Campo Belo do Sul, 23/09/2012, CLMais, por Fabiana Nonjah, com
informações do Boletim enviado à imprensa pela Polícia Militar em Lages,
do plantão da Polícia Militar em Campo Belo do Sul e do IGP em Lages
O assassinato do casal Jaime José Ferreira de Morais e Terezinha
Ribeiro de Morais, os dois de 54 anos de idade, ainda é um mistério que
intriga moradores da localidade Mato Queimado, no interior de Campo Belo
do Sul, a 30 quilômetros do Centro de Campo Belo e a aproximadamente
115 quilômetros do Centro de Lages. Os corpos foram encontrados na
residência do casal, perto das 17h30min deste sábado (22), por Gibrail
Tadeu Ferreira de Morais, de 53 anos, irmão de Jaime.
A dez metros da casa, policiais militares já avistaram o corpo do
homem, de bruços no assoalho. A cabeça dele estava ferida,
aparentemente, por um tiro que saiu pela parte posterior. Existia uma
grande mancha de sangue, já seco. O corpo da esposa dele estava na área
da residência, também de bruços e rígido.
A Polícia Militar acionou a Polícia Civil, depois de verificar que
nenhum suspeito estava nas proximidades e de tomar os cuidados
necessários à preservação do local do crime.
Alguns vizinhos foram ouvidos, mas ninguém percebeu nenhum fato
diferente da rotina da comunidade, como suspeitos ou barulho de tiros.
A porta da casa e as gavetas da pia da cozinha estavam abertas. O
quarto do casal também estava revirado e, sobre a mesa, foi deixado um
relógio. Por isso, a polícia trabalha inicialmente com a hipótese de
latrocínio (quando, para consumar o roubo, a violência empregada pelo
agente causa a morte da vítima).
A Polícia Militar em Campo Belo do Sul relata que os três filhos do
casal residem em Florianópolis e chegaram ao município neste domingo
(23), para sepultar os pais. Os corpos só foram liberados pelo Instituto
Geral de Perícias (IGP) em Lages, por volta das 14h50min. A família
fará o sepultamento ainda neste domingo, sem velório, porque existe a
suspeita de que a morte do casal tenha acontecido no final da tarde da
última sexta-feira (21).
Ainda neste domingo, policiais militares voltaram no local do crime,
onde colheram informações da falta de alguns equipamentos da
propriedade. Eles também ouviram familiares e devem repassar seus
relatos à Polícia Civil, que não faz plantão no município e, só volta a
trabalhar no caso nesta segunda-feira (24).
Além de se dedicar à agricultura, Jaime era motorista do transporte
escolar de Campo Belo do Sul. Segundo a Polícia Militar, ele teria
trabalhado normalmente na sexta-feira (21).
O Instituto Geral de Perícias informou às 16h25min, que a causa da
morte de Jaime foi traumatismo craniano causado por um tiro,
provavelmente de espingarda. A bala não estava alojada em sua cabeça,
apenas estilhaços foram retirados.
O laudo atestou que Terezinha morreu degolada. A suspeita é de que
tenha sido por um facão ou outra arma branca grande e sem serra, pela
gravidade do ferimento provocado. Ela também foi atingida por 15
facadas, mas a maioria era superficial.
O enterro do casal acontece no cemitério e Campo Belo do Sul.
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