Lages, 04/10/2013, Correio Lageano, por Susana Küster
A possibilidade do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/Udesc) de Lages ter o curso de medicina está temporariamente descartada para os próximos 20 anos. O reitor da instituição, Antônio Heronaldo de Sousa, diz que o planejamento não prevê o curso e que não há verba suficiente para criá-lo e mantê-lo.
Sousa, que esteve em Lages ontem, afirma que se o governo estadual se comprometer em repassar verba para a criação do curso, o planejamento poderá ser mudado. “É um curso extremamente importante, mas necessita de um aporte de recursos muito grande. A dificuldade em aprovar junto ao MEC também é uma dificuldade”, esclarece.
O diretor do CAV, Cleimon Dias, disse que o governador Raimundo Colombo faz questão que o curso venha para Lages, porém diz que o governo não repassará mais verba, porque os recursos da Udesc são suficientes. “O que existe está sendo aplicado. Não tem sobra. Não há professor para o curso, os nossos têm suas ocupações”, afirmou o diretor.
Reitor e diretor não sabem quanto seria necessário para implantar o curso. Frisam que é um investimento alto comparado a outros cursos.
Universidade tenta ampliar o número de bolsa-alimentação para estudante carente
O reitor Antônio de Sousa afirmou que está se buscando mais recursos para permitir mais bolsas-alimentação para alunos de baixa renda e um preço mais barato na comida do restaurante universitário. “Por meio da ampliação do Fundo Social do Estado e a adesão da Udesc no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) conseguiremos mais verba para melhorar esta questão”, garante.
Já as dificuldade de contratação de empresas nos processos de licitação atrapalham o andamento de obras e melhorias na Udesc. O recurso que a universidade tem não é o suficiente para atender a demanda, segundo o reitor. “As universidades estaduais estão pleiteando um fundo federal para ampliar seus recursos. Uma comissão no MEC trabalha para isso, uma frente parlamentar provoca essa discussão.
A ideia é que o governo repasse para cada estudante R$ 2 mil/ano. Este valor representaria R$ 20 milhões complementando o orçamento da universidade.
Hospital veterinário: Durante o diálogo entre o reitor e diretor do CAV, os estudantes de veterinária questionaram por que estão há duas semanas sem aulas práticas. O hospital ficou nove dias fechado em abril deste ano por falta de material. O valor de R$ 28 mil foi liberado em caráter emergencial, depois que os estudantes interditaram a entrada da universidade com faixas.
De acordo com o diretor Cleimon Dias, as aulas que utilizam anestesia inalatória estão paradas por falta de equipamento. “Alguns já foram consertados e em breve novos serão comprados. Quando o hospital ficou fechado, algumas aulas de uma modalidade foram paradas e outras adiantadas. Hoje, por exemplo, o professor levou os alunos no campo para fazer cirurgia de grandes animais. No fim, todo o currículo será cumprido”, garante.
Foto: Susana Küster
A possibilidade do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/Udesc) de Lages ter o curso de medicina está temporariamente descartada para os próximos 20 anos. O reitor da instituição, Antônio Heronaldo de Sousa, diz que o planejamento não prevê o curso e que não há verba suficiente para criá-lo e mantê-lo.
Sousa, que esteve em Lages ontem, afirma que se o governo estadual se comprometer em repassar verba para a criação do curso, o planejamento poderá ser mudado. “É um curso extremamente importante, mas necessita de um aporte de recursos muito grande. A dificuldade em aprovar junto ao MEC também é uma dificuldade”, esclarece.
O diretor do CAV, Cleimon Dias, disse que o governador Raimundo Colombo faz questão que o curso venha para Lages, porém diz que o governo não repassará mais verba, porque os recursos da Udesc são suficientes. “O que existe está sendo aplicado. Não tem sobra. Não há professor para o curso, os nossos têm suas ocupações”, afirmou o diretor.
Reitor e diretor não sabem quanto seria necessário para implantar o curso. Frisam que é um investimento alto comparado a outros cursos.
Universidade tenta ampliar o número de bolsa-alimentação para estudante carente
O reitor Antônio de Sousa afirmou que está se buscando mais recursos para permitir mais bolsas-alimentação para alunos de baixa renda e um preço mais barato na comida do restaurante universitário. “Por meio da ampliação do Fundo Social do Estado e a adesão da Udesc no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) conseguiremos mais verba para melhorar esta questão”, garante.
Já as dificuldade de contratação de empresas nos processos de licitação atrapalham o andamento de obras e melhorias na Udesc. O recurso que a universidade tem não é o suficiente para atender a demanda, segundo o reitor. “As universidades estaduais estão pleiteando um fundo federal para ampliar seus recursos. Uma comissão no MEC trabalha para isso, uma frente parlamentar provoca essa discussão.
A ideia é que o governo repasse para cada estudante R$ 2 mil/ano. Este valor representaria R$ 20 milhões complementando o orçamento da universidade.
Hospital veterinário: Durante o diálogo entre o reitor e diretor do CAV, os estudantes de veterinária questionaram por que estão há duas semanas sem aulas práticas. O hospital ficou nove dias fechado em abril deste ano por falta de material. O valor de R$ 28 mil foi liberado em caráter emergencial, depois que os estudantes interditaram a entrada da universidade com faixas.
De acordo com o diretor Cleimon Dias, as aulas que utilizam anestesia inalatória estão paradas por falta de equipamento. “Alguns já foram consertados e em breve novos serão comprados. Quando o hospital ficou fechado, algumas aulas de uma modalidade foram paradas e outras adiantadas. Hoje, por exemplo, o professor levou os alunos no campo para fazer cirurgia de grandes animais. No fim, todo o currículo será cumprido”, garante.
Foto: Susana Küster
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