segunda-feira, 8 de julho de 2013

Esposa de atirador é encontrada morta

Esposa de atirador é encontrada morta
Lages, 08/07/2013, CLMais, por Fabiana Nonjah, com informações de testemunhas e do IGP e da Central da Polícia Civil



A esposa do funcionário aposentado do Banco do Brasil, Aldori Tadeu Córdova, que matou o advogado trabalhista Gilberto Xavier e depois se matou, na manhã desta segunda-feira (08), em Lages, foi encontrada sem vida no apartamento da família, no edifício Fabiola, na rua Frei Gabriel, no Centro da cidade.



A mulher era funcionária da Gerência de Educação de Lages (Gered). Ao saber do crime que envolveu o marido dela, a gerente, Fátima Ogliari, e outras colegas da Gered tentaram contato telefônico, sem sucesso. Então, foram ao Instituto Geral de Perícias (IGP) pensando que iriam a encontrar lá, o que também não aconteceu. As colegas concluíram que Ivonete podia estar na casa de uma de suas irmãs, mas em seguida foram avisadas de que ela foi encontrada caída em seu apartamento.



Ainda não existe confirmação sobre o que causou a morte e a que horas ela ocorreu. Chegou a levantar-se suspeita de que Córdova tenha matado a esposa antes de ir ao escritório do advogado, na rua James Robert Amos, nos fundos do Fórum Nereu Ramos e ao lado da Rádio 101 FM.




Segundo Fátima Ogliari, Ivonete nunca comentou nenhum problema familiar. Ela trabalhava no setor de aposentadorias, na área de gestão de pessoas da Gered e cumpriu expediente normalmente na última sexta-feira (05). "Era uma pessoa exemplar. Extremamente comprometida com o que fazia. Estou chocada", desabafa Ogliari.



Córdova e Ivonete tinham um filho, que é dentista e reside no Litoral do Estado. Ele já foi avisado das mortes e está a caminho de Lages.



Vizinhos foram procurar Ivonte na delegacia


O delegado Rafael Bellinati, responsável pela Central da Polícia Civil, que investiga as três mortes que ocorreram em Lages, diz que o apartamento do casal Aldori e Ivonete Córdova foi revirado pela polícia em  busca de indícios que possam ajudar a esclarecer a morte da mulher.


O corpo dela não apresentava ferimentos que indicassem o uso de violência física. Foram encontrados medicamentos no local, que segundo o delegado, não seriam capazes de causar a morte.


Nenhuma hipótese é descartada. Inclusive a de que Ivonete tenha sofrido um mau súbito ao saber da morte do marido. O delegado diz que várias versões e hipóteses surgem em torno das mortes e, por isso, ainda não foi determinada uma linha de investigação. A polícia aguarda o laudo do IGP para confirmar, entre outras coisas, o horário da morte de Ivonete.



O delegado comenta que um dos indícios é de que o advogado Gilberto Xavier deveria juntar provas na ação do aposentado contra o banco, mas não fez isso. No entanto, teria recebido para reunir estes documentos.




Bellinati afirma que aproximadamente três horas depois de Córdova matar Xavier e se matar, vizinhos do atirador estiveram na delegacia atrás de Ivonete. Eles perguntaram se ela tinha aparecido lá, pois tocaram o interfone e a campainha e ela não atendeu. A faxineira do prédio onde o casal vivia observou que Ivonete não tinha saído de casa nesta segunda-feira.





Fotos:Núbia Garcia e foto de Ivonete:Gerede/Divulgação

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