Lages, 27/12/2012, Correio Lageano
Imprudência, negligência e falta de atenção são apontados pela PM como os principais motivos de acidentes em Lages
Nos finais de semana, em média, 25 acidentes de trânsito são registrados nas ruas de Lages. A maioria por imprudência. O levantamento é da Polícia Militar, que em função do grande número de casos, demora até quatro dias para preparar a documentação sobre as ocorrências.
O subtenente Ion Antunes dos Santos afirma que se os motoristas levassem a sério as normas de circulação e conduta, que estão no código de trânsito, a maioria dos acidentes seria evitada. “Isso deveria ser a bíblia do condutor, todos deveriam levar a sério”, salienta.
Ele lembra de uma das regras mais comuns no trânsito e que não é respeitada. “O maior sempre deve respeitar e dar preferência ao menor. Ou seja, o motorista do caminhão tem que respeitar o motorista do veículo, que tem que respeitar o pedestre e assim vai”, exemplifica.
Jeitinho
A desculpa que está em uma cidade diferente e não sabe qual rua é preferencial não vale. “As leis de trânsito são iguais em todo mundo. Somente na Europa, o lugar do motorista muda e o sentido de dirigir na via inverte”, comenta.
Santos diz que em outros países a placa “Pare” é mais respeitada que no Brasil. “A placa significa que tem que parar, não diminuir a velocidade, olhar para ver se vem alguém e atravessar a rua, isso não é o correto. Se tivesse uma infração para isso, muita gente seria multada”.
Outra imprudência frequente apontada pelo subtenente é em relação ao semáforo. “O pessoal acha que o sinal amarelo é siga com atenção, na verdade o sinal mostra que é preciso reduzir e parar”, afirma. Ele diz que a maioria dos condutores acelera no sinal amarelo e quando alguns param, outros batem atrás. “Se alguém bate atrás, a culpa será sempre dele (a), por não manter distância do veículo. Só se deve passar no amarelo para evitar acidente”, explica.
Ele frisa que não adianta os motoristas acharem que existe tempo disponível para passar no sinal amarelo. “É uma fração de segundo para um semáforo fechar e o outro abrir. Nunca se deve aproveitar este tempo. Ele é feito para dar uma margem de segurança”, destaca.
Bicicleta elétrica é vista como moto
Os ciclistas precisam respeitar os semáforos e andar nas ciclovias. “Quando não há espaço delimitado, como no calçadão, é preciso andar a pé, empurrando a bicicleta. Se estiver na rua, pode ocupar o espaço do veículo, mas sempre à direita e o motorista tem que manter distância e respeitar,” alerta o subtenente Ion dos Santos.
Sobre as bicicletas elétricas, ele comenta que seria preciso elas serem emplacadas, para o condutor ser punido quando necessário. “Esperamos que algum vereador ou a prefeitura encaminhe projeto para regulamentar. Enquanto isso. Para a polícia, ela é vista como uma moto”, finaliza. O Contran passou para os municípios a responsabilidade de regulamentar esse tipo de veículo.
Ela só anda a pé
A professora Marli de Fátima Camargo nunca gostou de andar de carro e seu medo piorou quando foi vítima de um acidente de trânsito. Um veículo cortou a frente do carro em que ela estava.
O veículo era dirigindo por sua filha, que trafegava na preferencial. “Esse trânsito está muito louco, eu prefiro andar a pé do que de carro”, diz.
Foto:Arquivo CL
Imprudência, negligência e falta de atenção são apontados pela PM como os principais motivos de acidentes em Lages
Nos finais de semana, em média, 25 acidentes de trânsito são registrados nas ruas de Lages. A maioria por imprudência. O levantamento é da Polícia Militar, que em função do grande número de casos, demora até quatro dias para preparar a documentação sobre as ocorrências.
O subtenente Ion Antunes dos Santos afirma que se os motoristas levassem a sério as normas de circulação e conduta, que estão no código de trânsito, a maioria dos acidentes seria evitada. “Isso deveria ser a bíblia do condutor, todos deveriam levar a sério”, salienta.
Ele lembra de uma das regras mais comuns no trânsito e que não é respeitada. “O maior sempre deve respeitar e dar preferência ao menor. Ou seja, o motorista do caminhão tem que respeitar o motorista do veículo, que tem que respeitar o pedestre e assim vai”, exemplifica.
Jeitinho
A desculpa que está em uma cidade diferente e não sabe qual rua é preferencial não vale. “As leis de trânsito são iguais em todo mundo. Somente na Europa, o lugar do motorista muda e o sentido de dirigir na via inverte”, comenta.
Santos diz que em outros países a placa “Pare” é mais respeitada que no Brasil. “A placa significa que tem que parar, não diminuir a velocidade, olhar para ver se vem alguém e atravessar a rua, isso não é o correto. Se tivesse uma infração para isso, muita gente seria multada”.
Outra imprudência frequente apontada pelo subtenente é em relação ao semáforo. “O pessoal acha que o sinal amarelo é siga com atenção, na verdade o sinal mostra que é preciso reduzir e parar”, afirma. Ele diz que a maioria dos condutores acelera no sinal amarelo e quando alguns param, outros batem atrás. “Se alguém bate atrás, a culpa será sempre dele (a), por não manter distância do veículo. Só se deve passar no amarelo para evitar acidente”, explica.
Ele frisa que não adianta os motoristas acharem que existe tempo disponível para passar no sinal amarelo. “É uma fração de segundo para um semáforo fechar e o outro abrir. Nunca se deve aproveitar este tempo. Ele é feito para dar uma margem de segurança”, destaca.
Bicicleta elétrica é vista como moto
Os ciclistas precisam respeitar os semáforos e andar nas ciclovias. “Quando não há espaço delimitado, como no calçadão, é preciso andar a pé, empurrando a bicicleta. Se estiver na rua, pode ocupar o espaço do veículo, mas sempre à direita e o motorista tem que manter distância e respeitar,” alerta o subtenente Ion dos Santos.
Sobre as bicicletas elétricas, ele comenta que seria preciso elas serem emplacadas, para o condutor ser punido quando necessário. “Esperamos que algum vereador ou a prefeitura encaminhe projeto para regulamentar. Enquanto isso. Para a polícia, ela é vista como uma moto”, finaliza. O Contran passou para os municípios a responsabilidade de regulamentar esse tipo de veículo.
Ela só anda a pé
A professora Marli de Fátima Camargo nunca gostou de andar de carro e seu medo piorou quando foi vítima de um acidente de trânsito. Um veículo cortou a frente do carro em que ela estava.
O veículo era dirigindo por sua filha, que trafegava na preferencial. “Esse trânsito está muito louco, eu prefiro andar a pé do que de carro”, diz.
Foto:Arquivo CL
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