sexta-feira, 16 de maio de 2014

MP pede novas diligências para esclarecer morte de empresário em Lages

MP pede novas diligências para esclarecer morte de empresário
Lages, 17 e 18/05/2014, Correio Lageano, por Adecir Morais




O assassinato do empresário José Osvaldo Esmério, o “Zé Porquinho”, ainda é um mistério. Passados quase quatro anos após o crime, a polícia ainda tenta identificar o autor do homicídio. Zé Porquinho foi morto em 30 de junho de 2010, em Lages, na Serra Catarinense.



O Ministério Público (MP), por meio do promotor de Justiça responsável pelo caso, Fabrício Nunes, pediu novas diligências para tentar elucidar o crime. O objetivo é reunir elementos para oferecer denúncia no episódio. São cinco diligências que estão sendo realizadas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lages. “Essas diligências têm como objetivo fundamentar melhor a autoria do crime”, destaca o promotor, sem fornecer maiores detalhes para não atrapalhar as investigações.




Ele lembra que o inquérito ficou parado no Fórum Nereu Ramos por um longo período porque “não havia suspeitos do crime”. As investigações, porém, foram reabertas no fim do ano passado pela DIC.




O crime


Zé Porquinho foi assassinado em seu apartamento, na Avenida Presidente Vargas, no Bairro Coral. Teve os pés e as mãos amarrados e foi estrangulado com um lençol de sua própria cama. Era proprietário da Panificadora Santa Marta, que fica no edifício onde morava. O empresário era muito conhecido na cidade.



Suspeitos


No fim do ano passado, três pessoas tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. As prisões visaram a um aprofundamento das investigações e duraram 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Os nomes dos envolvidos, que negam participação no crime, não foram divulgados pela polícia.



A polícia trabalha em sigilo e diferentes linhas de investigação, uma de que o crime fora motivado por dinheiro. Segundo o promotor de Justiça, além das pessoas investigadas até agora, existe a possibilidade do envolvimento de outras. “Por enquanto o caso está muito vago. Temos alguns suspeitos, mas o rol não é terminativo. Pode haver mais envolvidos no fato”, declara o promotor, acrescentado que as novas diligências são importantes para o esclarecimento do caso.



Procurada, a delegada da DIC, Raquel de Souza Freire, não quis comentar as investigações, pois o processo corre em segredo de Justiça.




Foto: Arquivo/Divulgação

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