quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Júri Popular na UnC julga homicídio qualificado

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Curitibanos, 05/11/2013 Vania Leal/A Semana

Golpe de faca causou a morte de Adão Felipe dos Santos, que será avaliada por jurados
Será levado a júri popular, amanhã quarta-fera (6), às 9 horas, no auditório da UnC, Adenilson Ramos Constantino, acusado de homicídio qualificado contra Adão Felipe dos Santos, em novembro de 2010. A defesa do réu, representada pelo advogado Giancarlo Almeida Schveitzer, alega falta de provas. Por outro lado, o Ministério Público, representado pelo promotor Henrique da Rosa Ziesemer, aponta que o crime foi praticado por motivo fútil. A decisão fica a cargo do Conselho de Sentença formado por sete jurados que serão sorteados no dia do plenário.

ENTENDA O CASO:


Foi noticiado pelo “A Semana”:

O Jornal “A Semana”, que circulou na sexta-feira, 26 de novembro de 2010, noticiou o crime e as versões dos fatos apontadas nos registros policiais, que indicavam que, na sexta-feira, 19 de novembro, por volta das 5h30’, a Polícia Militar de Curitibanos foi informada por populares que, na Rua Antonio Pellizzaro, no bairro São Luiz, havia um homem caído em via pública, com sinais de agressão e com as vestes sujas de sangue. A guarnição foi até o local e encontrou, sem vida, Adão Felipe dos Santos, 39 anos. Ele apresentava uma perfuração no peito, causada por arma branca (faca). Os bombeiros foram acionados, mas nada puderam fazer, pois a vítima já estava morta.
As equipes de investigações da Polícia Militar e agentes de investigação da Polícia Civil, após três horas do crime, chegaram até Adenilson Ramos Constantino, 18 anos, que residia no mesmo bairro. Segundo informações apuradas pelos policiais, a vítima havia saído de casa às 4h30’, para trabalhar, quando encontrou o agressor. Eles beberam juntos e acabaram desentendendo-se. O acusado do crime tem várias passagens pela Polícia por porte ilegal de arma, furtos e, dias antes do crime, havia deixado a Cadeia Pública, onde estava detido por ter participado de um roubo a uma joalheria no Centro de Curitibanos.
Na Delegacia, Adenilson negou a autoria do crime e afirmou que, no horário em que ocorreu o homicídio, estava na casa de parentes, informação que foi desmentida pelos próprios familiares, que revelaram que não tinham notícias de Adenilson há três dias.

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