Lages, 25/10/2012, Correio Lageano
Em novembro de 2011 o prédio da Escola Aristiliano Ramos foi interditado, já que oferecia risco. Parte dos alunos foi remanejada para outras escolas e outra parte, junto com os professores, formou um polo em espaço cedido pela Escola Melvin Jones. Na terça-feira (23), a Gerência de Educação (Gered/Lages), anunciou que a partir de 2013 esse polo também deixará de existir.
A decisão da Gered foi informada em reunião com professores efetivos da Aristiliano Ramos. Na manhã de ontem, a sala no Melvin Jones, que é usada como administração do Aristiliano, recebeu vários telefonemas, questionando a possível extinção da escola.
Os estudantes do Ensino Fundamental, que faziam parte do polo da Aristiliano, passam a fazer parte da Melvin Jones, permanecem no mesmo espaço físico.
Já as quatro turmas do Ensino Médio migrarão para a EEB de Lages (antigo Industrial), no bairro Vila Nova, e para a Frei Nicodemos, no bairro Petrópolis. A decisão foi tomada pela Gered porque não há espaço na Melvin Jones para implantar o programa Mais Educação, do Governo Federal.
O programa oferece atividades extracurriculares no contraturno e deve ser implantado no próximo ano. A gerente regional de Educação, Fátima Ogliari, afirmou que os cinco professores efetivos da Aristiliano Ramos irão para escolas em que há falta desses profissionais. “A informação é de que 50% dos alunos já levaram suas transferências”, disse Ogliari.
A direção da escola informou que os pais e os alunos estão sendo avisados que a matrícula será feita em outras escolas. Os profissionais estão seguindo as normas. A única professora efetiva que tinha horário na quarta-feira (24) pela manhã, não quis expor sua opinião sobre o assunto. “Colocamos essa situação para beneficiar os alunos com excelentes atividades do Mais Educação”, justificou Ogliari.
Reforma ou demolição?
Desde novembro de 2011, quando os 1300 alunos foram obrigados a deixar o prédio, não há definição sobre o destino do prédio. Mas já é certo que a praça João Costa será revitalizada. O prédio da escola Aristiliano está fechado desde que um laudo da Defesa Civil apontou problemas na estrutura e que existia risco para os estudantes e funcionários.
A interdição da escola gerou reclamações, o que motivou a realização de uma assembleia na Câmara de Vereadores. Mas o tema divide opiniões, parte da população acredita que o prédio deve ser derrubado para a ampliação da praça. O Aristiliano Ramos foi fundado em 1936, sob o nome de Instituto Estadual de Educação. Foi escola normalista até adotar o atual nome, homenagem ao interventor (governador estadual) da época da construção do colégio.
Foto: Francielli Campiolo
Em novembro de 2011 o prédio da Escola Aristiliano Ramos foi interditado, já que oferecia risco. Parte dos alunos foi remanejada para outras escolas e outra parte, junto com os professores, formou um polo em espaço cedido pela Escola Melvin Jones. Na terça-feira (23), a Gerência de Educação (Gered/Lages), anunciou que a partir de 2013 esse polo também deixará de existir.
A decisão da Gered foi informada em reunião com professores efetivos da Aristiliano Ramos. Na manhã de ontem, a sala no Melvin Jones, que é usada como administração do Aristiliano, recebeu vários telefonemas, questionando a possível extinção da escola.
Os estudantes do Ensino Fundamental, que faziam parte do polo da Aristiliano, passam a fazer parte da Melvin Jones, permanecem no mesmo espaço físico.
Já as quatro turmas do Ensino Médio migrarão para a EEB de Lages (antigo Industrial), no bairro Vila Nova, e para a Frei Nicodemos, no bairro Petrópolis. A decisão foi tomada pela Gered porque não há espaço na Melvin Jones para implantar o programa Mais Educação, do Governo Federal.
O programa oferece atividades extracurriculares no contraturno e deve ser implantado no próximo ano. A gerente regional de Educação, Fátima Ogliari, afirmou que os cinco professores efetivos da Aristiliano Ramos irão para escolas em que há falta desses profissionais. “A informação é de que 50% dos alunos já levaram suas transferências”, disse Ogliari.
A direção da escola informou que os pais e os alunos estão sendo avisados que a matrícula será feita em outras escolas. Os profissionais estão seguindo as normas. A única professora efetiva que tinha horário na quarta-feira (24) pela manhã, não quis expor sua opinião sobre o assunto. “Colocamos essa situação para beneficiar os alunos com excelentes atividades do Mais Educação”, justificou Ogliari.
Reforma ou demolição?
Desde novembro de 2011, quando os 1300 alunos foram obrigados a deixar o prédio, não há definição sobre o destino do prédio. Mas já é certo que a praça João Costa será revitalizada. O prédio da escola Aristiliano está fechado desde que um laudo da Defesa Civil apontou problemas na estrutura e que existia risco para os estudantes e funcionários.
A interdição da escola gerou reclamações, o que motivou a realização de uma assembleia na Câmara de Vereadores. Mas o tema divide opiniões, parte da população acredita que o prédio deve ser derrubado para a ampliação da praça. O Aristiliano Ramos foi fundado em 1936, sob o nome de Instituto Estadual de Educação. Foi escola normalista até adotar o atual nome, homenagem ao interventor (governador estadual) da época da construção do colégio.
Foto: Francielli Campiolo
Nenhum comentário:
Postar um comentário