A Defesa Civil de Lages conta com apoio do Exército, através do 10°
BEC e da Polícia Militar, pois a situação está se tornando grave, disse o
coordenador Adilson Paneck em entrevista na Rádio Guri, às 20h40 desta
sexta-feira.
Rio Carahá fora da caixa, entre o Caça e Habitação
Desde a quarta-feira (25) até a noite de sexta já havia chovido 180mm
de chuva. “Falta 60 cm para chegar à marca atingida durante a enchente
de 1984 na Usina Caveiras, que foi a maior da história de Lages”,
destacou Paneck.
Morro Grande
Na noite de sexta-feira equipes de socorro se deslocaram para o Morro
Grande, onde no chamado Beco dos Carroceiros havia chegado a informação
de desmoronamento e a necessidade da retirada de 30 famílias.
Acesso Norte
Outra situação de risco foi relatada no Acesso Norte (saída para
Curitiba), onde teve deslizamento de terras em um barranco, deixando a
Avenida Juscelino Kubitschek em meia pista.
Habitação
Na Habitação, no chamado Beco das Bracatingas também houve a
necessidade de remoção de 13 famílias, enquanto no Gethal/Passo Fundo
foram cinco famílias retiradas, pois a água invadiu suas residências.
Plano
Pelo Plano de Contingenciamento da Defesa Civil, tudo estava
preparado, com três abrigos preparados, sendo dois nos CAICs e um no
Ginásio Jones Minosso. Algumas dessas famílias preferiam ir para casa de
parentes, informou o coordenador. De acordo com o planejado, a
Assistência Social do município já providenciou cozinhas e alimentação
nos abrigos.
Interdição
Mesmo se a chuva parar no sábado, como prevê a meteorologia o Rio
Caveiras vai continuar enchendo, e cada vez mais vai represar o Rio
Carahá. Tanto que na noite de sexta-feira Avenida Belisário Ramos foi
interditada para o tráfego de veículos no trecho entre o Caça e a ponte
da Habitação.
Fotos: Biguá
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