segunda-feira, 31 de março de 2014

Professores de Urubici estão em greve desde 18 de março

Professores de Urubici estão em greve desde 18 de março
Urubici, 1º/04/2014, Correio Lageano, por Andressa Ramos


Professores e tesoureiros da prefeitura de Urubici, na Serra Catarinense, estão em greve desde o dia 18 de março. O motivo é o não reajuste para a categoria. Paulo Vieira, assessor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Urubici, explica que as outras categorias receberam um reajuste aproximado de 45%.



Cerca de 70% dos professores estão paralisados, afetando as escolas e creches do município. Propostas foram apresentadas pela prefeitura e sindicato, mas a greve segue por tempo indeterminado.



“A prefeitura alega que os professores já receberam o reajuste do piso nacional. Porém uma verba do Fundeb é destinada para a educação no município e parte dela deveria ser investida nos profissionais, mas isso não está acontecendo”, relata Vieira.


A prefeitura informa que não irá atender o pedido de reajuste, pois já aumentou o salário dos profissionais no início do ano. Com o pagamento do piso, a prefeitura destaca que está dentro da lei. Por isso, uma ação judicial será aberta para que os profissionais retornem ao trabalho.



Esclarecimento

Por meio de nota emitida pela assessoria de imprensa, a prefeitura de Urubici explica qual a destinação dos recursos do Fundeb: 60% significam o percentual mínimo a ser gasto na remuneração dos professores e profissionais do magistério. “Estamos hoje em 79,2%, e 40% são o percentual máximo para manutenção e desenvolvimento do ensino básico, o qual estamos investindo em reformas, ampliações e construção de escolas (Reforma e Ampliação da Escola Nucleada Águas Brancas, Reforma Centro de Educação Infantil Santa Terezinha e construção do Centro de Educação Infantil Lídia Costa), aquisição de mobiliário e equipamentos para escola e creches, material pedagógico e didático, transporte escolar”, diz a nota.



A assessoria ressalta que entende que a prefeitura não está infringindo a lei, muito menos desviando os recursos.  “Reconhecemos a importância dos professores e valorizamos sim, como 1ª categoria a ser atendida, assim que assumimos a administração, não compreendendo tamanha revolta de nossos educadores”, diz a nota.



Foto:Divulgação

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