Lages, 1º/04/2014, Correio Lageano, por Adecir Morais
A Polícia Civil abriu inquérito policial para investigar a morte da dona de casa Salete Aparecida Ribeiro, de 44 anos, no último sábado (30). A mulher foi atropelada por um carro que fugiu sem prestar socorro. O acidente aconteceu na rua Archilau Batista do Amaral, no bairro Universitário, em Lages, na Serra.
A ocorrência foi registrada na 2ª Delegacia de Polícia, no bairro Coral. Nesta segunda-feira (31), porém, o delegado titular do órgão, José Rogério de Castro Filho, o Bada, informou que o caso será investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) por se tratar de um crime sem autoria definida.
Apesar de o procedimento policial ter sido instaurado, ainda se sabe pouco sobre quem teria atropelado a vítima. Segundo Bada, informações preliminares dão conta de que a vítima foi atingida nas costas por um Saveiro de cor escura.
No local do acidente, que ocorreu por volta das 19 horas, foi encontrado o limpador de para-brisa do carro que se soltou com a batida. A peça foi recolhida pela família e será entregue à polícia. A expectativa é que o objeto ajude os policiais a desvendarem o crime.
Salete Aparecida foi atropelada a menos de 100 metros de sua residência, logo após sair de casa para comprar tempero em uma mercearia próxima. O Corpo de Bombeiros foi chamado e a levou ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, onde a dona de casa não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de duas horas depois do acidente.
A mulher teve fratura exposta em uma das pernas e na cabeça, além de outras lesões.
Punição
Na esfera criminal, o delegado afirmou que, assim que for identificado, o motorista poderá ser indiciado por homicídio doloso, quando assume o risco de matar. A pena é de seis a 20 anos de prisão.
O envolvido também poderá ser enquadrado no artigo 302 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que trata sobre homicídio culposo na direção de veículo automotor. Neste caso, a punição é mais leve, com pena de dois a quatro anos de detenção.
Já na área civil, o condutor poderá ser obrigado a pagar indenização à família da vítima.
Drama familiar
Salete era casada e não tinha filhos. “Ela era uma pessoa extrovertida, alegre e sempre preocupada com a família”, lembra a irmã e vizinha da vítima, Ivone Aparecida Ribeiro.
Ainda abalada, Ivone conta que foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local do acidente. “Eu estava assistido TV quando percebi o movimento. Saí e vi ela esticada no chão”, recorda, com a voz entrecortada pelo choro.
Foto:Adecir Morais/Reprodução de arquivo pessoal da família da vítima
A Polícia Civil abriu inquérito policial para investigar a morte da dona de casa Salete Aparecida Ribeiro, de 44 anos, no último sábado (30). A mulher foi atropelada por um carro que fugiu sem prestar socorro. O acidente aconteceu na rua Archilau Batista do Amaral, no bairro Universitário, em Lages, na Serra.
A ocorrência foi registrada na 2ª Delegacia de Polícia, no bairro Coral. Nesta segunda-feira (31), porém, o delegado titular do órgão, José Rogério de Castro Filho, o Bada, informou que o caso será investigado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) por se tratar de um crime sem autoria definida.
Apesar de o procedimento policial ter sido instaurado, ainda se sabe pouco sobre quem teria atropelado a vítima. Segundo Bada, informações preliminares dão conta de que a vítima foi atingida nas costas por um Saveiro de cor escura.
No local do acidente, que ocorreu por volta das 19 horas, foi encontrado o limpador de para-brisa do carro que se soltou com a batida. A peça foi recolhida pela família e será entregue à polícia. A expectativa é que o objeto ajude os policiais a desvendarem o crime.
Salete Aparecida foi atropelada a menos de 100 metros de sua residência, logo após sair de casa para comprar tempero em uma mercearia próxima. O Corpo de Bombeiros foi chamado e a levou ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, onde a dona de casa não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de duas horas depois do acidente.
A mulher teve fratura exposta em uma das pernas e na cabeça, além de outras lesões.
Punição
Na esfera criminal, o delegado afirmou que, assim que for identificado, o motorista poderá ser indiciado por homicídio doloso, quando assume o risco de matar. A pena é de seis a 20 anos de prisão.
O envolvido também poderá ser enquadrado no artigo 302 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que trata sobre homicídio culposo na direção de veículo automotor. Neste caso, a punição é mais leve, com pena de dois a quatro anos de detenção.
Já na área civil, o condutor poderá ser obrigado a pagar indenização à família da vítima.
Drama familiar
Salete era casada e não tinha filhos. “Ela era uma pessoa extrovertida, alegre e sempre preocupada com a família”, lembra a irmã e vizinha da vítima, Ivone Aparecida Ribeiro.
Ainda abalada, Ivone conta que foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local do acidente. “Eu estava assistido TV quando percebi o movimento. Saí e vi ela esticada no chão”, recorda, com a voz entrecortada pelo choro.
Foto:Adecir Morais/Reprodução de arquivo pessoal da família da vítima
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