sábado, 29 de junho de 2013

Moradores destroem parque após funcionários estuprarem e matarem adolescente, no PR

Paraná, 29/06/2013, Pop News Brasil


A polícia prendeu na noite de quinta-feira (27), quatro funcionários de um parque de diversões em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, acusados de estuprar e matar uma menina de 14 anos. Após saberem da prisão, moradores da região depredaram e incendiaram o local onde os suspeitos trabalhavam.


De acordo com informações da Polícia Civil, os detidos confessaram o crime e disseram que enterraram Tayná Adriane da Silva, que desapareceu na terça-feira (25), em um matagal nas proximidades. 


Os agentes chegaram até os criminosos depois de analisar imagens de câmeras de vigilância do bairro São Dimas, onde a adolescente morava. Em uma delas, a jovem, que chegou a mandar uma mensagem de texto para a mãe avisando que estava a caminho, aparece indo em direção ao parque. Na outra, cerca de 400 metros do local, ela não é mais vista.


Polícia do PR encontra corpo de adolescente de 14 anos


A polícia do Paraná encontrou nesta sexta-feira (28) o corpo da adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, que estava desaparecida desde terça-feira (25), quando saiu de casa para visitar uma amiga e não retornou, no bairro São Dimas, em Colombo, na Grande Curitiba. De acordo com a polícia, Tayná foi abordada por quatro homens que trabalhavam num parque de diversões próximo à Rua Márcio Cardoso, que a estupraram, mataram e enterraram num matagal.


O corpo dela foi encontrado por um dos vizinhos que auxiliavam nas buscas, que duravam 15 horas. Os acusados do assassinato estão detidos e foram levados para delegacias diferentes para, de acordo com os policiais, evitar o linchamento. Segundo o delegado Silvan Pereira, da delegacia de Alto Maracanã, que atendeu a ocorrência, os assassinos - dois de 22 anos e outros dois de 23 e 25 anos - compareceram ao local onde estava o corpo de Tayná, mas não apontaram o lugar exato onde ela foi enterrada. Os moradores tentaram linchá-los, mas eles ficaram sob uma escolta policial.


Os suspeitos disseram à polícia que enterraram a adolescente somente na manhã seguinte ao crime. "Mesmo que não tivéssemos encontrado o corpo da adolescente, já seria possível autuá-los em flagrante, mas, com a descoberta do corpo, eles serão julgados da melhor forma, o caso será levado adiante para a Justiça", afirmou.


Revoltados, os familiares de Tayná chegaram a criticar e hostilizar a polícia pela "demora" com que o caso era investigado. Alguns vizinhos jogaram pedras nos policiais. Além disso, um grupo também fechou por alguns momentos a Estrada da Ribeira, que corta a região, para pedir mais segurança. Já outro grupo depredou e pôs fogo no parque de diversões, localizado na Rua Presidente Faria, na noite desta quinta-feira (27), tão logo soube que os acusados trabalhavam no local. A confusão terminou somente com a chegada da Polícia Militar (PM).


Numa entrevista à Rádio Banda B, da capital paranaense, na tarde desta quinta-feira, a mãe da adolescente, Cleuza Silva, disse que a menina chegou a mandar uma mensagem por celular para ela avisando-a de que estaria voltando para sua casa. "Ela ajuda como manicure num salão e saiu de lá até o ponto do Monte Castelo. A Tayná desapareceu neste caminho porque pessoas a viram indo esperar o ônibus. Às 20h30min de terça, ela me mandou mensagem pelo celular dizendo que estava chegando em casa e não apareceu. Estou desesperada", disse, na ocasião.


Segundo o delegado, um dos envolvidos de 22 anos era procurado pela polícia por um crime de estupro cometido em Guaratuba, no litoral do Paraná. Os quatro rapazes doarão amostras de sangue e devem fazer parte de um banco de sangue de denunciados por estupro que é usado pela polícia para confrontar casos ainda não solucionados no Paraná.


Foto: Pop News Brasil/Divulgação

Nenhum comentário: