Lages, 05 e 06/01/2013, Correio Lageano
As estruturas ameaçam cair colocando em risco segurança dos pedestres
Construído na década de 60 o edifício do tradicional condomínio Inco, na esquina das ruas Nereu Ramos e Correia Pinto, em Lages, sentiu ontem a ação do tempo. Pelo menos oito das 84 venezianas de alumínio apresentavam perigo, mas somente duas foram retiradas. Elas corriam o risco de cair sobre pedestres e veículos.
O prédio é um do mais antigos de Lages, com mais de quatro pavimentos, possui 12 apartamentos e uma sala comercial que abriga o Banco Mercantil no térreo. A calçada numa das laterais foi isolada, mas mesmo assim oferecia risco iminente.
O fiscal de obras da Secretaria do Planejamento (Seplan) Caetano Palma notificou o diretor da empresa Adcon, que administra o condomínio, Jonas Moreira. Na notificação determinou que providências com prazo imediato fossem tomadas eliminando o perigo. Dois agentes da Defesa Civil acompanharam a visita e também notificaram Moreira.
Moreira disse que as notificações foram apenas formalizações, pois já tinha em “atitude emergencial” promovido o isolamento da calçada e tentava resolver o problema. Comentou ainda que num segundo ato procurou um profissional para executar o trabalho. “Soube do problema pela manhã. É difícil encontrar um trabalhador que faça esse tipo de serviço, ainda mais na parte externa do edifício”, argumenta.
A retirada das duas venezianas verticais de alumínio pesando cerca de um quilo e medindo 2,10 metros foi feita ontem mesmo, seguindo orientação do Seplan e da Defesa Civil. As janelas com as peças danificadas estão localizadas na lateral da rua Correia Pinto e a calçada precisou ser interdidata com faixas, atrapalhando quem passava a pé.
Ação emergencial
Airton Ramos da Silva, de 40 anos, fez o levantamento das placas que precisavam ser retiradas. Ele examinou a situação para ver qual tipo de material e equipamento de segurança deveria usar. “Faço isso há muito tempo e não tenho receio de cair”, disse Airton. “Estudei o prédio por fora. Fazer os reparos por dentro não tem condições”, analisa. “Só duas estavam muito danificadas. Semana que vem as restantes com danos serão retiradas”, completa.
O administrador do condomínio, adiantou que nesse fim de semana vai convocar assembleia com os moradores para decidir se as venezianas serão totalmente retiradas ou substituídas. Desde que foram colocadas há mais de 50 anos as peças que protegem do sol nunca foram reparadas. A retirada alterou a estética do prédio e, por isso, a definição do que vai ser feito terá que ser rápida.
Fotos: Begair Godóy
As estruturas ameaçam cair colocando em risco segurança dos pedestres
Construído na década de 60 o edifício do tradicional condomínio Inco, na esquina das ruas Nereu Ramos e Correia Pinto, em Lages, sentiu ontem a ação do tempo. Pelo menos oito das 84 venezianas de alumínio apresentavam perigo, mas somente duas foram retiradas. Elas corriam o risco de cair sobre pedestres e veículos.
O prédio é um do mais antigos de Lages, com mais de quatro pavimentos, possui 12 apartamentos e uma sala comercial que abriga o Banco Mercantil no térreo. A calçada numa das laterais foi isolada, mas mesmo assim oferecia risco iminente.
O fiscal de obras da Secretaria do Planejamento (Seplan) Caetano Palma notificou o diretor da empresa Adcon, que administra o condomínio, Jonas Moreira. Na notificação determinou que providências com prazo imediato fossem tomadas eliminando o perigo. Dois agentes da Defesa Civil acompanharam a visita e também notificaram Moreira.
Moreira disse que as notificações foram apenas formalizações, pois já tinha em “atitude emergencial” promovido o isolamento da calçada e tentava resolver o problema. Comentou ainda que num segundo ato procurou um profissional para executar o trabalho. “Soube do problema pela manhã. É difícil encontrar um trabalhador que faça esse tipo de serviço, ainda mais na parte externa do edifício”, argumenta.
A retirada das duas venezianas verticais de alumínio pesando cerca de um quilo e medindo 2,10 metros foi feita ontem mesmo, seguindo orientação do Seplan e da Defesa Civil. As janelas com as peças danificadas estão localizadas na lateral da rua Correia Pinto e a calçada precisou ser interdidata com faixas, atrapalhando quem passava a pé.
Ação emergencial
Airton Ramos da Silva, de 40 anos, fez o levantamento das placas que precisavam ser retiradas. Ele examinou a situação para ver qual tipo de material e equipamento de segurança deveria usar. “Faço isso há muito tempo e não tenho receio de cair”, disse Airton. “Estudei o prédio por fora. Fazer os reparos por dentro não tem condições”, analisa. “Só duas estavam muito danificadas. Semana que vem as restantes com danos serão retiradas”, completa.
O administrador do condomínio, adiantou que nesse fim de semana vai convocar assembleia com os moradores para decidir se as venezianas serão totalmente retiradas ou substituídas. Desde que foram colocadas há mais de 50 anos as peças que protegem do sol nunca foram reparadas. A retirada alterou a estética do prédio e, por isso, a definição do que vai ser feito terá que ser rápida.
Fotos: Begair Godóy
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