Lages, 19/11/2013, Correio Lageano
Somente neste ano, 2.900 casos de violência contra a mulher foram
registrados. Deste total, 530 procedimentos foram instaurados na
Delegacia da Mulher. Porém, apesar de 107 autos de prisão expedidos,
apenas cinco homens estão presos.
O total de prisões foi repassado pela Vara da Infância e Juventude, que é responsável pelos casos de Maria da Penha.
Em Lages, do último sábado (16) até esta segunda-feira (18), quatro
casos foram registrados na PM. O primeiro aconteceu no sábado, no
Centro, na rua Nossa Senhora dos Prazeres. Um homem de 30 anos foi
incomodar sua mãe que possui uma medida protetiva contra ele, pois
agrediu sua ex-mulher. Ele foi levado para a Central de Polícia.
No domingo (17), no Loteamento Nadir (bairro Penha), uma senhora de 65
anos foi ameaçada por um homem de 23 anos que foi detido para a polícia
fazer um Termo Circunstanciado (TC) contra ele. Devido ao TC, ele terá
que comparecer no Juizado Especial Criminal de Lages para as
providências legais serem tomadas.
No início da noite de domingo, a terceira ocorrência de agressão contra
mulher foi registrada em Lages. Uma mulher de 21 anos, que recentemente
se separou do marido, sofreu uma lesão no pé quando tentava segurar a
porta da residência que foi arrombada pelo ex de 19 anos.
Ele ameaçou colocar fogo na casa e foi levado para a delegacia. Ela
foi conduzida para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. A ocorrência
foi registrada no bairro Maria Luiza.
A última ocorrência de Maria da Penha foi registrada nesta segunda-feira
(18) no Loteamento Nadir. É a segunda registrada no mesmo local em
apenas dois dias.
Uma mulher de 49 anos foi ameaçada pelo ex-marido que deu um chute na
porta de sua casa, causando uma lesão em seu rosto. Ele foi preso.
Tenente dá dicas para as mulheres
O tenente da Polícia Militar Gabriel Fernandes ressalta que as
mulheres que são agredidas não podem achar normal apanharem de seus
companheiros. “Vale lembrar que não é só violência física que entra na
Lei Maria da Penha, tem também a violência psicológica, moral, sexual e
patrimonial”.
Ele salienta que é preciso denunciar o caso, ter testemunhas se não for
agressão física e deixar o local do crime. “A polícia dá apoio para a
pessoa poder levar seus pertences”, completa.
Foto:Divulgação/Ilustrativa
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