Lages, 22/10/2012, Correio Lageano
Em Lages, não existe nenhum programa de coleta gratuita para esse tipo de lixo. Quem produz, é responsável pelo descarte
Os resíduos sólidos decorrentes do lixo eletrônico ainda são um problema em termos de reciclagem no país. Lages, atualmente, não dispõe de nenhum ponto de coleta gratuita para o descarte deste tipo de lixo. Os consumidores que necessitam fazer o descarte devem pagar pela descontaminação de alguns produtos específicos.
Não existe uma legislação que determine ao poder público a disposição de pontos de coleta gratuita. Segundo a engenheira agrônoma da Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos, Katja Volkert, a responsabilidade de dar a destinação correta ao resíduo é do gerador.
De acordo com a Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, art. 1º, “(...) sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis”. Ainda segundo a mesma Lei, “gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos (...), de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei”.
Ou seja, apesar de a responsabilidade ser do gerador, não retira do município a obrigação de criar as políticas e diretrizes aplicáveis, obedecendo às leis federais.
Atualmente, existe apenas uma empresa em Lages que faz a coleta de lixo eletrônico: a Eco Centro Sul. Segundo a diretora e sócia-proprietária, Eliane Chaves, apenas alguns tipos de materiais necessitam de descontaminação, que é paga pelo consumidor, alguns exemplos são os monitores (TV e computadores), pilhas, lâmpadas, tonners e baterias.
Segundo ela, para a descontaminanação de motitores, TVs, pilhas, etc, é cobrado R$ 1,00 por quilo. As lâmpadas, cobra-se por unidade: R$ 0,70. “ Os preços são acessíveis. A população tem que se conscientizar”, ressalta Eliane.
Programa Recicla CDL está parado em Lages
No ano de 2010, em março, iniciou em Lages o projeto Recicla CDL, porém, está inativo. Teve duração de aproximadamente um ano e meio, e enquanto a campanha funcionou, coletou por volta de uma tonelada de lixo eletrônico. O diretor executivo da Câmara de Dirigentes Logistas, Jhonathan da Silva, explica que o programa está inativo porque a parceria com a empresa de Lages, a Eco Centro Sul, não deu certo, pois a empresa teve dificuldades no armazenamento do lixo coletado.
A diretora e sócia-proprietária, Eliane Chaves, explica que a Eco Centro Sul apenas fazia o armazenamento do lixo, e repassava para uma empresa de Florianópolis contratada pela FCDL, que era responsável pelo descarte final do resíduo. “Como a empresa de Florianópolis só vinha buscar o lixo depois de uma quantidade exata, estávamos com dificuldade por conta do espaço físico”.
Jonathan ressalta que a CDL está tentando resolver o problema para que o programa possa voltar a funcionar.
O programa fazia a coleta de forma gratuita para empresas, comércio e pessoas físicas.
Em Santa Catarina, o programa Recicla CDL já coletou aproximadamente 250 toneladas de lixo eletrônico, apenas este ano.
Foto: Suelen Grimes
Em Lages, não existe nenhum programa de coleta gratuita para esse tipo de lixo. Quem produz, é responsável pelo descarte
Os resíduos sólidos decorrentes do lixo eletrônico ainda são um problema em termos de reciclagem no país. Lages, atualmente, não dispõe de nenhum ponto de coleta gratuita para o descarte deste tipo de lixo. Os consumidores que necessitam fazer o descarte devem pagar pela descontaminação de alguns produtos específicos.
Não existe uma legislação que determine ao poder público a disposição de pontos de coleta gratuita. Segundo a engenheira agrônoma da Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos, Katja Volkert, a responsabilidade de dar a destinação correta ao resíduo é do gerador.
De acordo com a Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, art. 1º, “(...) sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis”. Ainda segundo a mesma Lei, “gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos (...), de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei”.
Ou seja, apesar de a responsabilidade ser do gerador, não retira do município a obrigação de criar as políticas e diretrizes aplicáveis, obedecendo às leis federais.
Atualmente, existe apenas uma empresa em Lages que faz a coleta de lixo eletrônico: a Eco Centro Sul. Segundo a diretora e sócia-proprietária, Eliane Chaves, apenas alguns tipos de materiais necessitam de descontaminação, que é paga pelo consumidor, alguns exemplos são os monitores (TV e computadores), pilhas, lâmpadas, tonners e baterias.
Segundo ela, para a descontaminanação de motitores, TVs, pilhas, etc, é cobrado R$ 1,00 por quilo. As lâmpadas, cobra-se por unidade: R$ 0,70. “ Os preços são acessíveis. A população tem que se conscientizar”, ressalta Eliane.
Programa Recicla CDL está parado em Lages
No ano de 2010, em março, iniciou em Lages o projeto Recicla CDL, porém, está inativo. Teve duração de aproximadamente um ano e meio, e enquanto a campanha funcionou, coletou por volta de uma tonelada de lixo eletrônico. O diretor executivo da Câmara de Dirigentes Logistas, Jhonathan da Silva, explica que o programa está inativo porque a parceria com a empresa de Lages, a Eco Centro Sul, não deu certo, pois a empresa teve dificuldades no armazenamento do lixo coletado.
A diretora e sócia-proprietária, Eliane Chaves, explica que a Eco Centro Sul apenas fazia o armazenamento do lixo, e repassava para uma empresa de Florianópolis contratada pela FCDL, que era responsável pelo descarte final do resíduo. “Como a empresa de Florianópolis só vinha buscar o lixo depois de uma quantidade exata, estávamos com dificuldade por conta do espaço físico”.
Jonathan ressalta que a CDL está tentando resolver o problema para que o programa possa voltar a funcionar.
O programa fazia a coleta de forma gratuita para empresas, comércio e pessoas físicas.
Em Santa Catarina, o programa Recicla CDL já coletou aproximadamente 250 toneladas de lixo eletrônico, apenas este ano.
Foto: Suelen Grimes
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