Lages, 27/12/2012,Correio Lageano
No primeiro final de semana depois das mudanças na Lei Seca, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 61 motoristas alcoolizados nas estradas federais de Santa Catarina. Nas rodovias de abrangência da Serra Catarinense, foram sete casos.
Do total de veículos abordados no Estado, 48 apresentavam teor etílico acima de 0,34 g/l, o que é considerado crime. Os condutores foram presos em flagrante e irão responder criminalmente pela infração, além de serem multados e terem a carteira de habilitação apreendida.
Dos sete casos da Serra, cinco motoristas foram presos. No perímetro urbano de Lages, a Polícia Militar não realizou blitze específicas para fiscalização sobre a Lei Seca. O coronel Adilson Moreira informou que, durante o final semana, foram realizados apenas dois testes de bafômetro que deram negativos. Ele promete, contudo, aumentar a fiscalização na cidade.
Para o chefe da Delegacia da PRF de Lages, João José Blomer, apesar das mudanças, não foi possível observar uma mudança no comportamento do motorista em função das mudanças na lei. “Essas alterações deverão dar resultado mais tarde, e o que deve pesar mais é o valor excessivo da multa”, observa.
Na mesma linha, o chefe do núcleo de comunicação da PRF em SC, Luiz Graziano, avalia que o condutor não se intimidou com o endurecimento nas normas. “Ele pouco se importou, pois tivemos um grande número de casos de embriaguez nas estradas federais do Estado neste feriadão”, relata.
Para ele, as mudanças, que incluem também a perda do direito de dirigir por um ano, só surtirão efeito à medida que aumente a fiscalização e a Justiça comece a punir severamente o infrator.
22 mortes no feriadão
Principais mudanças na lei
Foto:Adecir Morais
No primeiro final de semana depois das mudanças na Lei Seca, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 61 motoristas alcoolizados nas estradas federais de Santa Catarina. Nas rodovias de abrangência da Serra Catarinense, foram sete casos.
Do total de veículos abordados no Estado, 48 apresentavam teor etílico acima de 0,34 g/l, o que é considerado crime. Os condutores foram presos em flagrante e irão responder criminalmente pela infração, além de serem multados e terem a carteira de habilitação apreendida.
Dos sete casos da Serra, cinco motoristas foram presos. No perímetro urbano de Lages, a Polícia Militar não realizou blitze específicas para fiscalização sobre a Lei Seca. O coronel Adilson Moreira informou que, durante o final semana, foram realizados apenas dois testes de bafômetro que deram negativos. Ele promete, contudo, aumentar a fiscalização na cidade.
Para o chefe da Delegacia da PRF de Lages, João José Blomer, apesar das mudanças, não foi possível observar uma mudança no comportamento do motorista em função das mudanças na lei. “Essas alterações deverão dar resultado mais tarde, e o que deve pesar mais é o valor excessivo da multa”, observa.
Na mesma linha, o chefe do núcleo de comunicação da PRF em SC, Luiz Graziano, avalia que o condutor não se intimidou com o endurecimento nas normas. “Ele pouco se importou, pois tivemos um grande número de casos de embriaguez nas estradas federais do Estado neste feriadão”, relata.
Para ele, as mudanças, que incluem também a perda do direito de dirigir por um ano, só surtirão efeito à medida que aumente a fiscalização e a Justiça comece a punir severamente o infrator.
22 mortes no feriadão
- Em relação aos acidentes, a PRF registrou 321 colisões no Estado no feriadão de Natal. O saldo foi de 22 mortes e 181 pessoas feridas. Na Serra, foram contabilizados 23 acidentes e uma morte. O inspetor Blomer avalia que as principais causas de acidentes continuam sendo o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a combinação de álcool e volante.
Principais mudanças na lei
- Antes - Só o teste de bafômetro poderia ser usado como prova de que o indivíduo estava dirigindo embriagado.
- Agora - Passam a valer como prova o depoimento do policial, vídeos, testes clínicos e testemunhos de terceiros.
- Antes - A multa era de R$ 975,70.
- Depois - O valor passou para R$ 1.915,40. Em caso de reincidência, o valor dobra para R$ 3.830,60.
Foto:Adecir Morais
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