sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Em Lages, polícia recolhe produtos piratas e prende 12 camelôs




Lages, 02/11/2012, Correio Lageano





Uma operação conjunta das Polícias Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lages, e Polícia Militar (PM), foram apreendidas mercadorias em bancas de camelôs na Praça Vidal Ramos Sênior (Praça do Terminal Urbano), no início da tarde desta quinta-feira (1º). Doze pessoas foram presas.




De acordo com o delegado da DIC, Márcio Shültz, que comandou a operação, foram recolhidos 9.329 unidades de mídia contrafeitas, entre CDs e DVs piratas, além de 141 óculos e uma cartela de medicamento Pramil, cuja venda é proibida. Nove bancas foram vistoriadas e só em uma delas não havia materiais irregulares. Todo material deve ser periciado e, após determinação da Justiça, destruído.




Além das mercadorias, a polícia prendeu em flagrantes 12 pessoas. Todas foram encaminhadas à Central de Polícia para autuação por crime de violação de direito autoral.
Shültz detalha que a venda de óculos de grau é regulada pela Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige a apresentação de uma receita médica com as indicações do grau adequado para cada paciente, caso contrário, a comercialização é proibida.




“No camelô, não existe a possibilidade de alterar as lentes, caso as distorções de visão apresentem diferenças de um olho para outro, alteração muito comum em quem precisa de correção ótica”, diz.




Dados do Ministério da Justiça revelam que o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 40 bilhões de impostos por ano por causa da pirataria. Além disso, a atividade representa uma perda de dois milhões de empregos formais, e movimenta U$ 2,2 bilhões ao ano no país.




A pirataria provoca, por ano, no Brasil, a perda de 20 mil vagas na indústria cinematográfica, duas mil no setor farmacêutico e cerca de três mil empregos no setor de autopeças (2% do total de vagas).





Polícias Civil e Militar apreendem mercadorias de camelôs em Lages





Foto: Suelen Grimes

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