Ascurra, 06/03/2014 Correio Otaciliense 
O veículo da secretaria da saúde teve perca total / Foto: Julliano Ceruti/De tudo um pouco SC
               
     
   
 
Na tarde de terça-feira, 25, por volta das 17h20min, o 
veículo Grand Livina, da secretaria de saúde de Otacílio Costa, se 
envolveu em um acidente quando retornava de Joinville.  A colisão com um
 Celta, placas de Santana da Paraíba, estado de São Paulo, por pouco não
 se transformou em uma tragédia. A batida aconteceu próximo à ponte que 
divide os municípios de Ascurra e Rodeio, na BR-470. Devido o acidente o
 trânsito naquele trecho ficou paralisado por 40 minutos.
No carro da secretaria de saúde, além do condutor, João Orestes 
Setti, 55, estavam também mais quatro ocupantes, são eles: Vanda Abreu 
(64), Maria Lucia dos Santos Fuck (58) e os adolescentes Jaison dos 
Santos Fuck e Murilo Ramos Abreu.
Além do motorista, Vanda e Lucia, sofreram ferimentos leves e foram
 encaminhados ao Hospital Oase na cidade de Timbó. Os outros dois 
ocupantes nada sofreram.
Vanda conta que foi a primeira a se retirar do carro, em seguida 
ajudou os demais ocupantes saírem do automóvel. “Depois vi o motorista 
do outro carro caído no meio da pista. Conversei com ele, ele queria 
água, mas não dei. Então esperamos o socorro chegar. Graças a Deus 
estamos todos bem”, analisou.
Segundo João, eles estavam vindo, sentido a Rio do Sul, quando de 
repente viu o celta vindo ao seu encontro, foi questão de segundos.  Ele
 imagina que o outro veículo, para não bater atrás de um caminhão que 
vinha a sua frente, invadiu a pista contraria, ocasionando a batida.  
“Ele ultrapassou em cima da ponte e na curva, que era muita acentuada. 
Foi como um piscar de olho, eu tentei tirar pro lado, mas foi 
inevitável, ele acabou batendo na lateral em que eu estava”, relatou o 
motorista, analisando que se o outro veículo fosse um pouco maior, todos
 poderiam ter morrido. “Talvez se fosse um carro um pouco maior, eu não 
estaria aqui para contar como foi o acidente”, observou. O motorista 
relata ainda que o carro em que estavam ficou a 2 metros de cair no rio.
 “O que nos segurou foi o guard-rail, por muito pouco não caímos na 
água”, lembrou assustado.
Ele conta ainda, que estava viajando em uma velocidade entre 70 a 
80 quilômetros por hora. “Sempre ando nessa velocidade, nunca faço 
ultrapassagem indevida. Inclusive é difícil eu efetuar uma 
ultrapassagem”, destacou.
João afirma que momento da batida pensou que tinha morrido. Depois 
que ele percebeu que estava vivo pensou que estava dentro da água, 
devido ao pó produzido pelo air bag. “Meu pé havia ficado prensando. 
Depois que conseguir sair, pedi a todos para que ficássemos juntos. 
Quando o bombeiro chegou, eu as duas mulheres fomos para o hospital. E 
dois meninos que não haviam sofrido ferimentos ficaram aguardando o 
guincho”, contou João.
Os otacilienses tiveram apenas escoriações leves, João e as outras 
duas mulheres foram liberados ainda na noite de terça-feira. “Eu tinha 
levado dois pacientes em Joinville e dois em Curitiba para consultar. No
 momento do acidente voltávamos de Joinville com destino a Otacílio 
Costa”, informou o motorista.
Otaciliense nunca tinha se envolvido em acidente anteriormente 
João é motorista da secretaria de saúde há doze anos. Ele observa 
que nunca tinha passado por uma situação como essa anteriormente. Mesmo 
depois do susto ele adianta que na próxima semana já pretende voltar à 
atividade.
O homem diz ainda que não culpa o outro motorista, sem saber a 
versão do mesmo. “Eu queria saber o que aconteceu com ele, e como ele 
está. Às vezes pode ter dormido no volante, ou tenha tido um mal 
súbito”, imagina.
O condutor do Celta, Anderson Borges, 27, que havia ficado preso as
 ferragens e sofreu ferimentos mais graves, foi conduzido pelo SAMU de 
Indaial ao Hospital Beatriz Ramos de Indaial.
O gerente de transportes da secretaria de saúde, Nildo Moraes, o 
“Serraria”, salienta que o que salvou os otacilienses, foi o airbag e o 
cinto de segurança. “Ainda bem que todos estavam com o cinto de 
segurança, pois todos ficaram com a marca do cinto. Por isso deixo o 
recado para as pessoas que viajam através da secretaria, que sempre 
utilizem o cinto, pois não estamos livres de nos envolvermos em um 
acidente, mesmo tomando todo o cuidado”, orientou Serraria. 
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