domingo, 2 de fevereiro de 2014

Levantamento da PM vai mapear locais mais perigosos

Levantamento da PM vai mapear locais mais perigosos
Lages, 03/02/2014, Correio Lageano, por Susana Küster




Um levantamento da Polícia Militar (PM) em Lages vai ajudar a mapear os locais mais perigosos da cidade e focar as operações para reduzir o número de roubos, furtos e outras ocorrências.




De acordo com os dados da polícia, comparando-se 2012 com o ano passado, o número de roubos, furtos e prisões por embriaguez ao volante aumentaram.Mas o número de homicídios, acidentes, posse e tráfico de drogas diminuiu.





O tenente Marco Antônio Marafon explica o que os dados podem significar em relação à segurança do município. Sobre o número de homicídios que teve uma diminuição de sete ocorrências, ele fala que não tem como prever quando eles irão acontecer, por isso, ações preventivas têm sido intensificadas. Elas talvez possam ter ajudado na diminuição, pois são ações de fiscalização nos bares e locais onde estão as casas noturnas. Além das apreensões de armas que no ano passado foram 138.





O tenente diz que a polícia acaba contribuindo com o aumento do número de furtos quando aumenta a apreensão de drogas e repressão ao tráfico. “Eles perdem a droga e furtam ou roubam para comprar mais droga”, diz. O número de furtos passou de 317 em 2012, para 418 em 2013. Outra explicação de Marafon é que várias ocorrências são registradas como furto, mas às vezes a pessoa perdeu o objeto.




Sobre os roubos, ele afirma que a polícia tem conseguido prender os assaltantes com agilidade. Os dados levantam aumento de 23 roubos de um ano para outro, o que é considerado razoável pela PM.




Sobre o número de acidentes, que passou de 2.369 em 2012 para 2.256 em 2013, o tenente explica que está ligado ao aumento das prisões por embriaguez ao volante.
Além disso, a Lei Seca que começou a vigorar no final de 2012, surtiu resultado no ano passado.





Mapeamento

Com todos esses dados, a Polícia Militar está fazendo um mapeamento para definir os bairros em que acontecem determinadas ocorrências e, com isso, focar as ações de repressão.




Foto:Arquivo CL

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