Lages, 02/04/2013, Correio Lageano
Autopista Planalto Sul fechou as entradas e saídas de empresas que ficam às margens da rodovia
No dia 11 de abril, a partir das 14 horas, será realizada audiência pública com a presença de empresários, representantes da Autopista Planalto Sul (concessionária da rodovia BR-116) e os poderes públicos de Lages, Capão Alto, Correia Pinto e Ponte Alta para discutir o caso dos acessos das empresa que ficam às margens da BR-116. Espera-se a participação da coordenadora regional de infraestrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mariza Tiefensee. O local ainda será definido.
A informação foi repassada durante encontro entre o procurador-geral da República, Nazareno Jorgealém Wolff; o vice-prefeito de Lages, Toni Duarte; o secretário do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Luís Carlos Pinheiro Filho; o gerente de operações da Autopista, Antonio Cesar Sass e outras autoridades. “Estamos trabalhando em busca de soluções não só para Lages, mas para toda a Serra”, disse Toni.
O procurador-geral explica que será proposta uma solução para os acessos em Correia Pinto e Lages, e poderão ser discutidas alternativas para Capão Alto. Os problemas começaram porque as marginais não estão previstas no contrato de concessão na Serra.
No tocante a Lages, a ideia é propor à Autopista e à ANTT que sejam implementadas marginais do Parque Ecológico João José Theodoro da Costa Neto (no entroncamento da BR-116 com a BR-282), até o Centro de Treinamento Rancho Rochedo, no km 353.
Cronograma
Outra intenção é a determinação de prazo para as obras, pois alguns acessos já foram fechados. “Vamos propor à ANTT que autorize a execução do projeto, e que se acresça esse gasto (com o projeto) à correção do valor da tarifa de pedágio no ano que vem. Um cronograma deverá ser feito para organizar a questão”, comenta Nazareno.
Concessionária providenciará o projeto
Foi solicitado à Autopista que providencie o projeto, que deve custar entre 3% e 5% do total da obra das marginas. “Iremos ver de que forma isso pode ser viabilizado. Tem de se estudar o projeto topográfico, entradas e saídas de vias”, complementou Antonio Cesar.
Já em relação a Correia Pinto, há um mandado de segurança reivindicando a abertura dos acessos, o qual foi deferido para abertura temporária, pois as empresas afetadas deverão elaborar um projeto de marginais, regularizando o acesso.
“A audiência deverá resultar em acordos. Queremos que os empresários não tenham os negócios prejudicados, nem sua logística, assim como primamos pela segurança dos motoristas”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento, Luís Carlos Pinheiro.
Foto: Daniele Melo
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