Florianópolis, 31/03/2014, ABC Digital
Esta semana, o Parque Nacional de São Joaquim recebeu novamente
alunos dos ensinos fundamental e médio dos municípios de Bom Jardim da
Serra, Grão Pará, Orleans e Urubici. A iniciativa faz parte da
estratégia dos conselheiros e servidores do parque para estudar a
possibilidade de alteração do nome da unidade de conservação (UC)
federal. Para analisar a possível modificação, foi viabilizada a
divulgação do parque junto às escolas e comunidades, buscando propostas
para a mudança.
Na época em que foi criado, Bom Jardim da Serra, distrito da cidade
de São Joaquim, apresentava a maior parte da área da UC, por isso o
reconhecimento. "Com sua emancipação, a nomenclatura perdeu seu
significado mais forte e a população dos municípios que compõem a
unidade reivindicam a alteração de seu nome", explica Michel Omena,
chefe do parque.
Aproveitando o debate, a equipe de servidores do parque tem divulgado
o que é uma unidade de conservação, sua função perante a sociedade e a
importância do Parque Nacional de São Joaquim para a região. Desde
fevereiro estudantes da região estão visitando a UC para debater esta
proposta e, como resultado, o parque tem se tornado mais conhecido, além
de ser utilizado como tema de trabalhos em sala de aula.
Segundo o chefe do Parna de São Joaquim, "já foi possível perceber
que mais de 50% dos estudantes dos ensinos fundamental e médio nunca
visitaram o principal atrativo da UC, o Morro da Igreja, de onde se
avista a Pedra Furada, além de o local ser o limite de três dos
municípios que compõem o parque".
O Conselho Consultivo do Parna instituiu, em novembro de 2013, Grupo
de Trabalho (GT) com um representante de cada um dos quatro municípios
que compõem o parque para estudar a possibilidade de alteração do nome
da unidade.
O Parque
O Parque Nacional de São Joaquim é unidade de conservação (UC)
federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio). O acesso ao parque se faz pelos municípios de
Urubici e Bom Jardim da Serra (SC). Também tem áreas dentro do parque os
municípios de Orleans e Grão Pará, na parte de baixo da serra do Mar.
A criação da unidade, em 1961, está ligada à necessidade de proteção
dos remanescentes de matas de araucárias, que se encontram dentro de
seus 49.300 hectares. Mais informações no site da unidade.
De acordo com Kátia Torres, poucas revistas tratam de experiências de
manejo voltadas à tomada de decisão, consolidando conhecimentos e
experiências. "O objetivo é divulgar e discutir estratégias de
conhecimento, conservação e manejo da biodiversidade brasileira e das
UCs. Além disso, os artigos registram a base técnica do estado de
conservação das espécies, disponibilizando os resultados científicos do
processo de avaliação estabelecido por meio de análises consolidadas por
pesquisadores com experiência em taxonomia, ecologia e conservação",
afirma a editora-chefe da BioBrasil.
Foto: Divulgação
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