quarta-feira, 27 de junho de 2012

Família procura mulher desaparecida há 20 anos

Lages, 28/06/2012, Coreio Lageano, por Susana Küster



Depois de ver matéria no CL, família de Eliane descobriu que ela está viva



Eliane dos Santos Brite foi identificada, recentemente, pela família através de uma matéria publicada pelo Correio Lageano, em 20 de novembro de 2010. Há 20 anos, a família não tinha notícias dela e já a dava como morta. A filha mais velha de Eliane foi criada pelo seu pai, e a mais nova foi encaminhada para a Vara da Infância e Juventude para ser adotada, já que a família não tinha condições de criar, na época.



Denise Brites, prima de Eliane, mora no município de Araçatuba, em São Paulo. Ela diz que Eliane engravidou muito jovem e não tinha condições financeiras para cuidar de suas filhas.
Ao ver uma matéria do Correio Lageano, sobre a prisão de Eliane e seu esposo Marcos Antônio de Paula, no bairro Gralha Azul, em 18 de novembro de 2010, por tráfico de drogas, Denise começou uma busca pela prima.



Ela ligou para o Fórum de Lages, que passou como endereço de Eliane, uma pensão em Itajaí. “Ela foi absolvida do crime de tráfico. Mas lá na pensão ninguém lembra dela, dizem que passa muita gente por lá”, contou.


Denise disse que a família está preocupada, apesar de suas filhas estarem bem, todos querem ajudá-la. “Independentemente do passado dela, queremos ajudá-la, sabemos que ela passou por dificuldades e por isso não criou as filhas”, ressalta.



Denise contou, ainda, que Eliane tem uma irmã com uma história muito parecida com a dela. “Ela tem uma irmã que sumiu, soubemos somente que ela passou em um concurso público aqui para São Paulo. Também estamos procurando ela”.



A Divisão de Investigação Criminal (DIC), informou que consta no cadastro da polícia que Eliane possui endereço em Itajaí. “Ela fez a carteira de identidade em junho do ano passado e informou endereço e telefone celular de Itajaí”, informou o assessor da DIC, Manoel Mendonça. A reportagem do Correio Lageano, entrou em contato com Denise, prima de Eliane e repassou o endereço e telefone informado pela DIC.


Denise disse que não tinha o endereço e nem o telefone. Ela ligou para o celular, mas o número não era de Eliane. “Vou procurar na internet se encontro o bairro da rua que você me passou em Itajaí”, conta. O endereço de Marcos Antônio, preso com Eliane, é o mesmo dela.


Foto:Arquivo CL

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