Nas próximas duas semanas, médicas passarão por adaptação
Curitibanos, 03/11/2013 A Semana/ Franciele Gasparini
As médicas cubanas
Yahumara Hidalgo Ceruto e Yaite Acuna Silva assumem, nesta semana, as
vagas previstas no programa do governo federal Mais Médicos, que
contemplou Curitibanos com três profissionais. Elas completam o quadro
de médicos da Atenção Básica e Saúde da Família junto à médica
brasileira Isis Vasconcelos.
De
acordo com o prefeito José Antônio Guidi (Dudão), a vinda das duas
profissionais foi uma boa surpresa para a Administração. “Fomos
comunicados, durante a última semana, e ficamos surpresos, pois, durante
as últimas duas chamadas, Curitibanos não havia sido contemplada.
Estamos comemorando essa conquista”, salientou o prefeito.
Segundo
a secretária de Saúde Carine Tatsch, que foi a Florianópolis para
recepcionar as profissionais na última quinta-feira (31), as próximas
duas semanas serão de adaptação com o município. “Precisamos situá-las
sobre como é o funcionamento da Atenção Básica do município, além de
promover uma integração delas com a cultura local”, informou.
CRONOGRAMA
Carine
adiantou que as profissionais trabalharão 40 horas semanais, sendo 32
horas diretamente na comunidade e oito horas para Projetos de Ensino,
Pesquisa e Extensão monitorados pela UFSC. Depois do acolhimento às
médicas, a secretária de Saúde definirá em qual unidade de saúde atuarão
em definitivo.
Na
tentativa de proporcionar melhor atendimento, inicialmente, a
comunidade do bairro São José receberá uma das profissionais, que fará
atendimento na unidade, além de visitação às residências. Outra
profissional atuará, provisoriamente, nas unidades do bairro São
Francisco, Centro e Parque Pouso do Tropeiro. “Quando da construção da
unidade do Aparecida, essa profissional será exclusiva desse bairro”,
informou Carine.
SOBRE O MAIS MÉDICOS
Lançado
pela presidente Dilma Rousseff, em julho, o Mais Médicos faz parte de
um projeto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo
de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades
de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país,
como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Os
médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo
Ministério da Saúde, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.
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