quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Banheiros públicos do município recebem críticas

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Curitibanos, 29/01/2014 A Semana

Uma situação desagradável e que vem preocupando usuários de toda cidade. A má conservação dos banheiros públicos é alvo de críticas de pessoas que solicitam, ao menos, materiais para higiene básica, como sabonete e papel higiênico.
A vendedora Miriam Vanelli avalia que o banheiro público do Terminal Urbano Ulysses Gaboardi está inutilizável. “Desde que a rodoviária ganhou um novo prédio, há alguns anos, a situação piorou. Não há guardião, mas ainda há pessoas trabalhando na limpeza, que fazem de tudo para manter os banheiros limpos, mas alegam que não têm material de limpeza o suficiente para dar conta”, disse a vendedora.
Além disso, segundo ela, faltam materiais para higiene. “Nunca tem papel higiênico nem sabonete e não há torneiras funcionando nem lâmpadas para iluminação. Durante a noite, o vandalismo só piora a situação”, desabafa.
Segundo Miriam, nas lojas do prédio, não há banheiros e os passageiros do Terminal também reclamam. “A calçada não é lavada há cerca de dois anos. Acho que o mínimo que precisaríamos seria de higiene. Tudo continuará assim no Centro da cidade?”, indagou Miriam.

Terminal Rodoviário

O Terminal Rodoviário recebe centenas de passageiros diariamente e, para muitos deles, também há problemas de manutenção. Segundo o empresário curitibano Volnei Maximiano da Cruz Borges, a má conservação atinge todas as rodoviárias do Estado e qualquer banheiro público, não sendo um problema restrito a Curitibanos. “Viajo bastante e, na maioria das cidades, banheiros públicos encontram-se em situação desagradável. Nos terminais rodoviários de algumas cidades, é cobrada uma taxa para uso, o que acho excelente ideia. Por mais que o valor seja simbólico, com certeza, custeia o material de limpeza”, disse Volnei.
Para ele, que passa frequentemente por Curitibanos, as condições dos sanitários já foram piores. “Passo por Curitibanos mensalmente para visitar a família e houve períodos em que as torneiras não funcionavam, os vasos sanitários estavam entupidos e o mau cheiro era desafiador. Desta vez, parece que a situação foi amenizada, mas ainda falta detergente ou sabonete para a simples higiene das mãos”, completou o empresário.

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