segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Emplacamento de máquinas agrícolas é prorrogado por mais dois anos

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Brasília, 05/01/2015 Correio Otaciliense/Câmara dos Deputados
 
 
Após muita pressão dos deputados e senadores que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou na última sexta-feira (19), no Diário Oficial da União, resolução que prorroga por mais dois anos – e não apenas um, como era aguardado – o prazo de emplacamento de máquinas agrícolas. A decisão foi comemorada pelo deputado federal Celso Maldaner, grande defensor do fim da exigência no Congresso Nacional. "Com a decisão, ganhamos tempo até 1º de janeiro de 2017 para buscar uma solução definitiva e acabar de vez com esta cobrança, que onera o nosso produtor rural e não traz mais segurança para nossas estradas, pelo contrário", expressa Maldaner. 

Hoje, estima-se que as despesas com licenciamento, emplacamento, seguro obrigatório e a compra de itens de segurança, como cinto de segurança e extintores, correspondam a 3% do valor da máquina. Levando em conta que um trator custa cerca de R$ 500 mil, o prejuízo para o bolso do agricultor pode chegar a R$ 15 mil ao ano. "Entendemos que o maquinário agrícola é instrumento de trabalho, e não pode ser onerado como se fosse veículo de passeio. Trata-se de uma cobrança arbitrária e indevida, sobretudo para os pequenos produtores, que adquiriram seu trator com juros subsidiados, por meio do Programa Mais Alimentos. Precisamos acabar de vez com esta incoerência e este retrocesso", afirma o deputado. 
 
De acordo com Maldaner, uma grande vitória rumo ao fim da exigência já foi conquistada com a recente aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 124/2013, do senador Blairo Maggi, que propõe a suspensão da resolução do Contran que prevê o emplacamento. A matéria será apreciada agora pelo Plenário do Senado. Se aprovada, seguirá para análise da Câmara. 

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