Em reunião na manhã desta quarta-feira (10), os secretários de Estado da Educação (SED), Eduardo Deschamps, e o da Segurança Pública, César Augusto Grubba, firmaram parceria para unir esforços e aumentar a segurança nas escolas da rede estadual. O Programa Escola Segura é assunto das pastas há algumas semanas e começa a ganhar forma.
Um grupo com profissionais das duas secretarias será formado para dar encaminhamento às ações. “O objetivo do programa é reduzir os custos do serviço de seguranças nas escolas e aumentar a eficiência. Com essa parceria daremos um importante passo”, explica o diretor Financeiro da SED, Djalma Coutinho.
O programa prevê a instalação de câmeras de videomonitoramento no entorno das escolas, o monitoramento das imagens por profissionais capacitados, a conexão dos alarmes e das câmeras instaladas nas escolas com a central de monitoramento da Segurança Pública e a contratação de vigilantes para atuarem dentro das escolas.
O Projeto Bem-te-vi, da Secretaria de Estado da Segurança Pública, será integrado ao Programa Escola Segura e os 44 municípios contemplados com o projeto poderão ser atendidos nos próximos meses. “As escolas localizadas nas áreas centrais das cidades já estão sendo monitoradas e o objetivo é ampliar. Vamos monitorar também o pátio das escolas”, afirma o coordenador do Sistema de Videomonitoramento Urbano da Secretaria de Estado da Segurança Pública, coronel Vânio Luiz Dalmarco.
O próximo passo será a integração das equipes das secretarias, o levantamento de dados das escolas localizadas em área de risco, a identificação de equipamentos das escolas que já podem ser conectados às centrais de monitoramento.
Furtos e depredação nas escolas de Lages
Em agosto, o Governo anunciou que as escolas não teriam mais vigias noturnos, que os vigias que permaneciam após as 22 horas na Escola de Educação Básica de Lages, Vidal Ramos Junior e Cedup Renato Ramos da Silva também serão dispensados. A informação gerou descontentamentos de alunos e pais, já que algumas escolas foram vítimas de furto e depredações.
Na época, a gerente Regional de Educação, Fátima Ogliari, afirmou que a comunidade seria orientada para ajudar a cuidar da segurança da escola. O programa anunciado pelo Estado vem suprir essa demanda.
Foto: Arquivo CL
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