Lages, 14/01/2013, Correio Lageano
A alternativa sugerida para amenizar os problemas na abastecimento de água, não deverá ser adotato
O relatório que analisou a viabilidade técnica para realização de um rodízio no sistema de abastecimento de água em Lages, será apresentado hoje pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) ao prefeito Elizeu Matos. No entanto, o secretário Benjamin Schutz adiantou que o estudo técnico confirmou que o atual sistema não permite eficiência para a realização do rodízio entre os bairros, no abastecimento de água. Schut também informou que outras alternativas continuarão sendo buscadas.
A falta de água, especialmente nos bairros mais altos da cidade, é um problema constante para a população. A possibilidade de dar início a um rodízio de abastecimento, foi apresentada como alternativa para amenizar a situação nos locais onde o problema é mais grave.
Durante o final de semana, uma equipe finalizou o estudo de viabilidade técnica para a implantação do rodízio. De acordo com Benjamin Schutz, o problema vem ocorrendo há muito tempo, mas sua equipe vai continuar buscando uma forma emergencial de minimizar a falta de água nos bairros.
Segundo ele, a interrupção no fornecimento envolveria diversas questões. “Para fazer o rodízio, é preciso despressurizar a rede, por exemplo. Quando colocássemos a água de novo, poderíamos provocar prejuízos à rede”, explica.
Semasa em números
• Lages possui 20 reservatórios, que têm capacidade de armazenar 20 milhões de litros de água
• Estes reservatórios funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, operando sempre no limite
• O atual sistema de tratamento de água produz 600 litros de água por segundo. A vasão (soma do consumo e perda de água) é 20% maior que a produção
• O volume de perda de água entre a saída da estação de tratamento e a chegada ao consumidor final, é de 50%, número considerado muito elevado
• Vazamentos na rede, que é antiga, contribuem para alto índice de desperdício
Consumidores aprovam e apoiam medida
Com o rodízio, bairros onde a falta de água nunca foi problema, passariam a ter o fornecimento interrompido periodicamente. O autônomo Giovani de Oliveira, que mora há 25 anos no bairro Várzea, conta que nunca sofreu com este problema, mas disse que estaria disposto a participar do rodízio.
Mesmo não tendo caixa d’água em casa, ele não se diz incomodado com a medida. “Acho isso importante, porque assim como eu preciso de água na minha casa, outras pessoas também precisam”, comenta.
A servente Maria Goulart de Macedo, mora com a família há 32 anos no Popular e também nunca teve problemas graves com o abastecimento. “Nunca tive problemas, mas sei que deve ser difícil para quem convive com isso. Se fosse feito (o rodízio), iria me programar para armazenar água e lavar roupa só em determinados dias”, completa.
Foto: Divulgação
A alternativa sugerida para amenizar os problemas na abastecimento de água, não deverá ser adotato
O relatório que analisou a viabilidade técnica para realização de um rodízio no sistema de abastecimento de água em Lages, será apresentado hoje pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) ao prefeito Elizeu Matos. No entanto, o secretário Benjamin Schutz adiantou que o estudo técnico confirmou que o atual sistema não permite eficiência para a realização do rodízio entre os bairros, no abastecimento de água. Schut também informou que outras alternativas continuarão sendo buscadas.
A falta de água, especialmente nos bairros mais altos da cidade, é um problema constante para a população. A possibilidade de dar início a um rodízio de abastecimento, foi apresentada como alternativa para amenizar a situação nos locais onde o problema é mais grave.
Durante o final de semana, uma equipe finalizou o estudo de viabilidade técnica para a implantação do rodízio. De acordo com Benjamin Schutz, o problema vem ocorrendo há muito tempo, mas sua equipe vai continuar buscando uma forma emergencial de minimizar a falta de água nos bairros.
Segundo ele, a interrupção no fornecimento envolveria diversas questões. “Para fazer o rodízio, é preciso despressurizar a rede, por exemplo. Quando colocássemos a água de novo, poderíamos provocar prejuízos à rede”, explica.
Semasa em números
• Lages possui 20 reservatórios, que têm capacidade de armazenar 20 milhões de litros de água
• Estes reservatórios funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, operando sempre no limite
• O atual sistema de tratamento de água produz 600 litros de água por segundo. A vasão (soma do consumo e perda de água) é 20% maior que a produção
• O volume de perda de água entre a saída da estação de tratamento e a chegada ao consumidor final, é de 50%, número considerado muito elevado
• Vazamentos na rede, que é antiga, contribuem para alto índice de desperdício
Consumidores aprovam e apoiam medida
Com o rodízio, bairros onde a falta de água nunca foi problema, passariam a ter o fornecimento interrompido periodicamente. O autônomo Giovani de Oliveira, que mora há 25 anos no bairro Várzea, conta que nunca sofreu com este problema, mas disse que estaria disposto a participar do rodízio.
Mesmo não tendo caixa d’água em casa, ele não se diz incomodado com a medida. “Acho isso importante, porque assim como eu preciso de água na minha casa, outras pessoas também precisam”, comenta.
A servente Maria Goulart de Macedo, mora com a família há 32 anos no Popular e também nunca teve problemas graves com o abastecimento. “Nunca tive problemas, mas sei que deve ser difícil para quem convive com isso. Se fosse feito (o rodízio), iria me programar para armazenar água e lavar roupa só em determinados dias”, completa.
Foto: Divulgação
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