Palhoça/Lages, 07/01/2013, Correio Lageano
Emerson Silva estava com sua família em embarcação que virou sábado (05) perto da Ilha do Papagaio
Oito lageanos passaram os piores momentos da vida no sábado (05). Eles estavam embarcados em um bote que naufragou em Palhoça, litoral catarinense. Havia 22 passageiros e, após momentos dramáticos, todos foram resgatados e passam bem.
Emerson Silva e sua família foram para a praia da Pinheira, em Palhoça, passar alguns dias de férias. No sábado, as 17h30min, pegaram um barco que faria um passeio costeando a baía da praia onde estava até chegar ao Sul da Ilha de Santa Catarina. Perto da Ilha do Papagaio, uma onda mais alta descolou as boias laterais do casco e começou a entrar água no barco. Emerson temeu pela sua filha de quatro anos, que estava junto.
A água, gelada naquela região, era secundária perto da preocupação de não serem encontrados. O lageano Emerson estava com boa parte de sua família. Eram 11 pessoas, sendo que oito delas de Lages e outras três de Minas Gerais, parentes de sua mulher, Fabiana Moreira.
O barco não chegou a afundar completamente, ficou com duas boias expostas, onde todos se seguraram. “A gente sempre acha que nunca vai acontecer nada com a gente, que acidente é com os outros”, diz Emerson.
Ele descreve a cena como um pesadelo, onde tudo vai bem, até que, de repente, tudo fica de pernas para o ar.
Enquanto todos estavam segurando as boias, o piloto e o ajudante dele tentavam contato por celular com alguém em terra. “Eles disseram que tinham conseguido, mas ninguém acreditou”, relata Emerson. O tempo passava na água gelada e a noite estava prestes a chegar. O medo era de que a madrugada pusesse fim na esperança de um resgate.
Desespero, orações e alívio depois do resgate
Emerson confiou sua filha para uma das pessoas da equipe do barco que havia sido salva-vidas. Enquanto isso, foi ajudar seu pai, Nelson Pedro da Silva, de 72 anos, cujo colete estava começando a desamarrar e o problema de coluna preocupava.
A mãe de Emerson, Nilda da Silva, 62 anos, se desesperava, já o pai estava em choque. Não olhava para nada, não conversava... A irmã de Emerson começou a rezar um Pai Nosso, e os mais desesperados se acalmaram um pouco.
Mais de meia hora a deriva, um jet-ski apareceu. Era o início do resgate. Até agora, Emerson não sabe ao certo quem chamou os bombeiros, que chegaram de helicóptero e resgataram sua filha primeiramente.
Ainda haviam outros dois meninos no barco, que também tiveram a preferência. Além dos bombeiros, várias pessoas que passeavam com seus jet-skis foram em busca dos náufragos. “Pessoal muito gente boa, eles estavam apenas curtindo a praia e foram lá nos ajudar”, contou onde à tarde.
Na praia, paramédicos e resgatados compartilhavam a felicidade e a gratidão de todos estarem vivos e saudáveis. Na página do Facebook de Emerson, uma amiga pergunta o que aconteceu, ele responde: “O maior susto da minha vida”.
Foto:Imagem reproduzida do vídeo gravado pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros
Emerson Silva estava com sua família em embarcação que virou sábado (05) perto da Ilha do Papagaio
Oito lageanos passaram os piores momentos da vida no sábado (05). Eles estavam embarcados em um bote que naufragou em Palhoça, litoral catarinense. Havia 22 passageiros e, após momentos dramáticos, todos foram resgatados e passam bem.
Emerson Silva e sua família foram para a praia da Pinheira, em Palhoça, passar alguns dias de férias. No sábado, as 17h30min, pegaram um barco que faria um passeio costeando a baía da praia onde estava até chegar ao Sul da Ilha de Santa Catarina. Perto da Ilha do Papagaio, uma onda mais alta descolou as boias laterais do casco e começou a entrar água no barco. Emerson temeu pela sua filha de quatro anos, que estava junto.
A água, gelada naquela região, era secundária perto da preocupação de não serem encontrados. O lageano Emerson estava com boa parte de sua família. Eram 11 pessoas, sendo que oito delas de Lages e outras três de Minas Gerais, parentes de sua mulher, Fabiana Moreira.
O barco não chegou a afundar completamente, ficou com duas boias expostas, onde todos se seguraram. “A gente sempre acha que nunca vai acontecer nada com a gente, que acidente é com os outros”, diz Emerson.
Ele descreve a cena como um pesadelo, onde tudo vai bem, até que, de repente, tudo fica de pernas para o ar.
Enquanto todos estavam segurando as boias, o piloto e o ajudante dele tentavam contato por celular com alguém em terra. “Eles disseram que tinham conseguido, mas ninguém acreditou”, relata Emerson. O tempo passava na água gelada e a noite estava prestes a chegar. O medo era de que a madrugada pusesse fim na esperança de um resgate.
Desespero, orações e alívio depois do resgate
Emerson confiou sua filha para uma das pessoas da equipe do barco que havia sido salva-vidas. Enquanto isso, foi ajudar seu pai, Nelson Pedro da Silva, de 72 anos, cujo colete estava começando a desamarrar e o problema de coluna preocupava.
A mãe de Emerson, Nilda da Silva, 62 anos, se desesperava, já o pai estava em choque. Não olhava para nada, não conversava... A irmã de Emerson começou a rezar um Pai Nosso, e os mais desesperados se acalmaram um pouco.
Mais de meia hora a deriva, um jet-ski apareceu. Era o início do resgate. Até agora, Emerson não sabe ao certo quem chamou os bombeiros, que chegaram de helicóptero e resgataram sua filha primeiramente.
Ainda haviam outros dois meninos no barco, que também tiveram a preferência. Além dos bombeiros, várias pessoas que passeavam com seus jet-skis foram em busca dos náufragos. “Pessoal muito gente boa, eles estavam apenas curtindo a praia e foram lá nos ajudar”, contou onde à tarde.
Na praia, paramédicos e resgatados compartilhavam a felicidade e a gratidão de todos estarem vivos e saudáveis. Na página do Facebook de Emerson, uma amiga pergunta o que aconteceu, ele responde: “O maior susto da minha vida”.
Foto:Imagem reproduzida do vídeo gravado pelo helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros
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