segunda-feira, 22 de abril de 2013

Rua Cirilo depende de verba de outra obra



Rua Cirilo depende de verba de outra obra
Lages, 23/04/2013, Correio Lageano, por Núbia Garcia


Prefeitura fará mudanças no projeto da avenida Santa Catarina para remanejar recurso para continuar obras da rua Cirilo Viera.




No início do ano, as obras na avenida Santa Catarina precisaram ser paralisadas para que o projeto fosse readequado e parte da verba, inicialmente utilizada neste trecho, pudesse ser transferida para a obra da rua Cirilo Vieira Ramos, que liga a avenida Dom Pedro II, no bairro Vila Nova, ao bairro Caça e Tiro. Agora a prefeitura aguarda liberação jurídica para que seja feita a transação, mas não há uma previsão para que as obras na Cirilo possam ser retomadas.



Inicialmente, a obra na avenida Santa Catarina foi orçada em R$ 4,7 milhões, e está sendo executada com recursos do Governo do Estado. Ela foi retomada na última semana e está 70% concluída. Até agora foram investidos R$ 2,7 milhões e, de acordo com o secretário de Infraestrutura, Joel Neto Momm, com o novo projeto, serão necessários mais R$ 923.687,68 para a conclusão desta via.



O saldo restante da verba proveniente do Estado, R$ 1.011.961,61, será investido na Cirilo Vieira Ramos, que está orçada em R$ 1,4 milhão. O que faltar, um montante de R$ 425.876,00, será a contrapartida do município para este projeto.



O secretário de Administração Pedro Marcos Ortiz explica que neste momento está sendo feita a adequação do projeto da Cirilo Vieira Ramos para que, posteriormente, Estado e Município possam assinar o convênio e realizar a obra. “Só com a assinatura do convênio, redestinando a verba, é que este recurso poderá ser usado na execução da Cirilo”, diz. Ortiz informou que não há uma previsão para que as obras desta via sejam retomadas.



De acordo com o engenheiro civil da Secretaria de Infraestrutura Dieferson Branger, o projeto da Cirilo também passará por modificações. Inicialmente estava prevista a construção de um canteiro central mais largo que, futuramente seria reduzido para fazer duas pistas e encaixar nas obras da Avenida Ponte Grande. “Agora foi invertido, vai ser feito um canteiro mais estreito e já com duas pistas”, explica.



Curva da Morte ainda não será readequada



Um projeto secundário, que prevê modificações na chamada Curva da Morte, também passa por avaliação da Secretaria de Infraestrutura. De acordo com o engenheiro civil da pasta Dieferson Branger, esta parte da obra não está incluída no projeto aprovado pelo Governo do Estado, que já está em execução.



“Um estudo está sendo feito para ver se vamos adequar ou não. Como provavelmente vai ser feito pela prefeitura temos que analisar a necessidade e esta obra não é prioridade. Hoje a prefeitura tem questões mais importantes como a retirada das famílias para a construção da avenida Ponte Grande”.



A mudança na Curva da Morte custaria cerca de R$ 6 milhões. A pista que hoje existe serviria apenas para carros que trafegam no sentido cidade/BR-116. Quem vem no sentido contrário, ao chegar próximo à entrada para o presídio, no bairro Santa Clara, desceria por um desvio que passará pela rua Aujor Luz (paralela à avenida Santa Catarina). Como há falta de recursos para executar tal obra, a pasta busca verba junto ao Estado e União.



Serviços secundários foram suprimidos



O engenheiro civil da Secretaria de Infraestrutura Dieferson Branger explica que para a readequação no projeto e relocação de verba foram suprimidos serviços da avenida Santa Catarina, que não são considerados essenciais nesta primeira etapa.




A pintura, a implantação dos guard rail e muros de proteção, além da iluminação pública deverão ser executados pela própria prefeitura e não mais através do convênio com o Governo do Estado. “Já temos licitação de alguns serviços. A parte de pintura, por exemplo, que o próprio Meio Ambiente fará, já temos o material e a mão de obra”.



Seguindo o contrato inicial, permanece sob responsabilidade do Estado a escavação no acesso ao presídio, para feitio da base, transporte do material retirado do local, espalhamento e fornecimento de material primário, além do feitio das calçadas e sarjetas.
Nesta semana, a limpeza da avenida está sendo realizada.



Foto: Núbia Garcia

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