quinta-feira, 18 de abril de 2013

São Paulo 'deixa UTI' e quer voltar a ser Jason



São Paulo
São Paulo, 18/04/2013, ESPN




O São Paulo quer ter vida nova depois de ressuscitar na Copa Libertadores, ou segundo as palavras de Ney Franco: “Não sei se a palavra certa é ressuscitar, não chegamos a morrer. Ficamos na UTI, mas voltamos à normalidade.”
 


A normalidade para o time do Morumbi é continuar vivo na competição mais importante do ano. Os comandados de Ney Franco tinham tudo para protagonizar um vexame e cair logo na fase de grupos da Libertadores, mas se salvaram dos péssimos resultados anteriores com a vitória dessa quarta-feira sobre o Atlético-MG, rival do São Paulo nas oitavas de final.



Agora, alertam os são-paulinos, a história e outra. “Entramos em uma competição diferente, daqui para frente é mata-mata”, diz Ney Franco. “Mentalmente você cresce muito em situações adversas como a de hoje, quando o percentual de chance é muito baixo e você pega uma equipe como o Atlético, a melhor até aqui”, acrescenta Rogério Ceni.
 



Com apenas uma vitória, um empate e derrotas para Arsenal-ARG, The Strongest-BOL e Atlético-MG, na última rodada do grupo 3 o São Paulo teria que vencer os mineiros, até então com 100% de aproveitamento na Libertadores, sem Maicon, Jadson e Luis Fabiano e torcer por uma derrota do Strongest para o Arsenal para se classificarem. Foi o que aconteceu.



"Foi um grande jogo do nosso time, com muita luta. Batalhamos muito, brigamos na ausência de jogadores importantes. Há tempos não via o São Paulo jogar com tanta garra, dedicação. Pelo que fizemos hoje merecemos a classificação. Sabíamos que o Atlético vivia um momento melhor que o nosso. Mas tivemos alma, algo que o são-paulino queria. E as 50 mil vozes que estiveram no Morumbi levaram o São Paulo a encarar a partida dessa maneira", declara Rogério.
 



O ‘renascimento’ tricolor fez voltar à tona um velho apelido adotado pelo clube na época da conquista do tricampeonato brasileiro - 2006 a 2008 -, de Jason, inspirado no personagem de filmes de terror.
 



“Esse apelido pode ser adotado de novo porque se não me engano tem ‘Jason 1’, ‘Jason 2’, ‘Jason 3’, até 13. Tomara que seja adotado e dê certo como das outras vezes”, brincou Ney Franco.
 


Rogério também torce para que o São Paulo volte a ser o pesadelo dos rivais. “Não vejo o São Paulo como um monstro. Vejo como um time batalhador, copeiro. Espero que a gente se torne esse monstro, mas para isso precisamos batalhar bastante.”



Foto: Divulgação

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