sexta-feira, 12 de abril de 2013

Concessionária ouviu poucas e boas sobre fechamento de acessos na 116


A reunião com a ANTT, Autopista Planalto Sul, Procuradoria da República e representantes de quatro municípios atingidos pelo fechamento de acessos ao longo da rodovia BR 116 na Serra Catarinense começou às 14h e se estendeu até as 18 horas, no auditório da CDL, na quinta-feira, em Lages.
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Lages

Os representantes de Correia Pinto, dentre eles o prefeito Vanio Forster e os vereadores Zé Carlos e Pierre foram os mais exaltados, assim como os representantes de Papanduva. Por outro lado, os de Lages pareciam que estavam maravilhados com o fechamento, pois a não ser o vereador Marcius, que se indignou com a proposta de aumento do pedágio para bancar os custos de vias marginais, os outros fizeram “cara de paisagem”. Representavam Lages o secretário de desenvolvimento econômico Luiz Carlos Pinheiro e o vereador Thiago Oliveira.

Correia Pinto

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Os vereadores de Correia Pinto se revoltaram com o fechamento, feito de forma arbitrária e abusiva, como disse o vereador Zé Carlos, pois as empresas vieram antes e depois é que foi feita a concessão da rodovia. Portanto quem tem de bancar os custos é a empresa.

Paraná

Seu representante disse que quando da audiência para a licitação os municípios não reivindicaram, como foi o caso do Paraná, onde a 116 é duplicada e com obras de arte como viadutos e passarelas. “Quando se chega no Paraná tem-se a impressão que se chega em outro país”, disse o representante de Papanduva.

Tavares

De Lages, apenas as empresas se manifestaram ostensivamente, como foi o caso da Taveres, que fica na Área Industrial e seu diretor disse que a continuar o fechamento dos acessos, ele simplesmente fecha a empresa e vai embora.

ANTT

A representante do órgão regulador do governo federal, a Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi a mais ponderada e ao final propôs um novo encontro.

Multa e Processo

Foi definido pela AutoPista Planalto Sul que se por acaso alguém abrir os guard-rails por conta, será multado e poderá ser processado.
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Vias Marginais

O maior entrave quanto a construção de vias marginais é o custo milionário, que teria de ser bancado pelos empobrecidos municípios. Chegou-se a falar no aumento do pedágio para bancar esses custos, ao que o vereador Marcius reagiu argumentando que é responsabilidade da concessionária e que o pedágio da BR 101, onde tudo é duplicado, é quase a metade da BR 116.

Nova reunião

Para dizer que não houve solução, decidiu-se marcar uma nova reunião para dia 25 de abril, às 13h30min, na Procuradoria da República, quando os municípios deverão levar suas principais reivindicações. 

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