sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Aristiliano Ramos deixa de ser escola

Aristiliano Ramos deixa de ser escola
Lages, 22 e 23/12/2012, Correio Lageano


Caso seja reformado, o prédio não deve voltar a funcionar como colégio



Ainda não se sabe qual será  destino do prédio do antigo Colégio Aristiliano Ramos, no centro de Lages. Mas algumas decisões foram tomadas a respeito. Já se sabe que mesmo que o prédio seja reformado, ele não será mais utilizado como escola. Os trabalhos para eliminação de riscos do prédio devem começar na segunda semana de janeiro. Uma equipe multidisciplinar está cuidando do caso.



Entidades representativas da sociedade como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Fundação Cultural de Lages, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/Lages), Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), Associação dos Engenheiros Arquitetos e Agrônomos do Planalto Catarinense (AEA) e Secretaria Regional têm promovido reuniões para discutir o assunto. Mas está confirmada a informação de que, caso ele seja reformado, não funcionará mais como escola.



O representante da Defesa Civil, Cesario Flores de Oliveira, confirma que caso o prédio seja mantido em pé, o grupo decidiu que ele não voltará a funcionar como escola. Ele destaca que a participação da Defesa Civil está relacionada à eliminação de riscos do prédio, e que trabalhos deveriam ter começado neste sentido. “O grupo se reuniu e pediu para aguardar mais um pouco”, ressalta.



Rosane Rodrigues Pocai, vice-presidente da Acil, explica que não era uma boa opção manter o colégio no centro, especialmente pela questão de acessibilidade. “O horário do meio-dia dava muito congestionamento bem no centro na cidade”, lembra ela, explicando que a manutenção da escola no local traria mais problemas para a região.



A assessoria de comunicação da SDR de Lages explicou que na segunda semana de janeiro os trabalhos de limpeza e eliminação de riscos devem começar. Uma empresa especializada vai  sugerir qual a melhor forma de solucionar os pontos críticos. A assessoria afirma que a construção não é tombada pelo patrimônio e não apresenta as características originais de arquitetura, o que facilitaria uma possível reforma.




Foto:Joana Costa

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