sexta-feira, 31 de maio de 2013

Lages tem muito mais a oferecer aos turistas

Lages tem muito mais a oferecer aos turistas
Lages, 01 e 02/06/2013, Correio Lageano


Hospitalidade e belezas naturais



Quem vier a Lages neste fim de semana para aproveitar a programação da 25º Festa nacional do Pinhão, poderá conhecer, também, os muitos pontos turísticos de Lages.  



Voo Livre - Em Lages, os praticantes do voo livre se reúnem em dois pontos: no Morro da Cruz, conhecido como Morro Grande, e no Morro Juca Prudente. Os dois locais são considerados excelentes para a prática do esporte. Os ventos são tão bons, que alguns pilotos já decolaram de Lages e pousaram em pontos distantes como Capão Alto. Os vôos sempre são orientados por satélite com o uso de GPS. A maioria utiliza parapentes, mas geralmente, no verão, alguns usam asa-delta.

É no Morro da Cruz, também que acontece o maior evento religioso da região, a representação da Via Crusis, durante a sexta-feira santa e domingo de Páscoa.



Vale das trutas - Localizado no distrito de Índios, comunidade de Lambedor, a 15 quilômetros de Lages,  oferece atividades ligadas ao ecoturismo. Ao longo da trilha entre um canyon (com paredes de aproximadamente 40 metros), é possível observar cascatas e fazer o trajeto dentro do rio. Possui área de camping, restaurante e área verde. Quem não gosta de pescar pode simplesmente saborear a truta.



Catedral Diocesana de Lages - A base de marretadas e muito suor, grandes e pesadas pedras eram extraídas das encostas do Morro Grande. O transporte era feito em carroças puxadas por cavalos, passando por um caminho tortuoso até o centro da cidade de Lages. Com essas pedras, iniciou-se em 1912 a construção da Catedral Diocesana, símbolo da fé dos lageanos.



O dinheiro vinha da doação de fazendeiros e outros pecuaristas. Em 24 de dezembro de 1920 foram batizados os três sinos vindos da Alemanha. O maior, chamado de Cristo Salvador, tem 1.520 quilos. Só o badalo pesa 87 quilos.


Os vitrais foram comprados entre 1946 e 1950. Na mesma época foi instalado o sistema de som comprado em Porto Alegre. A igreja foi inaugurada em 1921 e o órgão instrumental foi inaugurado em 1960. Ele pesa sete toneladas, um dos maiores do Sul do Brasil. Até hoje, a Catedral de Lages é o ponto máximo do centro da cidade. Referência na religião, no turismo e como obra arquitetônica.



Prédio da Prefeitura de Lages - O prédio da Prefeitura de Lages pode até ser confundido com um ponto turístico existente na Itália, ou um cartão postal europeu. Inaugurado em 1º de janeiro de 1901, no início do século XX, ele segue os moldes italianos. Na sua construção foram usados blocos de laje, a pedra natural da região. Localiza-se no Centro da cidade, na Rua Benjamin Constant, ao lado da Catedral Diocesana.



Mesquita Islâmica - Quando você passa pela Avenida Castelo Branco, no bairro Universitário, ao avistar a Mesquita Islâmica parece que está num país oriental. A construção é diferente de tudo que existe na cidade, tanto que é a única no Sul do Brasil.
Ela foi construída em estilo oriental e caracteriza-se por um minarete (torre) e por não possuir bancos. É frequentada por cerca de 30 famílias da religião islâmica. A maioria são libaneses que vieram há décadas para Lages, trabalham no comércio e construíram a Mesquita em 1980.



Trilha Ecologia - Em Lages, além dos hotéis fazenda, que oferecem passeios e rappel, o Parque Ambiental João José Theodoro da Costa Neto oferece uma trilha que pode ser percorrida em duas horas. Os aventureiros têm o direito de apreciar araucárias centenárias e cascatas.



Cacimba da Santa Cruz - Depois de longas jornadas, os tropeiros acampavam na Vila de Lages para matar a sede. A água da Cacimba da Santa Cruz, na praça Siqueira Campos, era fresca e cristalina. A Cacimba foi desativada em 1968, chegando até a ficar soterrada. Mas em 1973 foi desenterrada e em 1976 restaurada. A cruz de madeira foi transferida para a Igreja Santa Cruz.



Museu Thiago de Castro - Ele tinha apenas 17 anos e percebeu que poderia fazer algo para preservar a história do município. Assim, em 1937, Danilo Thiago de Castro começou a reunir peças antigas, identificar e catalogar. O acervo está reunido no Museu Thiago de Castro, nome do seu avô. É o maior museu particular do Estado. Além de documentos, podem ser vistas peças dos séculos XVIII e XIX, utensílios e objetos de uso cotidiano.



Salto Caveiras - Já para quem gosta de pescar, acampar e curtir um ambiente tranquilo, interagindo com a natureza, o Salto Caveiras é o lugar perfeito. A área fica a 20 quilômetros do centro de Lages, possui alagados e uma barragem. No verão, muitos aproveitam os lagos para nadar.


Além de bares, no local também tem restaurante, que é bem frequentado pelos visitantes que querem comer lambari ou outro tipo de prato típico da região.  Há também a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Caveiras, que tem uma potência de 3,83 megawatts e ajuda no abastecimento elétrico deLages. A barragem proporciona uma bela cachoeira, que pode ser vista no caminho para a ponte do Salto.



Ao lado da usina, são cerca de 200 metros até chegar outro ponto turístico, uma cascata se mostra imponente. Ela é formada pelas águas do Rio Caveiras e em alguns dias o volume de água chega a formar uma névoa, que umedece a mata preservada existente na região. É um local que vale a pena ser visitado.



Parque Jornas Ramos - Tanque - Sombra, paz e muita tranquilidade. Assim é o Tanque. A luz do sol faz os prédios refletirem na água. É um espaço de tranquilidade e paz em pleno centro da cidade. Mesmo estando no coração de Lages, pode-se ouvir o canto dos pássaros e perceber o movimento das folhas com a brisa.



Foi construído em 1771, a pedido do fundador da cidade, Antônio Correia Pinto, que queria proteger as mulheres dos índios enquanto elas lavavam roupas. Atualmente, possui um parque infantil, quadra de esportes e um monumento em homenagem às lavadeiras. Este é o local onde se originou a ‘Lenda da Serpente do Tanque’. Conta a lenda que uma mãe solteira teria  dado à luz a criança e jogado no Tanque.



O filho virou serpente e passou habitar o local. A padroeira da cidade, Nossa Senhora dos Prazeres, estaria com os pés sob a cabeça da serpente enquanto permanece no altar da Catedral Diocesana. Diz a lenda e crê o povo, que cada vez que a santa é retirada do altar a serpente se agita e derrama as águas do Rio Carahá, provocando inundações.



Coxilha Rica - A região da Coxilha Rica é conhecida por suas belezas naturais e como um dos últimos remanescentes preservados do antigo Caminho das Tropas, que ia de Viamão (RS) até Sorocaba (SP), por onde eram transportadas as tropas de gado para as feiras em Sorocaba.


Em Lages, existe o único trecho ainda preservado do Corredor de Taipa (muro de pedra) que foi feito por escravos, com a finalidade de evitar a dispersão das tropas. Quem percorre a Coxilha Rica encontra fazendas centenárias, locais para lanches e pousos, corredores de taipa, rios e riachos com águas cristalinas e muitas araucárias centenárias. Na região, há ainda campos com mais de um milhão de anos de existência.




O nome (Coxilha) dá-se ao fato de a região ser formada por uma planície ondulada a perder de vista. As propriedades localizadas são principalmente fazendas destinadas à criação de gado utilizando-se da pastagem natural. A principal atividade econômica desenvolvida na Coxilha Rica é portanto a pecuária. Há séculos cria-se gado na região, que concentra a maior variedade de raças bovinas de corte do Brasil.



Hotel Fazenda Pedras Brancas - O Hotel Fazenda Pedras Brancas foi fundado em 1894 por Vicente Gamborgi, dono de um armarinho na cidade e proprietário também das terras que deram origem à Fazenda Boqueirão.



Além da diversidade das belezas naturais - montanhas, cachoeiras, pássaros -, oferece diversões como passeios de trenzinho e charrete, pescaria e sauna. Outros destaques são as apresentações de danças típicas regionais e o turismo de aventura, com escalada, rappel, tirolesa e trilhas para mountain bike e jeep, tudo sob orientação de instrutores especializados.



Fotos: Divulgação

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