Bocaina do Sul, 16/01/2013, Correio Lageano
Administração que assumiu este ano aponta irregularidades deixadas pela ex-prefeita Marta Goss.
Pouco mais de duas semanas após assumir a prefeitura de Bocaina do Sul, a administração de Luiz Carlos Schmuler anuncia possíveis irregularidades e dificuldade de acesso a informações da gestão anterior. As denúncias na área da saúde são as mais graves. Dentre as irregularidades, estão a falta de medicamentos na Farmácia Básica, desaparecimento das baterias dos veículos oficiais da pasta e a presença de medicamentos vencidos no estoque.
Para Schmuler, assumir a prefeitura foi um verdadeiro caos, pois além de ter dificuldades na época da transição, recebeu a casa desorganizada. Segundo ele, a não renovação de licitações de serviços essenciais, como compra de combustíveis e aquisição de remédios básicos, teria afetado diretamente o funcionamento da máquina pública no início deste mês.
A secretária de Saúde, Soraia Aparecida Batista de Liz Schlichting, relatou que ao assumir a pasta encontrou veículos da frota sem bateria, dentre eles duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo ela, o problema foi solucionado com brevidade, para evitar prejuízos à população.
Soraia afirma, sem especificar quantidades, que os estoques de medicamentos básicos na Farmácia Básica Municipal, está baixo. Segundo ela, faltam medicamentos como omeprazol, paracetamol, buscopan, amoxicilina e dipirona, dentre outros.
A secretária disse também que foi encontrado no estoque da Farmácia Básica um lote de Carbamazepina (utilizado no tratamento da epilepsia), vencida desde agosto do ano passado. “Recebemos a secretaria com poucos medicamentos e até com remédios vencidos. Estamos vendo o procedimento para entrega deste material. Não está sendo fácil, com saúde não se brinca”, diz.
A secretária informou que os pedidos em caráter emergencial dos medicamentos e também de materiais faltantes, estão sendo providenciados.
“Licitação não era obrigação”
Procurada por telefone, a ex-secretária de Saúde Sirlei Gamba Coelho afirmou que desconhece o fato de que a frota de veículos estaria sem baterias e garante que todos os automóveis foram entregues aos sucessores em condições de uso.
Sobre o lote de medicamentos vencidos, ela explica que estes ficavam trancados à chave e sua distribuição era fiscalizada por uma farmacêutica. “Não estava sendo distribuído para a população”, garante.
Quanto à falta de medicamentos básicos, Sirlei declarou que a antiga administração sabia que alguns estavam em falta, mas já não cabia a ela fazer um novo pedido. “É um novo mandato e eles mesmos têm que fazer o processo licitatório. Nós não tínhamos como pedir mais e comprometer o dinheiro da atual gestão”, analisa.
O que diz Marta Goss
A ex-prefeita Marta Regina Goss também foi procurada pela reportagem. Por telefone, ela afirmou desconhecer o problema com as baterias dos carros. Marta destacou que, juntamente com contadores da prefeitura, está concluindo a contabilidade de seu mandato e deve apresentar um relatório nas próximas semanas. “As denúncias não procedem. Eu não tinha como renovar uma licitação se o mandato estava acabando”, completa.
Foto:Núbia Garcia
Administração que assumiu este ano aponta irregularidades deixadas pela ex-prefeita Marta Goss.
Pouco mais de duas semanas após assumir a prefeitura de Bocaina do Sul, a administração de Luiz Carlos Schmuler anuncia possíveis irregularidades e dificuldade de acesso a informações da gestão anterior. As denúncias na área da saúde são as mais graves. Dentre as irregularidades, estão a falta de medicamentos na Farmácia Básica, desaparecimento das baterias dos veículos oficiais da pasta e a presença de medicamentos vencidos no estoque.
Para Schmuler, assumir a prefeitura foi um verdadeiro caos, pois além de ter dificuldades na época da transição, recebeu a casa desorganizada. Segundo ele, a não renovação de licitações de serviços essenciais, como compra de combustíveis e aquisição de remédios básicos, teria afetado diretamente o funcionamento da máquina pública no início deste mês.
A secretária de Saúde, Soraia Aparecida Batista de Liz Schlichting, relatou que ao assumir a pasta encontrou veículos da frota sem bateria, dentre eles duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo ela, o problema foi solucionado com brevidade, para evitar prejuízos à população.
Soraia afirma, sem especificar quantidades, que os estoques de medicamentos básicos na Farmácia Básica Municipal, está baixo. Segundo ela, faltam medicamentos como omeprazol, paracetamol, buscopan, amoxicilina e dipirona, dentre outros.
A secretária disse também que foi encontrado no estoque da Farmácia Básica um lote de Carbamazepina (utilizado no tratamento da epilepsia), vencida desde agosto do ano passado. “Recebemos a secretaria com poucos medicamentos e até com remédios vencidos. Estamos vendo o procedimento para entrega deste material. Não está sendo fácil, com saúde não se brinca”, diz.
A secretária informou que os pedidos em caráter emergencial dos medicamentos e também de materiais faltantes, estão sendo providenciados.
“Licitação não era obrigação”
Procurada por telefone, a ex-secretária de Saúde Sirlei Gamba Coelho afirmou que desconhece o fato de que a frota de veículos estaria sem baterias e garante que todos os automóveis foram entregues aos sucessores em condições de uso.
Sobre o lote de medicamentos vencidos, ela explica que estes ficavam trancados à chave e sua distribuição era fiscalizada por uma farmacêutica. “Não estava sendo distribuído para a população”, garante.
Quanto à falta de medicamentos básicos, Sirlei declarou que a antiga administração sabia que alguns estavam em falta, mas já não cabia a ela fazer um novo pedido. “É um novo mandato e eles mesmos têm que fazer o processo licitatório. Nós não tínhamos como pedir mais e comprometer o dinheiro da atual gestão”, analisa.
O que diz Marta Goss
A ex-prefeita Marta Regina Goss também foi procurada pela reportagem. Por telefone, ela afirmou desconhecer o problema com as baterias dos carros. Marta destacou que, juntamente com contadores da prefeitura, está concluindo a contabilidade de seu mandato e deve apresentar um relatório nas próximas semanas. “As denúncias não procedem. Eu não tinha como renovar uma licitação se o mandato estava acabando”, completa.
Foto:Núbia Garcia
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