Correia Pinto, 15/01/2013 ,Correio Lageano, por Suzani Rovaris
Volni e Andrei eram amigos inseparáveis, até que um grave acidente provocou a morte de ambos
Mais de mil pessoas compareceram ao velório dos dois jovens que morreram em um grave acidente na noite de domingo. Volni da Silva Antunes dos Santos e Andrei Rodrigues Moraes moravam em Correia Pinto e faziam parte de famílias tradicionais, apaixonados pela vida campeira.
Toda a comunidade de Correia Pinto se comoveu com a morte dos jovens que eram membros do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tropeiros da Querência. O velório foi realizado no Ginásio Municipal de Esportes, onde as pessoas foram prestar as suas homenagens.
Volni e Andrei não tinham qualquer parentesco, mas desde pequenos eram muito amigos. Os dois faziam parte de famílias que nutriam essa mesma amizade, passada de geração em geração e que moram em localidades muito próximas, Cerro Pelado (divisa com São José do Cerrito) e Fazenda dos Wolff.
Mesmo abalado, o pai adotivo de Volni, Hélio Mendonça, conta um pouco da vida do filho. “Era muito educado, trabalhador, nunca criou problema com ninguém, gostava de se reunir com os amigos e tinha orgulho da pele morena”. Ele conta que Volni era religioso e ia às missas com frequência, além de ser um apaixonado pela tradição gaúcha. “Dificilmente faltava nos rodeios, bailes e festas campeiras da região”.
Após a morte da mãe, “Tio Voni”, como era chamado, foi adotado por Mendonça com cerca de três anos. Aos 25, tinha dois cursos técnicos concluídos e trabalhava na empresa Madebampi. “Era uma pessoa confiável, fazia o pagamento de todos os funcionários da empresa”, completa o pai.
Com a mesma dor no peito, o tio de Andrei, Edelvane Córdova, também fala sobre o sobrinho. “É muito fácil falar do Andrei porque era uma pessoa muito responsável e tinha ânsia de crescer profissionalmente”. Andrei tinha 22 anos e cursava a faculdade de Engenharia de Produção. Trabalhava havia três anos na Klabin, tinha carro próprio e estava finalizando a compra de um apartamento.
O carinho pela família e pelos amigos era sua maior qualidade, como aponta Córdova. No tempo livre, Andrei ajudava os avós no sítio, ficava com a família e os amigos e escrevia poesias. Um dia antes da morte, o jovem apresentou uma de suas criações no torneio de laço em São José do Cerrito. “Foi uma perda lastimável. Esses jovens não mereciam um destino como esse”, conclui.
Acidente provocado por ultrapassagem indevida
De acordo com informações apuradas pelo portal CLMais, o acidente que provocou a morte de Volni da Silva Antunes dos Santos e Andrei Rodrigues Moraes ocorreu às 20h30min de domingo, no KM-24,1, em São José do Cerrito (perto do antigo britador do 10º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) de Lages.
Os dois retornavam em uma caminhonete Ford Ranger, placas de Florianópolis, do torneio de laço que aconteceu durante o fim de semana, em São José do Cerrito. Andrei era o motorista.
O veículo colidiu frontalmente com um caminhão Ford Cargo, placas de Braço do Norte, conduzido por José Lucas Ribeiro, de 35 anos, morador de São Joaquim. No caminhão ainda estavam Cláudia Aparecida Silva, de 21 anos, e uma criança de um ano. Dos três ocupantes, Cláudia sofreu lesões leves.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão teria invadido a pista contrária em local proibido e colidido com a Ford Ranger.
Foto:Suzani Rovaris
Volni e Andrei eram amigos inseparáveis, até que um grave acidente provocou a morte de ambos
Mais de mil pessoas compareceram ao velório dos dois jovens que morreram em um grave acidente na noite de domingo. Volni da Silva Antunes dos Santos e Andrei Rodrigues Moraes moravam em Correia Pinto e faziam parte de famílias tradicionais, apaixonados pela vida campeira.
Toda a comunidade de Correia Pinto se comoveu com a morte dos jovens que eram membros do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tropeiros da Querência. O velório foi realizado no Ginásio Municipal de Esportes, onde as pessoas foram prestar as suas homenagens.
Volni e Andrei não tinham qualquer parentesco, mas desde pequenos eram muito amigos. Os dois faziam parte de famílias que nutriam essa mesma amizade, passada de geração em geração e que moram em localidades muito próximas, Cerro Pelado (divisa com São José do Cerrito) e Fazenda dos Wolff.
Mesmo abalado, o pai adotivo de Volni, Hélio Mendonça, conta um pouco da vida do filho. “Era muito educado, trabalhador, nunca criou problema com ninguém, gostava de se reunir com os amigos e tinha orgulho da pele morena”. Ele conta que Volni era religioso e ia às missas com frequência, além de ser um apaixonado pela tradição gaúcha. “Dificilmente faltava nos rodeios, bailes e festas campeiras da região”.
Após a morte da mãe, “Tio Voni”, como era chamado, foi adotado por Mendonça com cerca de três anos. Aos 25, tinha dois cursos técnicos concluídos e trabalhava na empresa Madebampi. “Era uma pessoa confiável, fazia o pagamento de todos os funcionários da empresa”, completa o pai.
Com a mesma dor no peito, o tio de Andrei, Edelvane Córdova, também fala sobre o sobrinho. “É muito fácil falar do Andrei porque era uma pessoa muito responsável e tinha ânsia de crescer profissionalmente”. Andrei tinha 22 anos e cursava a faculdade de Engenharia de Produção. Trabalhava havia três anos na Klabin, tinha carro próprio e estava finalizando a compra de um apartamento.
O carinho pela família e pelos amigos era sua maior qualidade, como aponta Córdova. No tempo livre, Andrei ajudava os avós no sítio, ficava com a família e os amigos e escrevia poesias. Um dia antes da morte, o jovem apresentou uma de suas criações no torneio de laço em São José do Cerrito. “Foi uma perda lastimável. Esses jovens não mereciam um destino como esse”, conclui.
Acidente provocado por ultrapassagem indevida
De acordo com informações apuradas pelo portal CLMais, o acidente que provocou a morte de Volni da Silva Antunes dos Santos e Andrei Rodrigues Moraes ocorreu às 20h30min de domingo, no KM-24,1, em São José do Cerrito (perto do antigo britador do 10º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) de Lages.
Os dois retornavam em uma caminhonete Ford Ranger, placas de Florianópolis, do torneio de laço que aconteceu durante o fim de semana, em São José do Cerrito. Andrei era o motorista.
O veículo colidiu frontalmente com um caminhão Ford Cargo, placas de Braço do Norte, conduzido por José Lucas Ribeiro, de 35 anos, morador de São Joaquim. No caminhão ainda estavam Cláudia Aparecida Silva, de 21 anos, e uma criança de um ano. Dos três ocupantes, Cláudia sofreu lesões leves.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão teria invadido a pista contrária em local proibido e colidido com a Ford Ranger.
Foto:Suzani Rovaris
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