Lages, 16/01/2013,Correio Lageano
Parte física para funcionamento da radioterapia está pronta, mas faltam profissionais terceirizados para operar equipamentos
Nenhuma empresa participou do pregão eletrônico realizado ontem para escolher quem forneceria a mão de obra especializada para operar os equipamentos do serviço de radioterapia do Hospital Tereza Ramos. Desta forma, um novo edital deve ser lançado dentro de 30 dias.
O diretor do hospital, Luiz Alberto Susin, informa que são necessários um físico e um radioterapeuta para administrar a radioterapia, e esse serviço será realizado por meio de empresas especializadas. “Ontem era para ter sido feito o pregão eletrônico, mas foi cancelado por necessidade de modificação no edital”, afirmou, lembrando que nenhuma empresa demonstrou interesse em participar. A expectativa é que o novo edital seja lançado no prazo de um mês. A empresa vencedora do pregão será a prestadora do serviço.
Cerca de 80 pacientes do setor de oncologia do hospital precisam da radioterapia e se deslocam para outros centros para fazer o tratamento. Susin destaca que o funcionamento da radioterapia em Lages representará um grande avanço, pois todo o tratamento contra o câncer poderá ser realizado aqui.
“Nenhum paciente oncológico precisará sair, só está faltando a radioterapia”, salienta, lembrando que o hospital conta com serviços médicos especializados na área, cirurgiões, quimioterapia, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas.
Desde julho a parte física e equipamentos para a radiologia estão prontos para funcionar. A área de abrangência do setor de oncologia do hospital é de aproximadamente 800 mil pessoas, com 63 municípios e o deslocamento gera desconforto para os pacientes.
Paciente viaja para se tratar
Cristina Klaumann Dorner tem 29 anos e luta contra o câncer de mama. Ela mora em Aurora, passou pela quimioterapia e agora iniciará a radioterapia. A paciente realizou o tratamento em Lages, mas precisará viajar a Blumenau para fazer a radioterapia. “Preferia ficar em Lages, seria melhor, bem mais tranquilo, porque eu conheço pessoal que atende aqui”, afirma. Seu marido, Valmir Dorner, diz que a Lages é mais tranquila. “Pegar a BR 470 é terrível, aqui é mais calmo para ela”, acrescenta.
Foto: Joana Costa
Parte física para funcionamento da radioterapia está pronta, mas faltam profissionais terceirizados para operar equipamentos
Nenhuma empresa participou do pregão eletrônico realizado ontem para escolher quem forneceria a mão de obra especializada para operar os equipamentos do serviço de radioterapia do Hospital Tereza Ramos. Desta forma, um novo edital deve ser lançado dentro de 30 dias.
O diretor do hospital, Luiz Alberto Susin, informa que são necessários um físico e um radioterapeuta para administrar a radioterapia, e esse serviço será realizado por meio de empresas especializadas. “Ontem era para ter sido feito o pregão eletrônico, mas foi cancelado por necessidade de modificação no edital”, afirmou, lembrando que nenhuma empresa demonstrou interesse em participar. A expectativa é que o novo edital seja lançado no prazo de um mês. A empresa vencedora do pregão será a prestadora do serviço.
Cerca de 80 pacientes do setor de oncologia do hospital precisam da radioterapia e se deslocam para outros centros para fazer o tratamento. Susin destaca que o funcionamento da radioterapia em Lages representará um grande avanço, pois todo o tratamento contra o câncer poderá ser realizado aqui.
“Nenhum paciente oncológico precisará sair, só está faltando a radioterapia”, salienta, lembrando que o hospital conta com serviços médicos especializados na área, cirurgiões, quimioterapia, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas.
Desde julho a parte física e equipamentos para a radiologia estão prontos para funcionar. A área de abrangência do setor de oncologia do hospital é de aproximadamente 800 mil pessoas, com 63 municípios e o deslocamento gera desconforto para os pacientes.
Paciente viaja para se tratar
Cristina Klaumann Dorner tem 29 anos e luta contra o câncer de mama. Ela mora em Aurora, passou pela quimioterapia e agora iniciará a radioterapia. A paciente realizou o tratamento em Lages, mas precisará viajar a Blumenau para fazer a radioterapia. “Preferia ficar em Lages, seria melhor, bem mais tranquilo, porque eu conheço pessoal que atende aqui”, afirma. Seu marido, Valmir Dorner, diz que a Lages é mais tranquila. “Pegar a BR 470 é terrível, aqui é mais calmo para ela”, acrescenta.
Foto: Joana Costa
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