Lages, 22 e 23/12/2012, Correio Lageano
Além do calor e da umidade, os insetos precisam de água suja e parada para se procriar.
A chegada do verão acelera o ritmo de reprodução de insetos e também aumenta o número de reclamações por parte da população. O calor e a unidade dos últimos dias são os principais fatores que contribuem para o aumento da população de pernilongos. Na região o inseto da espécie Culex é o mais encontrado. Apesar do incômodo, ele dificilmente oferece riscos à saúde.
O professor de entomologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc/CAV), Cláudio Franco explica que estes pernilongos precisam de calor, água parada e suja para se multiplicar. São insetos de hábitos noturnos.
Para evitar o aumento da população é preciso não deixar água parada em plantas ou em outros recipientes. Para manter os pernilongos afastados é preciso colocar telas nas janelas, manter portas e janelas fechadas no início da noite e usar repelente.
A professora da CAV/Udesc Mari Inês Boff, também especializada em entomologia, salienta que o Rio Carahá serve como um grande criatório para os pernilongos. Segundo ela, a alternativa para resolver o problema é encontrar predadores naturais. “Precisam povoar o rio com peixes, sapos, libélulas, predadores naturais que vão diminuir a quantidade desses bichos”, destaca.
Mari Inês desaconselha o uso de inseticidas, pois não impedem que os insetos voltem. Eles ainda podem constituir um risco a saúde das pessoas, já que suas partículas ficam suspensas no ar e podem causar dor de cabeça, enjoos e intoxicação, especialmente nas crianças. Dedetizações também não resolvem o problema, porque “não matam o mosquito, mas podem matar seus predadores naturais como a aranha”, afirma a professora.
Os pernilongos do tipo Culex não oferecem grandes riscos a saúde. Ele está relacionado há casos de elefantíase, mas isso é raro, segundo Franco. “Problemas de doenças com esse pernilongo doméstico é baixíssimo. Mais é o incomodo mesmo”, completa.
Ciclo de vida do mosquito
População sofre com os insetos
Maria de Lourdes Coser é dona de casa e mora na rua Modesto Casa Grande, próximo ao Rio Carahá. Ela reclama da infestação de pernilongos. “De dia mesmo, parecia que tinha um enxame. Eu mato e fica um monte caído no chão”, afirma.
Para conseguir dormir, Maria de Lourdes conta que precisa ficar com o ventilador ligado à noite toda. Segundo ela, quem mais sofre é a sua filha e seu neto, que não conseguem dormir por causa dos insetos. “Meu netinho fica com o corpo todo mordido”, completa.
Foto: Suzani Rovaris
Além do calor e da umidade, os insetos precisam de água suja e parada para se procriar.
A chegada do verão acelera o ritmo de reprodução de insetos e também aumenta o número de reclamações por parte da população. O calor e a unidade dos últimos dias são os principais fatores que contribuem para o aumento da população de pernilongos. Na região o inseto da espécie Culex é o mais encontrado. Apesar do incômodo, ele dificilmente oferece riscos à saúde.
O professor de entomologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc/CAV), Cláudio Franco explica que estes pernilongos precisam de calor, água parada e suja para se multiplicar. São insetos de hábitos noturnos.
Para evitar o aumento da população é preciso não deixar água parada em plantas ou em outros recipientes. Para manter os pernilongos afastados é preciso colocar telas nas janelas, manter portas e janelas fechadas no início da noite e usar repelente.
A professora da CAV/Udesc Mari Inês Boff, também especializada em entomologia, salienta que o Rio Carahá serve como um grande criatório para os pernilongos. Segundo ela, a alternativa para resolver o problema é encontrar predadores naturais. “Precisam povoar o rio com peixes, sapos, libélulas, predadores naturais que vão diminuir a quantidade desses bichos”, destaca.
Mari Inês desaconselha o uso de inseticidas, pois não impedem que os insetos voltem. Eles ainda podem constituir um risco a saúde das pessoas, já que suas partículas ficam suspensas no ar e podem causar dor de cabeça, enjoos e intoxicação, especialmente nas crianças. Dedetizações também não resolvem o problema, porque “não matam o mosquito, mas podem matar seus predadores naturais como a aranha”, afirma a professora.
Os pernilongos do tipo Culex não oferecem grandes riscos a saúde. Ele está relacionado há casos de elefantíase, mas isso é raro, segundo Franco. “Problemas de doenças com esse pernilongo doméstico é baixíssimo. Mais é o incomodo mesmo”, completa.
Ciclo de vida do mosquito
- A fêmea procura água parada e lodosa para colocar seus ovos;
- 2 dias depois os ovos eclodem em forma de larvas. As larvas se alimentam de material orgânico
- 10 dias: larvas se transformam nas pupas, que flutuam sobre a água;
- 12 dias: a pupa encerra seu período de encasulamento e se transforma no mosquito;
- Antes do primeiro voo o mosquito adulto pousa e espera que seu corpo seque e fique duro o bastante para voar;
- Assim que voa pela primeira vez, o pernilongo procura a cópula;
- Depois da cópula a fêmea se alimenta de sangue para a maturação de seus ovos;
- O ciclo se fecha após aproximadamente 30 dias. Durante esse período a fêmea pode colocar centenas de ovos; capazes de gerar novos indivíduos.
População sofre com os insetos
Maria de Lourdes Coser é dona de casa e mora na rua Modesto Casa Grande, próximo ao Rio Carahá. Ela reclama da infestação de pernilongos. “De dia mesmo, parecia que tinha um enxame. Eu mato e fica um monte caído no chão”, afirma.
Para conseguir dormir, Maria de Lourdes conta que precisa ficar com o ventilador ligado à noite toda. Segundo ela, quem mais sofre é a sua filha e seu neto, que não conseguem dormir por causa dos insetos. “Meu netinho fica com o corpo todo mordido”, completa.
Foto: Suzani Rovaris
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