Lages, 28/11/2013, Correio Lageano, por Joana Costa
Desde a década de 1980, a família do empresário Leonardo Vargas, de 26 anos, mantém empresa de fabricação de palets no Vila Mariza. Porém, percebendo que o bairro vem se desenvolvendo economicamente, o jovem empresário viu que é a hora de ampliar os negócios da família. “Fizemos um estudo de mercado e vimos que esse é o momento certo para crescer”, afirma. Há cinco meses, ele e a esposa, Morgana, abriram as portas de uma loja de materiais de construção no Vila Mariza. “Está saindo o shopping, os condomínios. Aqui é uma região que tende a crescer, por isso resolvi investir”, explica.
Leonardo destaca que o bom relacionamento com a comunidade se mantém. “Aqui a gente conhece todo mundo, chama cada cliente pelo nome”, conta, lembrando que a intenção é no futuro abrir um centro comercial na região. “Queremos trazer uma farmácia, casa lotérica ou banco. A região vai crescer e precisar disso”.
Leonardo é exemplo de novos negócios do bairro. O presidente da associação de moradores, Célio Andrade, conta que o Vila Mariza tem chamado atenção de empresários. “Vai vir o shopping, com expectativa de gerar em torno de dois mil empregos e certamente vai absorver mão de obra daqui. Isso trouxe outras coisas. Temos empresas que abriram há pouco tempo, desde posto de gasolina, ferro velho, comércio de madeiras, até restaurante”, enumera.
A área industrial, à margem da BR-282, é outro fator positivo. O secretário de Desenvolvimento Econômico Luis Carlos Pinheiro Filho informa que um novo grande investimento na região será a instalação da sede do Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) no local. “O bairro está bem localizado e há tendência de crescimento grande, com investimentos abundantes da região”, afirma.
Imóveis
Isso acontece no mesmo momento que novos moradores chegam ao bairro. As obras de dois novos residenciais estão em andamento. Um deles, o Residencial Tordesilhas. A construção das casas foi iniciada em meados de abril e deve ficar pronta até outubro de 2014. Ao todo serão 144 unidades habitacionais. “A maioria está vendida”, afirma o engenheiro responsável, Rik Charles Schroeder. Segundo ele existe a possibilidade de se construir no futuro o Tordesilhas 2. “O Vila Mariza é uma das regiões mais promissoras da cidade”, completa Pinheiro.
Integração com a comunidade é a base para educação e saúde de qualidade
Fundada em 1969, a Emeb Fausta Rath atende alunos do maternal à 9ª série e se destaca pelas notas 5,8 para séries iniciais e 4,5 para séries finais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Lembrando que a meta nacional é de 5,0 para séries iniciais e 3,8 para sérias finais, a auxiliar de direção Márcia Aparecida Rafaele de Oliveira atribui o bom conceito à integração da escola e comunidade e aos projetos desenvolvidos dentro da escola. “Aqui é muito tranquilo, não temos problemas graves de indisciplina ou evasão”, explica.
Falta de vagas não é problema na escola. “Sobram vagas, tanto, que recebemos alunos de outros bairros. Estamos dando conta e buscando a ampliação do nosso espaço, especialmente no maternal”, acrescenta.
A professora Débora Rosa Linz, 23 anos, é exemplo de como a escola e a comunidade andam juntas. Ela mora há 12 anos no bairro e foi aluna da escola onde leciona hoje. “Eu me sinto em casa aqui, é uma grande família. Eu me sinto valorizada por trabalhar. Estou retribuindo o conhecimento que recebi”, declara.
Saúde
A aposentada Maria dos Prazeres de Paula, 70 anos, realiza as suas consultas médicas e agendamento de exames na Unidade de Saúde do bairro. Para ela, o atendimento no local é de qualidade e perto de casa. “Eles são muito atenciosos”, declara.
A unidade do Vila Mariza existe há 29 anos e conta na equipe com um médico, enfermeira, duas técnicas de enfermagem e seis agentes de saúde. Com o crescimento do bairro, a expectativa é que uma segunda unidade de saúde seja construída no bairro, próximo à Avenida das Torres.
Equipes esportivas do Vila Mariza garantem o lazer
O lazer no Vila Mariza fica por conta das atividades esportivas do bairro. É no Estádio João Maria de Lima Altos da Vila, que conta com dois campos de futebol, playground e academia da terceira idade. A manutenção do espaço é feita pela associação dos moradores do bairro. “A gente arca com 90% das despesas de manutenção”, afirma o presidente Célio Andrade.
O espaço também serviu de cenário para rodadas dos Jogos Comunitários de Lages (Jocol). O Vila Mariza possui atualmente três times de futebol: o São José, Juvenil e Associação Atlética Altos da Vila.
Mariano Andrade é quem organiza a Associação. Segundo ele o trabalho é voluntário e o objetivo é valorizar o nome da equipe e do bairro nas competições.Este ano a equipe ficou com a sétima colocação da série B do futebol de campo do Jocol.
Sem qualquer remuneração pelo trabalho, Mariano explica que é por prazer que ele cuida da equipe e organiza o grupo. “Eu participo disso há mais de 30 anos. Antes jogando, agora na parte de organização. É uma satisfação ver os troféus que as equipes do bairro conquistam, isso que me incentiva”, declara.
Encerrado o Jocol
Mariano adianta que agora o trabalho é de reforma do gramado, mas as competições não param. A equipe está confirmada como participante do Campeonato de Futebol Amador de Lages e dos jogos da Liga Serrana. “O nosso bairro não tem muita atração nessa parte de lazer. Então é bom promover isso, reunir os jovens. Enquanto estão no esporte, não estão na rua fazendo o que não devem”, completa.
Fotos:Joana Costa
Desde a década de 1980, a família do empresário Leonardo Vargas, de 26 anos, mantém empresa de fabricação de palets no Vila Mariza. Porém, percebendo que o bairro vem se desenvolvendo economicamente, o jovem empresário viu que é a hora de ampliar os negócios da família. “Fizemos um estudo de mercado e vimos que esse é o momento certo para crescer”, afirma. Há cinco meses, ele e a esposa, Morgana, abriram as portas de uma loja de materiais de construção no Vila Mariza. “Está saindo o shopping, os condomínios. Aqui é uma região que tende a crescer, por isso resolvi investir”, explica.
Leonardo destaca que o bom relacionamento com a comunidade se mantém. “Aqui a gente conhece todo mundo, chama cada cliente pelo nome”, conta, lembrando que a intenção é no futuro abrir um centro comercial na região. “Queremos trazer uma farmácia, casa lotérica ou banco. A região vai crescer e precisar disso”.
Leonardo é exemplo de novos negócios do bairro. O presidente da associação de moradores, Célio Andrade, conta que o Vila Mariza tem chamado atenção de empresários. “Vai vir o shopping, com expectativa de gerar em torno de dois mil empregos e certamente vai absorver mão de obra daqui. Isso trouxe outras coisas. Temos empresas que abriram há pouco tempo, desde posto de gasolina, ferro velho, comércio de madeiras, até restaurante”, enumera.
A área industrial, à margem da BR-282, é outro fator positivo. O secretário de Desenvolvimento Econômico Luis Carlos Pinheiro Filho informa que um novo grande investimento na região será a instalação da sede do Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) no local. “O bairro está bem localizado e há tendência de crescimento grande, com investimentos abundantes da região”, afirma.
Imóveis
Isso acontece no mesmo momento que novos moradores chegam ao bairro. As obras de dois novos residenciais estão em andamento. Um deles, o Residencial Tordesilhas. A construção das casas foi iniciada em meados de abril e deve ficar pronta até outubro de 2014. Ao todo serão 144 unidades habitacionais. “A maioria está vendida”, afirma o engenheiro responsável, Rik Charles Schroeder. Segundo ele existe a possibilidade de se construir no futuro o Tordesilhas 2. “O Vila Mariza é uma das regiões mais promissoras da cidade”, completa Pinheiro.
Integração com a comunidade é a base para educação e saúde de qualidade
Fundada em 1969, a Emeb Fausta Rath atende alunos do maternal à 9ª série e se destaca pelas notas 5,8 para séries iniciais e 4,5 para séries finais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Lembrando que a meta nacional é de 5,0 para séries iniciais e 3,8 para sérias finais, a auxiliar de direção Márcia Aparecida Rafaele de Oliveira atribui o bom conceito à integração da escola e comunidade e aos projetos desenvolvidos dentro da escola. “Aqui é muito tranquilo, não temos problemas graves de indisciplina ou evasão”, explica.
Falta de vagas não é problema na escola. “Sobram vagas, tanto, que recebemos alunos de outros bairros. Estamos dando conta e buscando a ampliação do nosso espaço, especialmente no maternal”, acrescenta.
A professora Débora Rosa Linz, 23 anos, é exemplo de como a escola e a comunidade andam juntas. Ela mora há 12 anos no bairro e foi aluna da escola onde leciona hoje. “Eu me sinto em casa aqui, é uma grande família. Eu me sinto valorizada por trabalhar. Estou retribuindo o conhecimento que recebi”, declara.
Saúde
A aposentada Maria dos Prazeres de Paula, 70 anos, realiza as suas consultas médicas e agendamento de exames na Unidade de Saúde do bairro. Para ela, o atendimento no local é de qualidade e perto de casa. “Eles são muito atenciosos”, declara.
A unidade do Vila Mariza existe há 29 anos e conta na equipe com um médico, enfermeira, duas técnicas de enfermagem e seis agentes de saúde. Com o crescimento do bairro, a expectativa é que uma segunda unidade de saúde seja construída no bairro, próximo à Avenida das Torres.
Equipes esportivas do Vila Mariza garantem o lazer
O lazer no Vila Mariza fica por conta das atividades esportivas do bairro. É no Estádio João Maria de Lima Altos da Vila, que conta com dois campos de futebol, playground e academia da terceira idade. A manutenção do espaço é feita pela associação dos moradores do bairro. “A gente arca com 90% das despesas de manutenção”, afirma o presidente Célio Andrade.
O espaço também serviu de cenário para rodadas dos Jogos Comunitários de Lages (Jocol). O Vila Mariza possui atualmente três times de futebol: o São José, Juvenil e Associação Atlética Altos da Vila.
Mariano Andrade é quem organiza a Associação. Segundo ele o trabalho é voluntário e o objetivo é valorizar o nome da equipe e do bairro nas competições.Este ano a equipe ficou com a sétima colocação da série B do futebol de campo do Jocol.
Sem qualquer remuneração pelo trabalho, Mariano explica que é por prazer que ele cuida da equipe e organiza o grupo. “Eu participo disso há mais de 30 anos. Antes jogando, agora na parte de organização. É uma satisfação ver os troféus que as equipes do bairro conquistam, isso que me incentiva”, declara.
Encerrado o Jocol
Mariano adianta que agora o trabalho é de reforma do gramado, mas as competições não param. A equipe está confirmada como participante do Campeonato de Futebol Amador de Lages e dos jogos da Liga Serrana. “O nosso bairro não tem muita atração nessa parte de lazer. Então é bom promover isso, reunir os jovens. Enquanto estão no esporte, não estão na rua fazendo o que não devem”, completa.
Fotos:Joana Costa
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