Lages, 30/08/2013, Correio Lageano, por Adecir Morais
Os soldados da Polícia Militar de Lages (PM) Michel Henrique Fava e Luís Paulo Martins Schultz foram indiciados por homicídio pela morte de Robson Santos da Costa, de 25 anos, que morreu durante uma operação da PM em 7 de setembro do ano passado, no Bairro Araucária, em Lages.
Segundo delegado Giovani Floriani, que presidiu as investigações, os policiais foram indiciados por homicídio “privilegiado” (quando é praticado após uma injusta agressão da vítima). Segundo ele, Costa estava armado, com o filho no colo e teria atirado nos PMs, que revidaram e o atingiram com pelo menos seis disparos, sendo pelo menos quatro no peito.
O inquérito foi remetido à 1ª Vara Criminal do Fórum de Lages. O documento será analisado pelo Ministério Público, que poderá denunciar os policiais, pedir novas diligências ou o arquivamento do processo. Se forem denunciados, os militares poderão ir a júri popular.
Durante as investigações, mais de 10 pessoas foram ouvidas. O delegado explica, contudo, que ainda falta o laudo pericial de comprovação balística para confirmar se os tiros que atingiram a vítima, saíram mesmo das armas dos policiais. “Apesar disso, entendemos que houve homicídio”, diz o delegado, opinando, por outro lado, que a vítima “procurou a morte”, uma vez que recebeu os policiais com uma criança no colo e arma em punho, potencializando, uma situação de violência.
Como foi
Costa foi morto no pátio de sua residência. Os PMs foram até o local para atender ao chamado da ex-mulher dele. A mulher alegou que tinha uma autorização judicial para reaver o filho do casal, de 4 anos.
Quando os PMs chegaram para atender a ocorrência, encontraram a vítima no portão. Eles insistiram, mas o rapaz se negou a entregar a criança. Em seguida, entrou em casa e voltou com um revólver em punho.
Segundo a PM, ele apontava a arma para a cabeça da criança, fato este não confirmado pelo delegado. Na sequência, mirou para os policiais e efetuou um disparo, que atingiu o pescoço de um deles de raspão. Assim, os policiais revidaram.
Policiais agiram em legítima defesa, diz PM
O comando do 6º Batalhão de Polícia Militar de Lages (6º BPM), por intermédio do tenente Marafon, informou que a corregedoria do órgão encerrou um inquérito policial militar sobre o caso, e que a conclusão foi de que os policiais agiram em legítima defesa.
Segundo ele, a corregedoria entendeu que o caso deve ser analisado pela Justiça comum. Os dois policiais envolvidos no crime seguem trabalhando normalmente.
Foto:Adecir Morais e Arquivo/CL
Os soldados da Polícia Militar de Lages (PM) Michel Henrique Fava e Luís Paulo Martins Schultz foram indiciados por homicídio pela morte de Robson Santos da Costa, de 25 anos, que morreu durante uma operação da PM em 7 de setembro do ano passado, no Bairro Araucária, em Lages.
Segundo delegado Giovani Floriani, que presidiu as investigações, os policiais foram indiciados por homicídio “privilegiado” (quando é praticado após uma injusta agressão da vítima). Segundo ele, Costa estava armado, com o filho no colo e teria atirado nos PMs, que revidaram e o atingiram com pelo menos seis disparos, sendo pelo menos quatro no peito.
O inquérito foi remetido à 1ª Vara Criminal do Fórum de Lages. O documento será analisado pelo Ministério Público, que poderá denunciar os policiais, pedir novas diligências ou o arquivamento do processo. Se forem denunciados, os militares poderão ir a júri popular.
Durante as investigações, mais de 10 pessoas foram ouvidas. O delegado explica, contudo, que ainda falta o laudo pericial de comprovação balística para confirmar se os tiros que atingiram a vítima, saíram mesmo das armas dos policiais. “Apesar disso, entendemos que houve homicídio”, diz o delegado, opinando, por outro lado, que a vítima “procurou a morte”, uma vez que recebeu os policiais com uma criança no colo e arma em punho, potencializando, uma situação de violência.
Como foi
Costa foi morto no pátio de sua residência. Os PMs foram até o local para atender ao chamado da ex-mulher dele. A mulher alegou que tinha uma autorização judicial para reaver o filho do casal, de 4 anos.
Quando os PMs chegaram para atender a ocorrência, encontraram a vítima no portão. Eles insistiram, mas o rapaz se negou a entregar a criança. Em seguida, entrou em casa e voltou com um revólver em punho.
Segundo a PM, ele apontava a arma para a cabeça da criança, fato este não confirmado pelo delegado. Na sequência, mirou para os policiais e efetuou um disparo, que atingiu o pescoço de um deles de raspão. Assim, os policiais revidaram.
Policiais agiram em legítima defesa, diz PM
O comando do 6º Batalhão de Polícia Militar de Lages (6º BPM), por intermédio do tenente Marafon, informou que a corregedoria do órgão encerrou um inquérito policial militar sobre o caso, e que a conclusão foi de que os policiais agiram em legítima defesa.
Segundo ele, a corregedoria entendeu que o caso deve ser analisado pela Justiça comum. Os dois policiais envolvidos no crime seguem trabalhando normalmente.
Foto:Adecir Morais e Arquivo/CL
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