Um dos acusados de matar família Szczepanik, nos Estados Unidos, pode receber pena de morte
“Espero que a justiça seja feita com todos os envolvidos no crime”, diz um dos filhos de Vanderlei e Jaqueline Szczepanik, Darcy Sady Costa Klein, que mora no bairro Jardim Panorâmico, em Lages. O crime ocorreu em dezembro de 2009, na cidade de Omaha, que fica no estado de Nebrasca, nos Estados Unidos da América (EUA). O julgamento começou na semana passada e vai terminar daqui três semanas.
Klein conta que dos 97 jurados, 61 já conheciam o caso, antes de participar do júri.
Segundo informações do site Brazilian Times, o juiz Thomas Otepka disse que os jurados serão os responsáveis em decidir o futuro de José Carlos, inclusive o grau da culpa.
Investigações da polícia dos EUA mostraram que o mentor do crime foi o brasileiro que na época, era ex-empregado da família, José Carlos Coutinho, 36 anos.
Ele é natural de Ipaba, que fica em Minas Gerais, e é acusado de triplo homicídio, já que teria matado Vanderlei, sua esposa Jaqueline e o filho do casal, Christopher, 7 anos. De acordo com os promotores do caso, o mineiro e dois amigos, teriam assassinado, esquartejado os três corpos, guardado os pedaços em um saco e jogado dentro do rio Missouri.
Os amigos de Coutinho que teriam participado do crime são Valdeir Gonçalves e Elias Lourenço, que trabalhavam como serventes de pedreiro. Patrícia Santos Oliveira (esposa de Coutinho), e Wanderlúcia Oliveira de Paiva (esposa de Gonçalves), são testemunhas chave neste julgamento.
Elas depuseram contra seus maridos, em agosto do ano passado. As duas confessaram que ouviram deles, por telefone, a confissão do assassinato da família Szczepanik. Depois disso, Gonçalves decidiu falar o que sabia sobre o caso. Ele disse aonde os corpos tinham sido jogados. Só assim, a polícia conseguiu achar a ossada da família.
Pelo fato de ter confessado, ele poderá ficar livre de ser condenado à pena de morte, mas José Carlos poderá não ter a mesma sorte. Segundo o site Brazilian Times, os promotores pedirão a pena máxima para todos os envolvidos.
As investigações mostram que os três assassinaram o patrão por estarem insatisfeitos com o pagamento que recebiam de Vanderlei. Klein conta que um dos acusados pelo crime (Elias Lourenço) foi deportado para o Brasil durante as investigações, pois não havia provas que o incriminassem.
Com isso, ele se livrou do julgamento, pois as leis brasileiras não permitem a extradição de cidadãos para serem julgados em outros países e serem condenados a penas superiores às previstas no Brasil para crimes da mesma natureza. “Esperamos que ele também seja julgado e que isso aconteça aqui no Brasil ou nos Estados Unidos”, ressalta Klein.
Fotos:Divulgação
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