Lages, 23/12/2013, Correio Lageano, por Begair Godóy
Motivada pela vizinhança, Rosana Velho, de 50 anos, resolveu depositar uma cartinha na Árvore dos Desejos. Até tentou contar sua história, mas não gostou do resultado e pediu para a filha de uma amiga escrever. O pedido é uma cesta básica para dividir com uma irmã e dois sobrinhos.
Rosana nunca casou e nem teve filhos, pois decidiu dedicar a vida para cuidar dos pais. E diz que não se arrepende. Depois que perdeu o pai, há nove meses, as dificuldades começaram a aparecer. Embora sempre tenha feito trabalho artesanal para ajudar nas despesas da casa, a garantia de renda era o salário mínimo da aposentadoria de seu pai. “Não tenho aposentadoria e nem Bolsa Família”, conta.
Sem o sustento assegurado, Rosana se aventura pelas ruas do bairro com seu carrinho de mão na coleta de reciclados. Fatura pouco, pois teve que abandonar a pesada carretinha que acomodava mais material. “A carretinha é muito pesada”, explica. Em média ela ganha com os reciclados R$ 70,00.
O reumatismo a impede de carregar muito peso. E o que consegue é com muito trabalho. Assim, ela passa duas horas pela manhã e outras quatro à tarde recolhendo material para vender. “Tenho dores nos braços, mas preciso de dinheiro para os remédios. Alguns eu ganho da médica ou pego na Farmácia Básica, mesmo assim gasto R$ 200,00.?
“O que vier, acredite, será bem-vindo”
Rosana mora numa casa simples com seis cômodos e é conhecida pela sua bondade e persistência. Não foi difícil encontrar a sua moradia. Todos a conhece e a cobrem de elogios. Até quando está perto de ter seu pedido atendido ela pensa nos outros. “Se tiver gente na fila mais necessitada do que eu, pode entregar a cesta para ela”, recomenda. Ela nem quis enumerar os itens que gostaria que viessem na cesta e resumiu dizendo que “o que vier será bem-vindo”. Rosana depositou uma única carta na Árvore dos Desejos, na última segunda-feira.
Participa da iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pela primeira vez e está animada com a possibilidade de ser atendida. “Minhas vizinhas diziam escreva, tem tanta gente que ganha e você pode ganhar. Me encorajei e agora falta pouco para comemorar”.
Rosana Velho mora na rua Esporte Clube Palmeiras, número 256, no Bairro Santa Mônica
Foto: Begair Godóy
Motivada pela vizinhança, Rosana Velho, de 50 anos, resolveu depositar uma cartinha na Árvore dos Desejos. Até tentou contar sua história, mas não gostou do resultado e pediu para a filha de uma amiga escrever. O pedido é uma cesta básica para dividir com uma irmã e dois sobrinhos.
Rosana nunca casou e nem teve filhos, pois decidiu dedicar a vida para cuidar dos pais. E diz que não se arrepende. Depois que perdeu o pai, há nove meses, as dificuldades começaram a aparecer. Embora sempre tenha feito trabalho artesanal para ajudar nas despesas da casa, a garantia de renda era o salário mínimo da aposentadoria de seu pai. “Não tenho aposentadoria e nem Bolsa Família”, conta.
Sem o sustento assegurado, Rosana se aventura pelas ruas do bairro com seu carrinho de mão na coleta de reciclados. Fatura pouco, pois teve que abandonar a pesada carretinha que acomodava mais material. “A carretinha é muito pesada”, explica. Em média ela ganha com os reciclados R$ 70,00.
O reumatismo a impede de carregar muito peso. E o que consegue é com muito trabalho. Assim, ela passa duas horas pela manhã e outras quatro à tarde recolhendo material para vender. “Tenho dores nos braços, mas preciso de dinheiro para os remédios. Alguns eu ganho da médica ou pego na Farmácia Básica, mesmo assim gasto R$ 200,00.?
“O que vier, acredite, será bem-vindo”
Rosana mora numa casa simples com seis cômodos e é conhecida pela sua bondade e persistência. Não foi difícil encontrar a sua moradia. Todos a conhece e a cobrem de elogios. Até quando está perto de ter seu pedido atendido ela pensa nos outros. “Se tiver gente na fila mais necessitada do que eu, pode entregar a cesta para ela”, recomenda. Ela nem quis enumerar os itens que gostaria que viessem na cesta e resumiu dizendo que “o que vier será bem-vindo”. Rosana depositou uma única carta na Árvore dos Desejos, na última segunda-feira.
Participa da iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pela primeira vez e está animada com a possibilidade de ser atendida. “Minhas vizinhas diziam escreva, tem tanta gente que ganha e você pode ganhar. Me encorajei e agora falta pouco para comemorar”.
Rosana Velho mora na rua Esporte Clube Palmeiras, número 256, no Bairro Santa Mônica
Foto: Begair Godóy
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