quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Lageana condenada por matar o marido queimado é presa em Palhoça

Lageana condenada por matar o marido queimado é presa em Palhoça
Lages/Palhoça, 01/08/2013, CLMais, por Fabiana Nonjah, com informações da Polícia Civil, do Diário Oficial Jus Brasil e do arquivo do CL



A Divisão de Investigação Criminal (DIC), da Polícia Civil em Palhoça, prendeu a lageana Maria Iracema Matos Godoi, de 50 anos, condenada a 18 anos de prisão por matar o marido Orli Azevedo da Silva, em 1994. O crime aconteceu na rua João Pedro Arruda, na área industrial do Cidade Alta, em Lages. Maria foi presa nesta quinta-feira (01) em uma área rural aos fundos do Loteamento Pedra Branca, na divisa entre os municípios de Palhoça e São José.



A sentença determinada pelo juiz Geraldo Bastos descreve que o crime foi cometido com violência. Por isso, deve ser cumprida em regime fechado. Em 02 de janeiro de 1994, contrariada pelo marido que não quis sair para um passeio, Maria teria ensopado um pano com álcool, ateado fogo e jogou contra as costas dele, que estava deitado em uma cama. Silva chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois devido a gravidade da queimadura. Maria estava foragida desde então.



O julgamento do crime aconteceu em 25 de maio de 2010, sem a presença dela. No entanto, desde 2009 a DIC em Palhoça, alertada pela DIC em Lages, investigava a informação de que Maria residia naquele município.



Maria mudava constantemente de moradia e de emprego, para evitar a prisão. Chegou a escapar de algumas ações da polícia nesse intervalo de tempo. Uma das pistas encontradas pela polícia chegou a levar até um endereço no bairro Frei Damião, em Palhoça. Ao chegar ao local, policiais souberam que a casa onde ela vivia tinha sido demolida pela prefeitura pra construção de uma rodovia.



No início deste ano a equipe coordenada pelo delegado Attílio Guaspari Filho localizou o endereço atual onde Maria residia com um novo esposo e organizou a operação que resultou na prisão dela.


Maria deve ser encaminhado ao Presídio Feminino de Florianópolis, onde fica a disposição da Justiça.



Foto:Assessoria de Imprensa da Polícia Civil de SC/Divulgação

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