Lages, 05/11/2012, Correio Lageano, por Susana
Küster
Ciclofaixa foi implantada na avenida que está recebendo muretas para proteção dos ciclistas
A Secretaria de Obras colocou tachões na avenida Belizário Ramos, no trecho que fica entre a rua Matheus Junqueira e a avenida Duque de Caxias para delimitar um espaço para os ciclistas. Agora, para dar mais segurança aos usuários da ciclofaixa, uma mureta está sendo construída.
Para o ciclista Anderson Morais Silva Pereira, a ciclofaixa é perigosa. “Eu ando bastante de bicicleta nas outras ciclovias de Lages e nas ruas, mas na que foi feita na Carahá, não tenho coragem”, comenta ele, que justifica seu medo dizendo que vários veículos caem no rio Carahá e, em algum acidente deste, pode empurrar um ciclista junto.
De acordo com a Secretaria de Obras, a mureta que está sendo construída é para proteção dos ciclistas, tornando-se uma forma de contenção do alargamento da ciclofaixa.
Esta melhoria na avenida faz parte do projeto de revitalização daquele trecho da via, que já contemplou obras de drenagem, pavimentação asfáltica e também com a expansão da rede de saneamento básico.
O projeto de revitalização, executado pela prefeitura, compreende pista de um metro de largura para a ciclofaixa, duas faixas de rolamento, uma com 3,30 metros e outra com 3,50 metros de largura, e mais uma faixa de estacionamento com 2,20 metros de largura.
Ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota
Ciclovia: espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física, isolando os ciclistas dos veículos e pedestres. Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso.
Exemplo de ciclovia em Lages é a da Dom Pedro II. Depois que a avenida Duque de Caxias for revitalizada, também terá uma ciclovia que ficará no meio da via, em espaço delimitado.
Ciclofaixa: quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”. Indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz, é muito mais barata que a ciclovia, pois utiliza a estrutura viária existente. Em Lages, há ciclofaixa na Humberto de Campos e Belizário Ramos.
Ciclorrota: significa um caminho, sinalizado ou não, que represente a rota recomendada para o ciclista chegar onde deseja. Representa efetivamente um trajeto, não uma faixa da via ou um trecho segregado, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias. Em Lages não tem nenhuma ciclorrota.
Em São Paulo, foi realizado um mapeamento de rotas para ciclistas, que tem servido de base para as ciclorrotas mais recentes no Brasil.
Fonte: www.vadebike.org,
Foto:Susana Küster
Ciclofaixa foi implantada na avenida que está recebendo muretas para proteção dos ciclistas
A Secretaria de Obras colocou tachões na avenida Belizário Ramos, no trecho que fica entre a rua Matheus Junqueira e a avenida Duque de Caxias para delimitar um espaço para os ciclistas. Agora, para dar mais segurança aos usuários da ciclofaixa, uma mureta está sendo construída.
Para o ciclista Anderson Morais Silva Pereira, a ciclofaixa é perigosa. “Eu ando bastante de bicicleta nas outras ciclovias de Lages e nas ruas, mas na que foi feita na Carahá, não tenho coragem”, comenta ele, que justifica seu medo dizendo que vários veículos caem no rio Carahá e, em algum acidente deste, pode empurrar um ciclista junto.
De acordo com a Secretaria de Obras, a mureta que está sendo construída é para proteção dos ciclistas, tornando-se uma forma de contenção do alargamento da ciclofaixa.
Esta melhoria na avenida faz parte do projeto de revitalização daquele trecho da via, que já contemplou obras de drenagem, pavimentação asfáltica e também com a expansão da rede de saneamento básico.
O projeto de revitalização, executado pela prefeitura, compreende pista de um metro de largura para a ciclofaixa, duas faixas de rolamento, uma com 3,30 metros e outra com 3,50 metros de largura, e mais uma faixa de estacionamento com 2,20 metros de largura.
Ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota
Ciclovia: espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física, isolando os ciclistas dos veículos e pedestres. Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de concreto ou outro isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso.
Exemplo de ciclovia em Lages é a da Dom Pedro II. Depois que a avenida Duque de Caxias for revitalizada, também terá uma ciclovia que ficará no meio da via, em espaço delimitado.
Ciclofaixa: quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”. Indicada para vias onde o trânsito motorizado é menos veloz, é muito mais barata que a ciclovia, pois utiliza a estrutura viária existente. Em Lages, há ciclofaixa na Humberto de Campos e Belizário Ramos.
Ciclorrota: significa um caminho, sinalizado ou não, que represente a rota recomendada para o ciclista chegar onde deseja. Representa efetivamente um trajeto, não uma faixa da via ou um trecho segregado, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias. Em Lages não tem nenhuma ciclorrota.
Em São Paulo, foi realizado um mapeamento de rotas para ciclistas, que tem servido de base para as ciclorrotas mais recentes no Brasil.
Fonte: www.vadebike.org,
Foto:Susana Küster
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