Lages, 21/05/204, Correio Lageano, por Joana Garcia
A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) entrou na manhã de ontem com a liberação ambiental para a construção das 200 casas do Residencial Gralha Azul, onde serão realocadas as famílias desalojadas pelas obras da avenida Ponte Grande. A liberação foi entregue à empresa Melchioretto Sander Engenharia e ao prefeito Elizeu Mattos, em seu gabinete.
Com a entrega do licenciamento, a obra para a construção do condomínio iniciará na próxima semana, como informa o engenheiro coordenador da obra, Gilson Zago. “A diretoria deu autorização para a contratação das terceirizadas que farão a terraplanagem, contratação de mão de obra e topografia”, informa. Zago disse estar satisfeito com a agilidade dos órgãos de Lages para a liberação das licenças da Fatma, Semasa, Celesc e prefeitura.
O prefeito Elizeu Mattos destacou a importância de iniciar as obras para tranquilizar as famílias e demonstrar a seriedade do projeto. “Quando as obras da avenida começam, mas as casas não saem, o pessoal começa a desconfiar”, analisou.
Elizeu reconheceu o atraso para início da obra, mas explicou que a equipe se atrapalhou para organizar a documentação. Ele lembra que foi preciso convencer as famílias a sair e agora não pode deixar de cumprir com o prometido. “Se não tem esse trabalho social forte, esse convencimento, a obra não sai”, acrescentou.
Meio ambiente
O gerente regional da Fatma, Willy Brun Filho, destacou o compromisso da entidade de acelerar a liberação das licenças, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente. “Os empreendimentos que ambientalmente possam ser feitos, a gente tenta fazer com que aconteça”, declarou, afirmando que em uma obra como o condomínio as preocupações são com o programa de gerenciamento do canteiro de obras, como o funcionamento dos banheiros de operários, destino dos resíduos da construção civil, além da previsão de destino dos resíduos sólidos e esgoto das futuras casas.
Aluguel
O condomínio terá 200 casas germinadas. Serão 163 famílias realocadas para o condomínio. Atualmente, aluguel social custeia moradia para 83 famílias e outras 80 ainda aguardam para serem transferidas. Com isso, o município gasta por mês R$ 25 mil com aluguel. “As casas que sobram no condomínio serão uma reserva para outras famílias que possam precisar ser retiradas”, informou o secretário de Habitação, Ivan Magaldi. Cada residência terá relógio de luz, hidrômetro e sistema de abastecimento de gás individual.
O condomínio será localizado na rua Marechal Olímpio da Cunha, no bairro Várzea, terá custo de R$ 12 milhões, pagos pelo Governo Federal, através do Fundo de Arrendamento Residencia. O prazo para entrega do condomínio é de 18 meses.
Dados
Cada casa terá:
Foto:Joana Costa
A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) entrou na manhã de ontem com a liberação ambiental para a construção das 200 casas do Residencial Gralha Azul, onde serão realocadas as famílias desalojadas pelas obras da avenida Ponte Grande. A liberação foi entregue à empresa Melchioretto Sander Engenharia e ao prefeito Elizeu Mattos, em seu gabinete.
Com a entrega do licenciamento, a obra para a construção do condomínio iniciará na próxima semana, como informa o engenheiro coordenador da obra, Gilson Zago. “A diretoria deu autorização para a contratação das terceirizadas que farão a terraplanagem, contratação de mão de obra e topografia”, informa. Zago disse estar satisfeito com a agilidade dos órgãos de Lages para a liberação das licenças da Fatma, Semasa, Celesc e prefeitura.
O prefeito Elizeu Mattos destacou a importância de iniciar as obras para tranquilizar as famílias e demonstrar a seriedade do projeto. “Quando as obras da avenida começam, mas as casas não saem, o pessoal começa a desconfiar”, analisou.
Elizeu reconheceu o atraso para início da obra, mas explicou que a equipe se atrapalhou para organizar a documentação. Ele lembra que foi preciso convencer as famílias a sair e agora não pode deixar de cumprir com o prometido. “Se não tem esse trabalho social forte, esse convencimento, a obra não sai”, acrescentou.
Meio ambiente
O gerente regional da Fatma, Willy Brun Filho, destacou o compromisso da entidade de acelerar a liberação das licenças, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente. “Os empreendimentos que ambientalmente possam ser feitos, a gente tenta fazer com que aconteça”, declarou, afirmando que em uma obra como o condomínio as preocupações são com o programa de gerenciamento do canteiro de obras, como o funcionamento dos banheiros de operários, destino dos resíduos da construção civil, além da previsão de destino dos resíduos sólidos e esgoto das futuras casas.
Aluguel
O condomínio terá 200 casas germinadas. Serão 163 famílias realocadas para o condomínio. Atualmente, aluguel social custeia moradia para 83 famílias e outras 80 ainda aguardam para serem transferidas. Com isso, o município gasta por mês R$ 25 mil com aluguel. “As casas que sobram no condomínio serão uma reserva para outras famílias que possam precisar ser retiradas”, informou o secretário de Habitação, Ivan Magaldi. Cada residência terá relógio de luz, hidrômetro e sistema de abastecimento de gás individual.
O condomínio será localizado na rua Marechal Olímpio da Cunha, no bairro Várzea, terá custo de R$ 12 milhões, pagos pelo Governo Federal, através do Fundo de Arrendamento Residencia. O prazo para entrega do condomínio é de 18 meses.
Dados
Cada casa terá:
- 40 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro com acessibilidade para deficientes e idosos e área de serviço. Haverá espaço disponível para ampliação de um cômodo e garagem coberta, como desejar o futuro proprietário
- academia ao ar livre, salão de festas, campo de futebol parque infantil, três quiosques.
Foto:Joana Costa
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