Capão Alto, 11/01/2013, Correio Lageano
Três casas ficaram sem energia elétrica por cinco dias em uma localidade no interior do município de Capão Alto
Três famílias ficaram sem energia elétrica durante cinco dias, em uma localidade de Capão Alto. O apagão foi causado por uma forte chuva, no último sábado (5), e provocou a interrupção da rede.
Na localidade Laranjeiras, em Capão Alto, fica a Fazenda dos Morais. Três casas, distantes dois quilômetros uma da outra, são abastecidas pela mesma rede elétrica. Eram por volta das 21 horas de sábado quando a energia acabou.
Os moradores contam que entraram em contato com a Celesc diversas vezes, mas o único número telefônico que tinham dava na central, em Florianópolis. De acordo com Eliane Aparecida Müller Branco, o atendente pediu que tivessem paciência, pois uma equipe estava na região.
Cinco dias se passaram e ninguém apareceu. Antes do Natal, Eliane e o marido, José Luiz Branco, haviam carneado um animal e estavam com mais de 150 quilos de carne no freezer, além de outros alimentos na geladeira e o leite que tiravam das vacas diariamente.
“Não abrimos o freezer em nenhum momento para evitar o descongelamento das carnes. Os alimentos da geladeira levamos para a casa do meu sogro. Tirávamos três litros de leite diariamente e nem a metade era usado. Tivemos que aumentar a produção de queijo para o leite não estragar”, conta Eliane.
Tomar banho era só de bacia, lavar a roupa só no tanque e nada de aparelhos eletrônicos. Até o telefone ligado na rede elétrica queimou. Nem moer o milho para tratar os animais com a forrageira era possível, pois o aparelho é elétrico, tinha que ser feito manualmente.
A água que vai para as residências daquela área é bombeada com a energia elétrica. Na casa de Eliane tem duas caixas d’água com capacidade para 500 litros. Na segunda-feira (7), as caixas já estavam vazias. Por sorte, outra rede fornece água potável, mas ela só chegava até uma torneira do galpão.
Luz voltou apenas na quarta-feira
Eram 16h30min quando a energia elétrica foi restabelecida. Só aconteceu porque uma equipe da Celesc, fazendo cortes pela região, parou para pedir informações na chácara Recanto do Tigre, uma das residências sem energia.
Segundo informações que o técnico passou às famílias, a falta de energia foi causada pelo desarmamento do bastão, ocasionando um apagão nas imediações que ficam posterior àquela chave fusível.
Apagões são frequentes em localidades de Capão Alto
Conforme as famílias, é normal faltar energia nesta região, porém não por tanto tempo como aconteceu. Em Capão Alto, não tem um posto de atendimento da Celesc. As equipes de Lages que atendem o município.
De acordo com o gerente regional da Celesc, Etamar Eger, esses problemas são ocasionados por interferências, sejam elas, vegetação, raio ou até mesmo chuva e vento. Se algum problema for causado próximo a essas chaves fusíveis, Eger explica que imediatamente o dispositivo desarma. “É uma maneira de prevenir futuros problemas, como um curto-circuito”, complementa.
O gerente completa que a Celesc orienta essas famílias sobre a limpeza em locais próximos à rede elétrica. “Por mais que o local esteja limpo, se um galho encostar em um fio, o dispositivo pode se desarmar”.
Foto: Suzani Rovaris
Três casas ficaram sem energia elétrica por cinco dias em uma localidade no interior do município de Capão Alto
Três famílias ficaram sem energia elétrica durante cinco dias, em uma localidade de Capão Alto. O apagão foi causado por uma forte chuva, no último sábado (5), e provocou a interrupção da rede.
Na localidade Laranjeiras, em Capão Alto, fica a Fazenda dos Morais. Três casas, distantes dois quilômetros uma da outra, são abastecidas pela mesma rede elétrica. Eram por volta das 21 horas de sábado quando a energia acabou.
Os moradores contam que entraram em contato com a Celesc diversas vezes, mas o único número telefônico que tinham dava na central, em Florianópolis. De acordo com Eliane Aparecida Müller Branco, o atendente pediu que tivessem paciência, pois uma equipe estava na região.
Cinco dias se passaram e ninguém apareceu. Antes do Natal, Eliane e o marido, José Luiz Branco, haviam carneado um animal e estavam com mais de 150 quilos de carne no freezer, além de outros alimentos na geladeira e o leite que tiravam das vacas diariamente.
“Não abrimos o freezer em nenhum momento para evitar o descongelamento das carnes. Os alimentos da geladeira levamos para a casa do meu sogro. Tirávamos três litros de leite diariamente e nem a metade era usado. Tivemos que aumentar a produção de queijo para o leite não estragar”, conta Eliane.
Tomar banho era só de bacia, lavar a roupa só no tanque e nada de aparelhos eletrônicos. Até o telefone ligado na rede elétrica queimou. Nem moer o milho para tratar os animais com a forrageira era possível, pois o aparelho é elétrico, tinha que ser feito manualmente.
A água que vai para as residências daquela área é bombeada com a energia elétrica. Na casa de Eliane tem duas caixas d’água com capacidade para 500 litros. Na segunda-feira (7), as caixas já estavam vazias. Por sorte, outra rede fornece água potável, mas ela só chegava até uma torneira do galpão.
Luz voltou apenas na quarta-feira
Eram 16h30min quando a energia elétrica foi restabelecida. Só aconteceu porque uma equipe da Celesc, fazendo cortes pela região, parou para pedir informações na chácara Recanto do Tigre, uma das residências sem energia.
Segundo informações que o técnico passou às famílias, a falta de energia foi causada pelo desarmamento do bastão, ocasionando um apagão nas imediações que ficam posterior àquela chave fusível.
Apagões são frequentes em localidades de Capão Alto
Conforme as famílias, é normal faltar energia nesta região, porém não por tanto tempo como aconteceu. Em Capão Alto, não tem um posto de atendimento da Celesc. As equipes de Lages que atendem o município.
De acordo com o gerente regional da Celesc, Etamar Eger, esses problemas são ocasionados por interferências, sejam elas, vegetação, raio ou até mesmo chuva e vento. Se algum problema for causado próximo a essas chaves fusíveis, Eger explica que imediatamente o dispositivo desarma. “É uma maneira de prevenir futuros problemas, como um curto-circuito”, complementa.
O gerente completa que a Celesc orienta essas famílias sobre a limpeza em locais próximos à rede elétrica. “Por mais que o local esteja limpo, se um galho encostar em um fio, o dispositivo pode se desarmar”.
Foto: Suzani Rovaris
Nenhum comentário:
Postar um comentário