Lages, 06/02/2014, Correio Lageano, por Adecir Morais
O delegado Márcio Shültz, titular da 3ª DP de Lages, na Serra, afirmou nesta quarta-feira (05) que poderá indiciar os envolvidos no acidente de trânsito que matou Lucas Nunes Vieira, de 18 anos, por homicídio doloso. Na terça-feira (04), ele projetava responsabilizá-los por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
O acidente ocorreu na noite de segunda-feira (03), na avenida Santa Catarina, no acesso Sul de Lages. Lucas conduzia uma motociclista Titan e bateu frontalmente com um Vectra, guiado por Marcos Vinícius da Costa, de 24 anos. A colisão ocorreu em uma reta e há fortes indícios de que os envolvidos participavam de um racha.
Nesta terça-feira (04) Shültz ouviu o motorista do Vectra, que negou que estava disputando um racha. “Ele disse que estava fazendo uma ultrapassagem, e que a moto estava com o farol apagado”, informou o delegado.
Dolo eventual: Shültz explica que se o racha for confirmado, os envolvidos serão indiciados por homicídio com dolo eventual (quando assume o risco de matar), conforme interpretação do art.121 do Código Penal, com pena que varia de seis a 20 anos de prisão. “Estamos investigando o caso, mas tudo indica que havia mesmo um racha”, diz Shültz
O delegado tenta, agora, identificar outros envolvidos na colisão. A informação de que um pouco antes do acidente a PM recebeu informação que havia um racha na avenida, também pode ajudar a esclarecer o caso.
Racha no trânsito é crime e rende cadeia
Além de Lucas e do motorista do Vectra, a suspeita é que pelo menos outros dois motoristas envolveram-se no acidente. Além de serem enquadrados por homicídio, os envolvidos responderão por competição automobilística ilegal, prevista no art. 308 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), com pena de seis meses e dois anos de prisão, além de multa e suspensão de dirigir.
A polícia também quer saber quem entregou a motocicleta a Lucas, que não tinha carteira de motorista. Assim que for identificado, o responsável pela moto será enquadrado no art. 310 do CTB, com pena de seis meses a um ano de prisão.
Foto: Adecir Morais
O delegado Márcio Shültz, titular da 3ª DP de Lages, na Serra, afirmou nesta quarta-feira (05) que poderá indiciar os envolvidos no acidente de trânsito que matou Lucas Nunes Vieira, de 18 anos, por homicídio doloso. Na terça-feira (04), ele projetava responsabilizá-los por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
O acidente ocorreu na noite de segunda-feira (03), na avenida Santa Catarina, no acesso Sul de Lages. Lucas conduzia uma motociclista Titan e bateu frontalmente com um Vectra, guiado por Marcos Vinícius da Costa, de 24 anos. A colisão ocorreu em uma reta e há fortes indícios de que os envolvidos participavam de um racha.
Nesta terça-feira (04) Shültz ouviu o motorista do Vectra, que negou que estava disputando um racha. “Ele disse que estava fazendo uma ultrapassagem, e que a moto estava com o farol apagado”, informou o delegado.
Dolo eventual: Shültz explica que se o racha for confirmado, os envolvidos serão indiciados por homicídio com dolo eventual (quando assume o risco de matar), conforme interpretação do art.121 do Código Penal, com pena que varia de seis a 20 anos de prisão. “Estamos investigando o caso, mas tudo indica que havia mesmo um racha”, diz Shültz
O delegado tenta, agora, identificar outros envolvidos na colisão. A informação de que um pouco antes do acidente a PM recebeu informação que havia um racha na avenida, também pode ajudar a esclarecer o caso.
Racha no trânsito é crime e rende cadeia
Além de Lucas e do motorista do Vectra, a suspeita é que pelo menos outros dois motoristas envolveram-se no acidente. Além de serem enquadrados por homicídio, os envolvidos responderão por competição automobilística ilegal, prevista no art. 308 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), com pena de seis meses e dois anos de prisão, além de multa e suspensão de dirigir.
A polícia também quer saber quem entregou a motocicleta a Lucas, que não tinha carteira de motorista. Assim que for identificado, o responsável pela moto será enquadrado no art. 310 do CTB, com pena de seis meses a um ano de prisão.
Foto: Adecir Morais
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