Florianópolis, 09/08/2013, Assessoria de Imprensa da Polícia Civil
Estão em fase final os trâmites para que a Delegacia Especializada no Atendimento de Pessoas Desaparecidas no Estado seja oficialmente inaugurada. A perspectiva, segundo o Delegado Geral, Aldo Pinheiro D’Ávila, é que as obras para a instalação desta delegacia terminem em até 60 dias. A sede está sendo montada junto à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de São José. O Decreto 1661, que cria oficialmente a delegacia, assinado pelo governador Raimundo Colombo, foi publicado no Diário Oficial de quarta-feira (07).
De acordo com o delegado geral, a nova unidade policial terá estrutura para atender a demanda de desaparecidos do Estado, além de estar direcionada à possível identificação de cadáveres, para evitar o sepultamento de indigentes.
Estimativas apontam que, em Santa Catarina, cerca de 50% dos registros são referentes a desaparecimentos de adolescentes, o que demandaria auxílio das Delegacias de Proteção à Criança ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami's), nos procedimentos investigativos.
Como vai funcionar a nova delegacia
Quando uma pessoa desaparece em uma cidade do interior, por exemplo, a equipe da nova delegacia terá autonomia para investigar o caso em parceria com a delegacia da área, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência. “A principal vantagem da nova unidade policial é a criação de um banco de dados único no Estado, com informações sobre desaparecidos que serão confrontadas com cidades catarinenses e com outras unidades policiais da Federação, facilitando e tornando mais ágil a localização das pessoas”, explica D´Ávila.
Outra atribuição da Delegacia de Desaparecidos será a identificação de cadáveres que, muitas vezes, são sepultados pelo poder público como indigentes por falta de informações sobre aquela pessoa, além da localização de crianças, adolescentes e portadores de deficiência mental que, por diversos motivos, acabam perdendo contato com seus familiares.
De acordo com o delegado Wanderley Redondo, que está à frente das tratativas para implantação da nova unidade policial no Estado, no ano passado, foram registrados em Santa Catarina, 3.319 desaparecimentos. Destes, apenas 1.372 fizeram um novo Boletim de Ocorrência registrando o reaparecimento da pessoa. O que significa que há 1.947 ocorrências abertas ainda, ou seja, que continuam sendo investigadas para saber se houve o reaparecimento da pessoa ou não.
Desta forma, para amenizar o número de ocorrências em aberto sobre desaparecimentos, a unidade especializada também faria a gestão de um mecanismo de alerta, que seria implantado no atual sistema de informações usado pela Polícia Civil de Santa Catarina, o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), e acessível a todos os policiais. “Assim, toda vez que uma pessoa que possua registro de desaparecimento for identificada em uma unidade policial, o sistema emitirá um alerta para o policial civil, para que o registro de reaparecimento seja feito”, explica Redondo.
A Delegacia de Desaparecidos também segue uma diretriz da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SSP), que pretende reativar no país o cadastro único de desaparecidos.
Foto:Divulgação/Ilustrativa
Estão em fase final os trâmites para que a Delegacia Especializada no Atendimento de Pessoas Desaparecidas no Estado seja oficialmente inaugurada. A perspectiva, segundo o Delegado Geral, Aldo Pinheiro D’Ávila, é que as obras para a instalação desta delegacia terminem em até 60 dias. A sede está sendo montada junto à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de São José. O Decreto 1661, que cria oficialmente a delegacia, assinado pelo governador Raimundo Colombo, foi publicado no Diário Oficial de quarta-feira (07).
De acordo com o delegado geral, a nova unidade policial terá estrutura para atender a demanda de desaparecidos do Estado, além de estar direcionada à possível identificação de cadáveres, para evitar o sepultamento de indigentes.
Estimativas apontam que, em Santa Catarina, cerca de 50% dos registros são referentes a desaparecimentos de adolescentes, o que demandaria auxílio das Delegacias de Proteção à Criança ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami's), nos procedimentos investigativos.
Como vai funcionar a nova delegacia
Quando uma pessoa desaparece em uma cidade do interior, por exemplo, a equipe da nova delegacia terá autonomia para investigar o caso em parceria com a delegacia da área, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência. “A principal vantagem da nova unidade policial é a criação de um banco de dados único no Estado, com informações sobre desaparecidos que serão confrontadas com cidades catarinenses e com outras unidades policiais da Federação, facilitando e tornando mais ágil a localização das pessoas”, explica D´Ávila.
Outra atribuição da Delegacia de Desaparecidos será a identificação de cadáveres que, muitas vezes, são sepultados pelo poder público como indigentes por falta de informações sobre aquela pessoa, além da localização de crianças, adolescentes e portadores de deficiência mental que, por diversos motivos, acabam perdendo contato com seus familiares.
De acordo com o delegado Wanderley Redondo, que está à frente das tratativas para implantação da nova unidade policial no Estado, no ano passado, foram registrados em Santa Catarina, 3.319 desaparecimentos. Destes, apenas 1.372 fizeram um novo Boletim de Ocorrência registrando o reaparecimento da pessoa. O que significa que há 1.947 ocorrências abertas ainda, ou seja, que continuam sendo investigadas para saber se houve o reaparecimento da pessoa ou não.
Desta forma, para amenizar o número de ocorrências em aberto sobre desaparecimentos, a unidade especializada também faria a gestão de um mecanismo de alerta, que seria implantado no atual sistema de informações usado pela Polícia Civil de Santa Catarina, o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), e acessível a todos os policiais. “Assim, toda vez que uma pessoa que possua registro de desaparecimento for identificada em uma unidade policial, o sistema emitirá um alerta para o policial civil, para que o registro de reaparecimento seja feito”, explica Redondo.
A Delegacia de Desaparecidos também segue uma diretriz da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SSP), que pretende reativar no país o cadastro único de desaparecidos.
Foto:Divulgação/Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário