Lages, 05 e 06/01/2013, Correio Lageano
Se as obras não iniciarem, Lages perderá os recursos do Governo Federal de mais de R$ 56 milhões
Independentemente de qualquer ação ou procedimento administrativo neste início de governo, Elizeu Mattos e Toni Duarte determinaram a criação de uma força-tarefa para permitir o início da execução do complexo da avenida Ponte Grande o mais rápido possível. Isto porque, por força de lei, se as obras não iniciarem, os quase R$ 57 milhões garantidos para o projeto, terão que retornar aos cofres do Governo Federal e não voltarão para Lages.
“Estamos correndo contra o tempo para iniciar a obra”, diz Elizeu. “Estive até no Ministério das Cidades e com a ministra Ideli para tratar desta questão e não existe outra alternativa a não ser buscar a solução para os impasses existentes, sob pena de perdermos todos os recursos”.
Ele aponta que há a necessidade do início do projeto social, bem como de desapropriação das famílias atingidas e ainda a liberação da ordem de serviço. “No mês de fevereiro temos de iniciar as obras”, alertou.
O projeto
O projeto do complexo da avenida Ponte Grande representa recursos na ordem de R$ 56.640.000,00. Além da implantação do sistema de esgoto, construção da avenida com duas pistas, o projeto prevê a implantação de 200 unidades habitacionais, para realocação das famílias que residem em áreas de risco à margens do rio Ponte Grande.
As margens serão transformadas em pistas de caminhada, ciclovias e ainda será implantado um Parque Linear. O prazo para a execução da obra é de 24 meses, contando a partir da assinatura da Ordem de Serviço.
A obra vai cortar a cidade
Com seis quilômetros de extensão, o empreendimento passará por 13 bairros, desde o Guarujá até chegar ao Caça e Tiro, atravessando ruas e outras avenidas. A transposição da avenida Ponte Grande se dará na BR-282 por meio de um viaduto, obra já prevista no projeto das marginais daquela rodovia federal.
Bairros interligados
•Guarujá
•Gethal
•São Miguel
•Caravaggio
•Caça e Tiro
•Popular
•Várzea
•Ferrovia
•Habitação
•Jardim Cepar
•Santa Maria
•São Sebastião
•Dom Daniel
Três dias depois, dúvidas e um perfil diferente
“Eu solicitei apenas 16 dias para começar a dar as respostas, que hoje nem eu mesmo tenho”, Elizeu Mattos. De acordo com a Assessoria de Imprensa da prefeitura, após um processo de transição “pífio”, bastaram três dias para que a administração Elizeu Mattos e Toni Duarte chegasse à conclusão de que a “desordem predomina dentro do Executivo Municipal”.
Por isso, o prefeito solicitou a seu secretariado que até o próximo dia 15 todos apresentem um diagnóstico detalhado de suas pastas. Este relatório deverá conter os pontos positivos e negativos, assim como um balanço patrimonial e será apresentado para a comunidade na segunda quinzena deste mês.
A assessoria de Elizeu destacou, ainda, que a maior preocupação está nas contas públicas, “onde ainda não foi possível contabilizar o montante total devido, mas já se observou que a prefeitura vem gastando mensalmente cerca de R$ 2 milhões a mais do que arrecada, lembrando que a média de arrecadação é de R$ 25 milhões”.
“Esta difícil de entender como a prefeitura gasta mais do que arrecada e a cidade estar com as ruas esburacadas”, diz Elizeu, lembrando ainda o constante problema de falta de água em muitos bairros.
Reforma administrativa ainda em janeiro
A redução do número de secretarias e readequação interna de outras deve ser votada na Câmara de Vereadores no dia 15 de janeiro, às 19 horas. Entre as grandes mudanças anunciadas antes da posse (e que podem ser revistas) estão a supressão da Secretaria de Emprego e Renda, que será uma diretoria da de Desenvolvimento Econômico.
O Balcão do Cidadão, Assuntos Comunitários e Assuntos Institucionais também deixarão de existir. A intenção é cessar o déficit de R$ 2 milhões mensais. O que já é certo é que a Secretaria de Planejamento vai ser dividida em duas grandes diretorias, a de convênios e a de projetos.
Para realizar essas mudanças até dia 15, o prefeito deve enviar o projeto para a Câmara antes do dia 8 de janeiro, para que possa ser votado na data prevista. A aprovação não deve ser difícil, uma vez que Mattos possui maioria na Câmara.
Prefeitura fechada, mas atendimento está normal
Apesar da determinação de deixar as secretarias paradas até se ter um diagnóstico delas, a prefeitura está com atendimento ao público inalterado. Um balcão na entrada do Palácio da Municipalidade foi criado para resolver dúvidas da população.
A solicitação de certidões, pagamento de tributos também estão funcionando normalmente, bem como o Balão do Cidadão, na Rodoviária. As Secretarias de Saúde, Educação, Obras e Meio Ambiente também estão com o atendimento regular, das 13 horas as 19 horas.
O prefeito Elizeu Mattos (PMDB) explica que apenas os secretários e os diretores das secretarias é que estão concentrando suas atenções na elaboração do diagnóstico solicitado. “Até o próximo dia 15, os secretários e diretores de todas as secretarias e autarquias da prefeitura, vão restringir o atendimento à população justamente para poder levantar os dados dos relatórios que serão apresentados no dia 16”.
Foto: Nilton Wolff/Divulgação
Se as obras não iniciarem, Lages perderá os recursos do Governo Federal de mais de R$ 56 milhões
Independentemente de qualquer ação ou procedimento administrativo neste início de governo, Elizeu Mattos e Toni Duarte determinaram a criação de uma força-tarefa para permitir o início da execução do complexo da avenida Ponte Grande o mais rápido possível. Isto porque, por força de lei, se as obras não iniciarem, os quase R$ 57 milhões garantidos para o projeto, terão que retornar aos cofres do Governo Federal e não voltarão para Lages.
“Estamos correndo contra o tempo para iniciar a obra”, diz Elizeu. “Estive até no Ministério das Cidades e com a ministra Ideli para tratar desta questão e não existe outra alternativa a não ser buscar a solução para os impasses existentes, sob pena de perdermos todos os recursos”.
Ele aponta que há a necessidade do início do projeto social, bem como de desapropriação das famílias atingidas e ainda a liberação da ordem de serviço. “No mês de fevereiro temos de iniciar as obras”, alertou.
O projeto
O projeto do complexo da avenida Ponte Grande representa recursos na ordem de R$ 56.640.000,00. Além da implantação do sistema de esgoto, construção da avenida com duas pistas, o projeto prevê a implantação de 200 unidades habitacionais, para realocação das famílias que residem em áreas de risco à margens do rio Ponte Grande.
As margens serão transformadas em pistas de caminhada, ciclovias e ainda será implantado um Parque Linear. O prazo para a execução da obra é de 24 meses, contando a partir da assinatura da Ordem de Serviço.
A obra vai cortar a cidade
Com seis quilômetros de extensão, o empreendimento passará por 13 bairros, desde o Guarujá até chegar ao Caça e Tiro, atravessando ruas e outras avenidas. A transposição da avenida Ponte Grande se dará na BR-282 por meio de um viaduto, obra já prevista no projeto das marginais daquela rodovia federal.
Bairros interligados
•Guarujá
•Gethal
•São Miguel
•Caravaggio
•Caça e Tiro
•Popular
•Várzea
•Ferrovia
•Habitação
•Jardim Cepar
•Santa Maria
•São Sebastião
•Dom Daniel
Três dias depois, dúvidas e um perfil diferente
“Eu solicitei apenas 16 dias para começar a dar as respostas, que hoje nem eu mesmo tenho”, Elizeu Mattos. De acordo com a Assessoria de Imprensa da prefeitura, após um processo de transição “pífio”, bastaram três dias para que a administração Elizeu Mattos e Toni Duarte chegasse à conclusão de que a “desordem predomina dentro do Executivo Municipal”.
Por isso, o prefeito solicitou a seu secretariado que até o próximo dia 15 todos apresentem um diagnóstico detalhado de suas pastas. Este relatório deverá conter os pontos positivos e negativos, assim como um balanço patrimonial e será apresentado para a comunidade na segunda quinzena deste mês.
A assessoria de Elizeu destacou, ainda, que a maior preocupação está nas contas públicas, “onde ainda não foi possível contabilizar o montante total devido, mas já se observou que a prefeitura vem gastando mensalmente cerca de R$ 2 milhões a mais do que arrecada, lembrando que a média de arrecadação é de R$ 25 milhões”.
“Esta difícil de entender como a prefeitura gasta mais do que arrecada e a cidade estar com as ruas esburacadas”, diz Elizeu, lembrando ainda o constante problema de falta de água em muitos bairros.
Reforma administrativa ainda em janeiro
A redução do número de secretarias e readequação interna de outras deve ser votada na Câmara de Vereadores no dia 15 de janeiro, às 19 horas. Entre as grandes mudanças anunciadas antes da posse (e que podem ser revistas) estão a supressão da Secretaria de Emprego e Renda, que será uma diretoria da de Desenvolvimento Econômico.
O Balcão do Cidadão, Assuntos Comunitários e Assuntos Institucionais também deixarão de existir. A intenção é cessar o déficit de R$ 2 milhões mensais. O que já é certo é que a Secretaria de Planejamento vai ser dividida em duas grandes diretorias, a de convênios e a de projetos.
Para realizar essas mudanças até dia 15, o prefeito deve enviar o projeto para a Câmara antes do dia 8 de janeiro, para que possa ser votado na data prevista. A aprovação não deve ser difícil, uma vez que Mattos possui maioria na Câmara.
Prefeitura fechada, mas atendimento está normal
Apesar da determinação de deixar as secretarias paradas até se ter um diagnóstico delas, a prefeitura está com atendimento ao público inalterado. Um balcão na entrada do Palácio da Municipalidade foi criado para resolver dúvidas da população.
A solicitação de certidões, pagamento de tributos também estão funcionando normalmente, bem como o Balão do Cidadão, na Rodoviária. As Secretarias de Saúde, Educação, Obras e Meio Ambiente também estão com o atendimento regular, das 13 horas as 19 horas.
O prefeito Elizeu Mattos (PMDB) explica que apenas os secretários e os diretores das secretarias é que estão concentrando suas atenções na elaboração do diagnóstico solicitado. “Até o próximo dia 15, os secretários e diretores de todas as secretarias e autarquias da prefeitura, vão restringir o atendimento à população justamente para poder levantar os dados dos relatórios que serão apresentados no dia 16”.
Foto: Nilton Wolff/Divulgação
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