Lages, 15/1/2012, Correio Lageano
Fetaesc e Associação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais querem evitar inadimplência
Agricultores familiares participaram na quarta-feira (14), durante todo o dia, de um curso de capacitação para os programas Crédito Fundiário e Banco da Terra, promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e Associação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Planalto Serrano, na Câmara de Vereadores de Lages.
O objetivo do curso foi de informar sobre os benefícios e obrigações dos programas, afim de evitar inadimplência. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lages, Carlos Luiz Peron, explica que a participação no curso é uma das exigências do Banco da Terra antes da contratação do programa, visando justamente evitar a inadimplência.
Para Peron, a dificuldade de renda do agricultor familiar é um dos fatores que contribui para a inadimplência. Questões como a falta de assistência técnica para a agricultura familiar, falta de incentivo dos municípios para a compra da merenda escolar, falta de seguro agrícola e de preço de mercado, diminuem a renda do produtor.
“O programa é muito bom, as prestações não são altas, mas a política agrícola do governo brasileiro e dos municípios e estados, não oferecem oportunidade para o pequeno agricultor permanecer no campo. É preciso o governo federal incluir estes agricultores em programas que supram estas necessidades”.
Na Serra, atualmente são cerca de 12 mil famílias que já contrataram o programa através do Banco da Terra e Crédito Fundiário. De acordo com o assessor de crédito fundiário e meio ambiente da Fetaesc, Ives Luiz Lopes, o índice de inadimplência chega a 20%. “Capacitar os agricultores que têm interesse em adquirir terra é a forma de demonstrar seus direitos e deveres na hora de acessar o programa”, comenta.
Segundo ele, os agricultores em débito têm até o dia 23 de março de 2013, para procurar o Banco do Brasil e assinar um protocolo de intenção de negociação, evitando assim a execução do contrato. Ele explica ainda que o programa oferece taxa de juros reduzida, cerca de 5% ao ano, desconto de 18% na parcela paga em dia. Para quem não paga, os juros dobram.
O programa Banco da Terra dá o direito de financiar até R$ 70 mil, com prazo de 17 anos para pagamento. Já o Crédito Fundiário prevê o repasse de até R$ 80 mil por família. O financiamento beneficia as famílias em situação de extrema pobreza no meio rural até aquelas com renda anual até R$ 15 mil e patrimônio até 30 mil.
Foto: Núbia Garcia
Fetaesc e Associação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais querem evitar inadimplência
Agricultores familiares participaram na quarta-feira (14), durante todo o dia, de um curso de capacitação para os programas Crédito Fundiário e Banco da Terra, promovido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e Associação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Planalto Serrano, na Câmara de Vereadores de Lages.
O objetivo do curso foi de informar sobre os benefícios e obrigações dos programas, afim de evitar inadimplência. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lages, Carlos Luiz Peron, explica que a participação no curso é uma das exigências do Banco da Terra antes da contratação do programa, visando justamente evitar a inadimplência.
Para Peron, a dificuldade de renda do agricultor familiar é um dos fatores que contribui para a inadimplência. Questões como a falta de assistência técnica para a agricultura familiar, falta de incentivo dos municípios para a compra da merenda escolar, falta de seguro agrícola e de preço de mercado, diminuem a renda do produtor.
“O programa é muito bom, as prestações não são altas, mas a política agrícola do governo brasileiro e dos municípios e estados, não oferecem oportunidade para o pequeno agricultor permanecer no campo. É preciso o governo federal incluir estes agricultores em programas que supram estas necessidades”.
Na Serra, atualmente são cerca de 12 mil famílias que já contrataram o programa através do Banco da Terra e Crédito Fundiário. De acordo com o assessor de crédito fundiário e meio ambiente da Fetaesc, Ives Luiz Lopes, o índice de inadimplência chega a 20%. “Capacitar os agricultores que têm interesse em adquirir terra é a forma de demonstrar seus direitos e deveres na hora de acessar o programa”, comenta.
Segundo ele, os agricultores em débito têm até o dia 23 de março de 2013, para procurar o Banco do Brasil e assinar um protocolo de intenção de negociação, evitando assim a execução do contrato. Ele explica ainda que o programa oferece taxa de juros reduzida, cerca de 5% ao ano, desconto de 18% na parcela paga em dia. Para quem não paga, os juros dobram.
O programa Banco da Terra dá o direito de financiar até R$ 70 mil, com prazo de 17 anos para pagamento. Já o Crédito Fundiário prevê o repasse de até R$ 80 mil por família. O financiamento beneficia as famílias em situação de extrema pobreza no meio rural até aquelas com renda anual até R$ 15 mil e patrimônio até 30 mil.
Foto: Núbia Garcia
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