Lages, 05 e 06/01/2012, Correio Lageano, por Núbia Garcia
Pedra brita, que formará a base do asfalto, está sendo colocada na Avenida Duque de Caxias
Após passarem cerca de dez dias paralisadas, devido aos feriados de final de ano, as obras da avenida Duque de Caxias foram retomadas no final da última semana. Com os transtornos causados nesta via e também pela construção das marginais de acesso à BR-282, moradores e comerciantes reclamam da falta de segurança aos pedestres.
Poucos dias após ser eleito, o prefeito Elizeu Mattos anunciou que iria rever o projeto de revitalização da Duque, a fim de implantar estacionamento, que não existe no projeto. Passados os feriados de Natal e Ano Novo, as obras foram retomadas a passos lentos, de acordo com comerciantes. “Eles começaram a espalhar pedra brita na quinta-feira pela manhã, mas o serviço está devagar. O caminhão que descarrega brita aparece a cada duas horas apenas”, comenta o soldador Jonas Saldanha.
De acordo com um funcionário da Viapav (empreiteira que executa a obra), que preferiu não se identificar, nesta etapa está sendo colocada a base de brita, depois será feito o assentamento do material e, até o final da próxima semana, deve ser dado início ao asfaltamento e, na sequência, à ciclovia.
Procurada para se manifestar sobre a continuidade da obra, ninguém se manifestou na Prefeitura. A assessoria de imprensa informou, por e-mail, que por solicitação do prefeito Elizeu Mattos, secretários estão realizando os diagnósticos para conhecer a real situação de suas áreas. Por isso, até o dia 16, somente os serviços essenciais, como saúde, funcionarão.
“A atual administração, assim como toda a comunidade lageana, também está a espera de respostas e estas respostas serão dadas na segunda quinzena de janeiro, a partir deste diagnóstico que estaremos tornando público”, informou a assessoria.
Sem previsão
Devido a este levantamento, a assessoria não soube informar em que fase estão as obras. Quem passa pelo local, pode ver o trecho entre a rua Correia Pinto e a avenida Belisário Ramos asfaltado nas duas vias e a ciclovia feita, mas ainda não há calçadas.
No sentido à BR-282, apenas uma pista está asfaltada (no sentido Centro/Conta Dinheiro), iniciando na rua Humberto de Campos, até a Getúlio Vargas.
Segurança
Em certos trechos, o trânsito está dividido em apenas uma pista para que a outra seja asfaltada e, como o asfalto é novo, ainda não há sinalização, como faixas de pedestres. Por causa disso, pedestres disputam espaço em meio à avenida, junto a motos, carros e caminhões.
“Está perigoso especialmente porque os motoristas não respeitam a velocidade nem quem tenta atravessar. O trânsito em si está complicado porque nem a circular tem onde parar e, para pegar os passageiros, acaba parando em cima da pista”, comenta o auxiliar de serviços de manutenção Auri Souza.
O conferente Vando José Hineraske vai trabalhar de moto todos os dias. Para ele, é necessário haver mais respeito dos motoristas. “Por causa da obra já temos bastante transtorno, fica bastante complicado. Se os motoristas não colaborarem, piora. Os agentes de trânsito até estão presentes, mas só nas horas de pico. Precisamos de mais sinalização”, completa.
Foto: Núbia Garcia
Pedra brita, que formará a base do asfalto, está sendo colocada na Avenida Duque de Caxias
Após passarem cerca de dez dias paralisadas, devido aos feriados de final de ano, as obras da avenida Duque de Caxias foram retomadas no final da última semana. Com os transtornos causados nesta via e também pela construção das marginais de acesso à BR-282, moradores e comerciantes reclamam da falta de segurança aos pedestres.
Poucos dias após ser eleito, o prefeito Elizeu Mattos anunciou que iria rever o projeto de revitalização da Duque, a fim de implantar estacionamento, que não existe no projeto. Passados os feriados de Natal e Ano Novo, as obras foram retomadas a passos lentos, de acordo com comerciantes. “Eles começaram a espalhar pedra brita na quinta-feira pela manhã, mas o serviço está devagar. O caminhão que descarrega brita aparece a cada duas horas apenas”, comenta o soldador Jonas Saldanha.
De acordo com um funcionário da Viapav (empreiteira que executa a obra), que preferiu não se identificar, nesta etapa está sendo colocada a base de brita, depois será feito o assentamento do material e, até o final da próxima semana, deve ser dado início ao asfaltamento e, na sequência, à ciclovia.
Procurada para se manifestar sobre a continuidade da obra, ninguém se manifestou na Prefeitura. A assessoria de imprensa informou, por e-mail, que por solicitação do prefeito Elizeu Mattos, secretários estão realizando os diagnósticos para conhecer a real situação de suas áreas. Por isso, até o dia 16, somente os serviços essenciais, como saúde, funcionarão.
“A atual administração, assim como toda a comunidade lageana, também está a espera de respostas e estas respostas serão dadas na segunda quinzena de janeiro, a partir deste diagnóstico que estaremos tornando público”, informou a assessoria.
Sem previsão
Devido a este levantamento, a assessoria não soube informar em que fase estão as obras. Quem passa pelo local, pode ver o trecho entre a rua Correia Pinto e a avenida Belisário Ramos asfaltado nas duas vias e a ciclovia feita, mas ainda não há calçadas.
No sentido à BR-282, apenas uma pista está asfaltada (no sentido Centro/Conta Dinheiro), iniciando na rua Humberto de Campos, até a Getúlio Vargas.
Segurança
Em certos trechos, o trânsito está dividido em apenas uma pista para que a outra seja asfaltada e, como o asfalto é novo, ainda não há sinalização, como faixas de pedestres. Por causa disso, pedestres disputam espaço em meio à avenida, junto a motos, carros e caminhões.
“Está perigoso especialmente porque os motoristas não respeitam a velocidade nem quem tenta atravessar. O trânsito em si está complicado porque nem a circular tem onde parar e, para pegar os passageiros, acaba parando em cima da pista”, comenta o auxiliar de serviços de manutenção Auri Souza.
O conferente Vando José Hineraske vai trabalhar de moto todos os dias. Para ele, é necessário haver mais respeito dos motoristas. “Por causa da obra já temos bastante transtorno, fica bastante complicado. Se os motoristas não colaborarem, piora. Os agentes de trânsito até estão presentes, mas só nas horas de pico. Precisamos de mais sinalização”, completa.
Foto: Núbia Garcia
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