segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Casa paroquial é alvo de ladrão pela terceira vez em 15 dias

Casa paroquial é alvo de ladrão pela terceira vez em 15 dias
Lages, 31/12/2013, Correio Lageano, por Adecir Morais


A casa paroquial de Lages, no Centro de Lages, foi alvo de ladrões pela terceira vez só nos últimos 15 dias. A última ação foi no final de semana, quando um padre foi rendido e ameaçado por um criminoso.


O primeiro furto ocorreu no último dia 19, às 7 horas, quando os padres estavam na capela rezando. Um ladrão entrou na casa, pegou um notebook e saiu sem ser visto. Quatro religiosos moram na casa.


Na última sexta-feira (27), às 14h30min, um homem arrombou a grade do depósito de gás, entrou no porão e furtou uma caixa de ferramenta. Na sequência, subiu ao primeiro andar e levou uma televisão de plasma de 20 polegadas que se encontrava na estante da sala.


A ação ocorreu em pleno horário de expediente. Uma funcionária chegou a ver o ladrão dentro de casa, mas pensou que era algum cidadão de bem que havia ido ao banheiro que fica na sala. O ladrão fugiu em seguida carregando os equipamentos.


Assalto - O caso mais recente foi na madrugada do último sábado, a 1h30min. Um ladrão usou uma escada para chegar até a janela da casa do primeiro andar, que estava com uma fresta aberta. O padre Candinho estava dormindo e acordou.


Armado, o criminoso anunciou o assalto e ordenou que o religioso ficasse na cama e quieto. O padre disse que não tinha dinheiro. O alarme disparou e o criminoso saiu correndo, levando uma máquina fotográfica digital e um notebook.


Segundo o vigário Carlos Pamplona, nas três ações os criminosos deixaram um prejuízo de mais de R$ 5 mil. Ele cobra um ação da polícia, como rondas e mais policiamento nas ruas para inibir os crimes.


Insegurança - Pamplona lembra que, nos últimos três anos, a casa foi sete vezes alvo dos ladrões. Desde então, como prevenção o local vem recebendo incremento na segurança, como alarme e reforços nas portas e janelas. Ainda assim, os crimes continuam.


“A cada roubo a gente reforça a segurança e registramos boletins de ocorrências, mas os casos continuam. Assim, ficamos com uma sensação de contínua insegurança”, desabafa.


Para ele, a ideia de que a igreja é rica e fragilidade dos padres, que são tidos como pessoas pacíficas, estão entre os fatores responsáveis pelo aumento do número furtos da casa. O padre acredita que os crimes vêm sendo praticados por uma mesma pessoa.



Foto: Adecir Morais

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